removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 07/03/2017 - 13:57h
stenioas escreveu:
Há 8 anos tento migrar para Linux de vez e até agora não consegui! Meu último mês foi só testando distro e mais distro, uma atrás da outra... Estou cansado e frustrado, e quase abandonando essa tentativa de migração. Quase todas as distros que testei tem bugs. Quando o bug não é do sistema, é da interface gráfica... A única que até agora não apresentou problemas foi o Manjaro XFCE.
Sistemas que testei: Ubuntu, Ubuntu Mate, Xubuntu, Kubuntu, Debian Jessie(Gnome, KDE, XFCE, MATE, Cinnamon), Debian Testing(Gnome, KDE, Cinnamon, XFCE), Fedora 25 Gnome, Linux Mint 18.1(todos os DE's), Arch Linux, Manajro(KDE e XFCE).
Na família Ubuntu tive bugs de som, de screen tearing e alguns outros. No Debian também tive bugs de som, painéis que sumiam no XFCE, não conseguia usar o root no Cinnamon(até agora não entendi como isso aconteceu), KDE piscando a tela no Debian Testing, no Gnome tive problemas com o brilho também no Debian Testing... Não tive problemas com Gnome no Debian Jessie, mas testei pouco pois não curto muito Gnome, então não posso afirmar muita coisa. Fedora tive o mesmo problema que o Debian Testing com Gnome. Linux Mint foi a distribuição que mais demorava para iniciar no meu notebook, em todas as versões. Sinceramente, um sistema que demore mais tempo que o Windows para iniciar não tenho vontade de instalar na minha máquina. Arch e Manjaro, ambos KDE, acho que o problema foi o KDE 5.9, bugs irritantes de fechamento do gerenciador de configurações e piscadas de tela em algumas áreas. Tudo bem, a distribuição não tem culpa se o KDE é que está bugado. Mas em minha opinião, se eu fosse um desenvolvedor e um ambiente não estivesse pronto para ser disponibilizado para os usuários, porque raios eu iria liberar a atualização dos pacotes bugados???
Atualmente estou com Manjaro XFCE, mas como o sistema RR não é muito a minha praia e não consegui fazer o Internet Banking da Caixa funfar aqui, estou querendo fazer o Debian Jessie funcionar de qualquer jeito na minha máquina, e apesar de gostar do XFCE, pois ele é bem leve e funcional, tenho alguns contratempos na personalização do mesmo. Hoje vou tentar de novo o Debian, talvez o Cinnamon para tirar a teima de o porque eu não pude acessar o root na última instalação ou talvez o MATE. Caso não atenda as expectativas, vou testar Opensuse Leap com KDE(apesar de não gostar da ideia de usar RPM e zipper, tem o famoso Yast...) e posteriormente Slackware... Não é possível que nenhuma distribuição vá me atender o suficiente para eu largar o Windows de vez???? Sou usuário de Windows há 20 anos e antes de decidir, mais uma vez, migrar para o mundo GNU/Linux, meu Windows 8.1 estava muito bem obrigado. Atendia todas as minhas necessidades sem problemas. O Windows tem vários pontos negativos, mas ele funciona bem quando o usuário sabe usar. Ai os fervorosos vão perguntar: "E porque vc não fica com Windows mesmo, já que te atende?". Porque eu gosto de como as coisas funcionam no mundo Linux, estou cansado de praticar pirataria, gosto de usar o terminal, a facilidade de instalar softwares no Linux é notável, segurança, estabilidade, e todas as inúmeras vantagens que o Linux tem. Em minha opinião, o maior obstáculo no mundo Linux é a liberdade ilimitada que se tem. Liberdade é bom, sim, mas liberdade demais pode ser ruim também. Tudo depende do uso que é feito dessa liberdade. Já pararam para pensar a quantidade de combinações que se tem no mundo Linux? Se vc considerar a versão do kernel, o gerenciador de pacotes, a interface gráfica, o tipo de pacote base utilizado na distro, temas de ícones diferentes, temas de área de trabalho diferentes, etc. É muita coisa que precisa ser feita para que uma distribuição seja estável o suficiente para agradar à maioria dos usuários e ao mesmo tempo seja agradável visualmente. Todas essas distribuições querem seu lugar ao sol, ao invés de melhorar o que já existe, todas elas querem inovar e criar suas próprias tendências, sua própria cara. Ai fica essa salada enorme no mundo GNU/Linux que geram discussões das mais variadas. Por exemplo: Porque a Canonical, ao invés de desenvolver o Unity, não abraçou uma interface existente e investiu para a evolução da mesma? Hoje teríamos algo bem consistente no lugar do Unity. Não que o Unity seja ruim, é uma interface elegante e funcional, mas acho que os esforços empregados no desenvolvimento do Unity poderiam ter sido canalizados para outra direção e com um resultado bem melhor.
Resumindo, se a distribuição que você usa não apresentou bugs em sua maquina, isso é muito bom para você. Pode ser feliz com ela. Mas isso não quer dizer que ela não apresentará bugs com outros usuários, afinal você é apenas um entre milhares.
Pelo seu relato, percebo que você está procurando um Linux que seja melhor que o Windows. Não que o Linux seja inferior, mas é que cada sistema tem suas características e sua "beleza" própria. Então, sinto em lhe informar: nunca encontrará.
Muitas vezes o que você chama de bug é a limitação que você possui em entender como funcionam as coisas no mundo do Linux, como por exemplo: você tem liberdade para personalizar, instalar/remover pacotes e componentes, mas se você colocar um tema mal feito (tem muitos temas mal feitos disponíveis), ou ainda se você instalar/remover pacotes que não deveria ter feito, não há nada que o Linux possa fazer para te impedir de provocar o "bug".
Outros bugs, principalmente com o Ubuntu, derivados e refisefuquis, é provavelmente a adição de PPAs e realização de atualizações/procedimentos verificados em blogs da internet, o que nunca foi recomendado pela Canonical.
Sobre o Unity, a decisão da Canonical foi acertada, pois ele se encaixa nos projetos da empresa. Os ambientes existentes, KDE e Gnome, seguiram outros rumos que não compatibilizam com os projetos da empresa. Hoje, o Unity está indo para outro rumo: ele vai permitir a tão sonhada convergência. Enquanto o Gnome foi para o lado das interfaces touchscreen, porém sem realmente rodar em tais dispositivos, o Unity focou na produtividade baseada no uso de mouse e teclado. Agora o Unity vai focar na convergência, algo que era impossível sonhar com Gnome e KDE.