removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 23/11/2017 - 12:34h
Pebis escreveu:
Em terra de Lula e Dilma, Bolsonaro é rei!!!! [*****] balela essa de "o Bolsonaro não entende de economia"! Lula mal sabe escrever, não entende de [*****] nenhuma, só entende de corrupção, de tirar do burguês para manter o pobre na pobreza com suas enumeras bolsas. Tudo no governo Lula foi "faz de conta", matou a fome de muita gente oferecendo migalhas eternamente, todos os pobres de antigamente hoje continuam pobres porque foram sustentados pelo dinheiro público, não progrediram, não cresceram, no governo petista só o que cresceu foi a criminalidade, do batedor de carteira até o mais "nobre" deputado. Bolsonaro tem discurso oposto ao que deu errado, logo, é uma luz no fim do túnel. Concordo com ele em muitas coisas, da sexualização das crianças ao porte de armas para defender-se de vagabundos. O Brasil precisa de um cara correto e com boas intenções, coisa que no lado esquerdo da força jamais encontraremos.
Na verdade, o plano de governo do Lula para combater a miséria era distribuir comida, não dinheiro. Em campanha, ele percorria o Brasil dizendo que iria acabar com o Bolsa Escola, Vale Gás e outros programas que cada um dos ministérios mantinha, e que já estavam sendo anexados em um único programa social. Na visão de Lula, a política de dar dinheiro aos pobres era considerada "compra de votos".
O que na verdade aconteceu: o plano de Lula, o Fome Zero, não deu certo, então ele resolveu manter e ampliar o que dava certo: Bolsa Escola, Vale Gás e outros, reunidos sob um único programa e com novo nome: Bolsa Família.
O Bolsa Família não é ruim, muito pelo contrário, ele é uma espécie de imposto ao contrário. É um programa considerado liberal, pois permite que as famílias façam o que bem entender com o dinheiro, e não restringe apenas o uso com alimentos (que era o plano de Lula). No entanto, o erro está em fazer pessoas depender eternamente dele, sem oferecer um incentivo para que as pessoas melhorem a renda por conta própria e não necessitem mais do programa. O ideal seria estipular um limite de tempo em que cada família deve permanecer no programa, o que cria a necessidade do beneficiário se espertar para a vida, e criar programas de qualificação de mão de obra, incentivos a indústrias se instalarem em áreas onde há maior concentração do Bolsa Família, qualificar os filhos dos beneficiários. Nesse ponto, da qualificação dos filhos dos beneficiários, levamos tempo até que a ex-presidente Dilma lançasse o Pronatec, visando atingir exatamente este público, mas que infelizmente ela própria acabou praticamente extinguindo o Pronatec alguns poucos meses após o lançamento por falta de pagamentos às instituições de ensino.
Creio que o maior impedimento para o sucesso do Bolsa Família seja o ensino público precário, que infelizmente fará com que a maioria dos filhos dos beneficiários sequer termine o ensino médio, quanto menos faça um curso técnico ou entre para a universidade.
Entretanto, entre muitos acertos do governo Lula e Dilma (sim, houveram acertos!), houveram muitos erros. A política de criar campeões nacionais (leia-se Oi, Odebrecht, JBS, etc) era injusta tanto com as demais empresas que não tinham acesso a linhas de crédito volumosas do BNDES, que estavam sendo direcionadas para os "campeões", e injusta com o povo que era obrigado a tomar prejuízo para financiar os "patrocinadores da campanha". Para entender o tamanho do prejuízo, basta saber que o governo tomava dinheiro emprestado a 13% ao ano, e repassada aos "campeões" a 6 % ao ano, e isso era menos que a própria inflação e então para as empresas escolhidas era um negócio muito melhor do que investir o próprio dinheiro nessa empreitada, pois ao final do empréstimo ela estaria devolvendo um valor menor do que recebeu.
Enquanto o governo patrocinava os "campeões nacionais", as pequenas empresas possuíam pouco crédito no BNDES, e tinham que tomar crédito no mercado financeiro, pagando bem mais caro (em outro momento, posso explicar porque a existência do BNDES faz com que o mercado financeiro aumente os juros para todas as empresas que tomam dinheiro emprestado).
Foi essa grande política de redirecionar recursos públicos para os escolhidos do governo, e de captar títulos públicos com altos valores para financiar esse sistema que contribuiu para a grave crise econômica brasileira. Além disso, a grande criação de estatais, de ministérios, de novos cargos, a grande quantidade de contratações, aumentou imensamente a folha de pagamento do governo federal e isso também faz a economia estagnar.
Eu não voto em candidatos de esquerda, pois todos eles defendem esse modelo que deu errado: redistribuir renda para os "patrocinadores da campanha". As pedaladas fiscais que Dilma fazia são características de qualquer governo de esquerda, seja no Brasil ou em qualquer país do mundo.