removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 26/06/2017 - 11:36h
Estava refletindo: o principal argumento da implementação do SystemD é uma falácia. Vou resumir informações que obtive e as conclusões:
A alegação é o aumento da velocidade de inicialização. Quanto de aumento de velocidade? Quais as estatísticas que comprovam a eficiência e a eficácia? Quais as métricas adotadas?
Se for contar o uso de Linux para desktop, então o uso de SystemD será para uma fatia miserável. Por acaso esses sistemas terão muitos daemons a serem carregados? Muitos usuários também deixam as máquinas em suspensão ou hibernando. Ninguém fica desligando ou reiniciando a máquina a cada cinco minutos.
Se servidores forem o foco, também vale o questionamento: ficar religando toda hora? Se o próprio kernel estava sendo adaptado para fazer upgrade na memória a quente, isto é, com o sistema estando ligado e em uso, então qual o motivo de reiniciar? Qual a frequência de desligamento e religamento de servidores críticos?
Os servidores possuem serviços separados. Imagino que um servidor HTTP esteja numa máquina separada de um servidor BD. Dá mesmo problemas com tantos daemons, montagem de sistemas de arquivo em rede, SSH, Knockd, controladoras RAID ... o que mais?
Não sei se criar um serviço tão intrometido assim compensa o custo-benefício e os eventuais problemas e prejuízos.
EDIT:
A capacidade computacional está aumentando. Isto também não conta a favor do aumento de velocidade? Máquinas cada vez mais rápidas podem tornar supérflua esta pressuposta inovação.