Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 18/10/2010 - 01:12h
Temos de manter nossa serenidade apesar de tudo.
Qualquer um que ganhar a eleição vai ter de enfrentar esse pacotão que já está tramitando há algum tempo.
E sob a alegação de que "o estado é laico" vão decidir exatamente aquilo que interessa aos lobbies e não ao povo.
Politicagem não muda de jeito nenhum, é sempre a mesma coisa.
Portanto, EM NENHUM MOMENTO essa turma jamais pensou em religião, moral, saúde pública, direitos da mulher, direitos dos homossexuais, nada disso.
Eles estão candando e agando para tudo isso.
Quanto à CNBB, ela recuou apenas por ter sido ameaçada de processo por "crime eleitoral", graças a uma "graciosa" ação de três bispos que - no nome da CNBB - encomendaram a uma gráfica milhões de panfletos recomendando aos fiéis católicos não votar especificamente em um dos candidatos.
Contudo, mesmo de boca fechada, já sabemos o que esses bispos - e todos os demais - pensam a respeito.
Estão certos e devem ser levados em consideração, ou estão errados e são um bando de ignorantes e inconsequentes?
Lembrem-se de que NÓS é que iremos decidir isso na hora de votar, sejamos religiosos ou não.
Agora, devemos cobrar duramente os resultados das alegações desses lobbistas: Se é questão de "saúde pública", então que a saúde pública seja agraciada com verbas condizentes.
Se é para preservar os "direitos humanos", então que sejam preservados os direitos de quem é humano.
Se é para cuidar do "bem estar da mulher", então que TODAS as mulheres possam ser atendidas em suas necessidades mais básicas: Emprego e renda, saúde, segurança doméstica, respeito...
E que os direitos civís dos homossexuais em virtude de contrato possam ser preservados, e que não mais sejam vítimas de agressões.
Mas que a boiolice quando simplesmente desvairada e indecorosa e praticada em lugares públicos possa continuar sendo considerada contrária aos preceitos da moral e da decência.
Afinal, o direito de um acaba exatamente onde começa o direito alheio.
Sou favorável ao "João" ter garantida a possibilidade de fazer um contrato civil de convivência com o "Antonio" no sentido de poderem formar um patrimônio em comum, e ter - por exemplo - seus bens comuns preservados em caso de morte de um dos contratantes (Da mesma forma a "Maria" com a "Josefa").
Mais jamais vou concordar em dar a quem quer que seja o direito de praticar obscenidades em público sob o pretexto de "estar em gozo de seus direitos".
Entre quatro paredes, que se virem. Sejam servidos. Mas em público NÃO. Isso é antes de tudo falta de educação, de respeito e de civismo.
Respeitem para serem respeitados.