Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 06/12/2013 - 10:49h
Se bateristas do passado estão valendo, então eu citaria o Gene Krupa e o Buddy Rich.
Ambos foram bateristas de blues, sendo que o primeiro foi o desenvolvedor do método que tem o seu nome e "guru" de muitos excelentes bateristas que o sucederam, e sendo ainda que Buddy Rich chegou a tocar com o braço engessado em virtude de um acidente.
Na atualidade ainda existem muitos que são ótimos (e outros que apenas aparentam ser bons), mas eu não tenho acompanhado de perto.
Um baterista para ser considerado "bom" tem que ter ritmo, molho, independência e sobretudo criatividade, administração e bom senso.
Não basta ser rápido e fazer fraseados repetitivos.
Infelizmente a maioria dos músicos da atualidade que são considerados bons é pouco criativa e apenas faz fraseados contidos em exercícios.
Isso acontece não apenas com bateristas, mas com guitarristas, etc., sendo que esses últimos escondem suas limitações por trás de uma pedaleira de efeitos.
E muito embora sua participação tenha sido sempre muito modesta, considero como um bom baterista - por causa da independência e grande senso rítmico - aquele do Dave Brubeck, cujo nome não me recordo.
Dave Brubeck foi "o rei do compasso composto" e sua obra mais conhecida é o "Take Five".
Notem a forma com que o baterista segura as baquetas: Exatamente conforme ensina o método de Gene Krupa!
E vejam também o senso de independência e administração. Um baterista de rock, mediano, estaria todo descabelado e exausto pelo esforço físico necessário para tocar o Take Five, caso não fosse utilizado nenhum método:
Em Camptown Races, prestem atenção nas pedaleiras da bateria: