removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 10/04/2017 - 11:44h
dfcampos7 escreveu:
wudze escreveu:
e ainda tem gente que tem a cara de pau de dizer que ubuntu é o melhor sistema, o mais confiável, blablabla... justamente por ter uma empresa por trás. Estamos vendo um exemplo claro de que é a comunidade que mantém tudo.
É justamente neste fato que reside a insegurança que eu tenho em relação a usar Ubuntu, Mint e outras derivadas, quando penso em continuidade de uso! Por isso aprendi a usar o Debian!
E quando sai uma notícia dessas, percebo que minha intuição não está 100% certa, mas não está tão equivocada também!
Vejo duas formas como a situação pode se desenvolver:
1. O fim do Unity pode sinalizar que, relamente, a Canonical está, a passos lentos, mas progressivos, pondo um fim à vertente desktop de seu sistema. Isso porquê a Canonical deixa de investir numa interface que é a identidade de seu sistema para desktop e passa a adotar as DEs que toda e qualquer distro linux utiliza, dando apenas um enfoque especial ao GNOME.
2. A Canonical, com o fim do Unity, pretende reduzir a quantidade de bugs relacionados a essa interface gráfica, objetivando entregar para seus usuários desktop um sistema mais limpo e fluido, focando mais no desenvolvimento do sistema que da DE.
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https://www.linuxcounter.net/cert/619784.png
Com toda certeza que o fim do Unity pode deslocar programadores para outras tarefas e melhorias da distro. Exemplos:
1. Com o Unity, a Canonical praticamente mantinha um fork do Nautilus. Enquanto a maioria das distribuições usava o Nautilus 3.18, o Ubuntu oferecia o Nautilus 3.16 justamente por causa da compatibilidade com o Unity. Com o fim do Unity 7, o esforço em manter um fork pode ser redirecionado para melhorar o Nautilus em sua árvore principal;
2. Com o Unity 8, a Canonical tinha que fazer todos os apps básicos: navegador web, gerenciador de arquivos, calculadora, gerenciador de redes, centro de configurações, etc. Com o fim do Unity 8, todo o esforço no desenvolvimento desses aplicativos próprios podem ser redirecionados para melhorar os aplicativos já existentes e mantidos pelo Gnome;
3. Com o Unity 7, a Canonical tinha que manter o Compiz, o gerenciador de janelas. Sem ele, o esforço pode ser direcionado para melhorar o Mutter, gerenciador de janelas do Gnome Shell.
A muito tempo que o Ubuntu vinha definhando em questão da promessa do "Linux para seres humanos", pois:
1. Nenhuma forma melhorada de gerenciar drivers proprietáiros foi lançada;
2. Bugs toscos de aplicativos (que inclusive continuam a existir mesmo usando Gnome Shell) nunca foram corrigidos;
3. Funcionalidades importantes nunca foram desenvolvidas. Dou um exemplo: interface facilitada para remover aplicações instaladas por PPA, e até mesmo a instalação facilitada de PPAs.
Concordo o que outro usuário falou a respeito do Ubuntu, agora é o Gnome Shell que será massacrado como DE mais bugado, pois será ainda mais usado e quanto mais usado, mais bugs vão sendo descobertos pelos usuários, mais pessoas reclamando.
Começo por mim: porque a pesquisa do Gnome Shell só dá resultados em inglês? Não poderia ser no idioma do usuário? Porque o "Mostrar todos os aplicativos" é tão lento? Será que ninguém fez um estudo de aproveitamento de espaço em tela antes de lançar um DE com barra de título enorme e barra superior inútil e gigantesca?