Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 12/12/2013 - 17:53h
, como tinhamos uma guitarra, investimos em uma mesa de som, 3 caixa boas de som, contra baixo e uma bateria simples. Daí na hora do culto deles, como não éramos profissionais, tocamos músicas fáceis, como raimundos e ramones. Antes de inicar nosso som, como eramos 4 religiosos, olhamos para cima e dissemos para Deus que não era nosso intuito atrapalhar, mas mostrar para eles o que estávamos passando. Bom, o vizinho da nossa direita, chamou a polícia, e eram outros policiais, cara, foi [*****], daí depois de falar nosso propósito e expor nosso ponto de vista o policial ainda foi contra a gente. Acho que pelo jeito o policial era evangélico. Apesar de não sermos evangélicos, não tinhamos nada contra e pessoalmente admiro mto um ícone da humanidade, o Pastor Martin Luther King. Como o vizinho do lado tinha uma coleção de gatos que defecavam em nosso quintal somando a uma onda de barulhos durante 3 x por semanas, obtamos em mudar. Assim como um cachorro rodeia olhando para o chão para se assentar, procuramos outra moradia. Daí foi tranquilo, como a casa não era muito proximo do centro, acabamos achando uma casa maior, sobrou um espaço e montamos um studio com proteção acústica feita com caixa de ovos de galinha. O [*****] era o calor, mas um ventidor já aliviava... é cara, coisas da vida.... bons temos...
Você sabem que sou cristão do ramo evangélico.
Mas tenho de reconhecer que tem muito evangélico abusado, e "chegado a um microfone", e que acha que "não incomoda a ninguém" e que fazendo aquela barulhada toda está "a serviço de Deus" (*).
A 300 metros de minha casa tem um colégio de orientação católica, e que começa suas atividades com o uso de um serviço de alto-falantes a um bom volume (não:
ótimo volume!), desde as 7:00h da manhã, onde "a mulher que gosta do microfone" dá aquele "bom diiiaaaaa!!" de programa de auditório, com direito a "tá fraco" e tudo o mais.
Depois das avemarias, tem as instruções do dia, e posteriormente a isso, após uma meia hora de aparente calmaria, somos "agraciados" com suas mensagens como "Sr. Fulano: Compareça na sala tal!" ou "Sr. Ciclano: Favor atender o telefone", onde a regência verbal já foi para o brejo...
Antigamente quem
comparecia fazia isso "a", "ao" ou "à" e não "na" ou "no".
E quem
atendia era "ao" telefone, não "o" telefone.
Isso
vindo de um colégio, dá para causar espécie.
Mas, de tanto acontecer, daqui a pouco esses erros terão
também o aval do Aurélio...
Como você mesmo viu, a vingança não é a melhor solução... rsrs
Mas sabe que esse tipo de "estudio-de-pobre" (que para os norteamericanos teria o nome pomposo de "Crafts Home Studio"), com paredes forradas de caixas de ovos de galinha, é muito mais comum do que se pensa?
(Eu tenho uma solução que usa espuma comum, em lugar daquela ondulada, que é um tanto cara).
(*) Pôxa, Deus atendeu ao clamor de Jonas vindo do fundo do mar, de dentro da barriga da baleia.
Portanto está plenamente demonstrado que não precisa de microfone nem de amplificador para que possa nos ouvir, não é?
Ademais, houve uma época em que - por causa das perseguições - os cristãos se reuniam secretamente em cavernas e ali louvavam a Deus sem fazer barulho algum (assim como "minhoca atravessando galinheiro")...
Acho que se vamos acreditar em Deus, não podemos entender de forma alguma que Ele, que é todo-poderoso, possa ter algum limite imposto por nossa própria ignorância.
Deus não tem limites, e para Ele nada é impossível.