Executando o PTS
Após a instalação do PTS, basta executar o comando:
# phoronix-test-suite interactive
Irá surgir um menu para você escolher qual opção deseja executar. Em um primeiro momento, você não precisa se preocupar, pois ao selecionar uma das opções de teste, automaticamente o sistema irá baixar os softwares necessários para executar os testes.
Se você desejar ver as principais opções para utilizar a ferramenta, basta executar o comando
phoronix-test-suite.
Um exemplo de execução do PTS de maneira não interativa é:
# phoronix-test-suite benchmark disk
Este benchmark executa uma conjunto de testes de disco e foi projetado para executar testes reais em discos e sistemas de arquivos.
Para saber quais as suítes de testes podem ser executadas pelo PTS, acesso o site do projeto
OpenBenchmarking.
Vou demonstrar aqui como executar um teste, informando os dados para gravar o relatório.
Execute:
# phoronix-test-suite benchmark memory
Aparecerá as seguintes perguntas:
- Would you like to save these test results (Y/n): Y
- Enter a name to save these results under: <nome_teste>
- Enter a unique name to describe this test run / configuration: <descricao_do_teste>
- New Description: (Aqui exibe a descrição do seu sistema, se não deseja alterar, pressione <enter>)
Neste momento, o teste iniciará. Quando o teste finalizar, será exibida a mensagem perguntando se deseja exibir os resultados no browser.
Do you want to view the results in your web browser (y/N):
Se você não quiser ver os resultados no momento, poderá, mais tarde, acessar o resultado no seguinte diretório:
~/.phoronix-test-suite/test-results/<nome_teste>/composite.xml
A próxima pergunta é:
Would you like to upload the results to OpenBenchmarking.org (Y/n):
Tecle 'Y' se deseja enviar o resultado do teste para o site OpenBenchmarking.org.
Pronto. Agora é só analisar os resultados. Veja algumas imagens do resultado com o teste que eu fiz de memória.
Visualizando os resultados
O que mais chama a atenção neste framework, são os relatórios gerados.
Estes relatórios são bem elaborados e fazer a comparação entres os testes realizados torna-se uma tarefa fácil.
Lembro até hoje do tempo que fiquei para plotar os resultados dos testes do
IOzone usando o
gnuplot. Foi bem trabalhoso (porém, os gráficos do Gnuplot são altamente profissionais).
Artigo previamente publicado em: