Há pouco tempo o Exército Brasileiro adotou a política do software livre em suas organizações espalhadas pelo Brasil. Ao longo desses meses, oficiais e sargentos se empenharam em escolher uma distribuição simples e estável para rodar como servidor.
O eleito foi o sistema Debian, que hoje está na sua versão 4.0, mais do que nunca estável!
Diversos foram os intercâmbios com as mais variadas instituições de ensino, a fim de habilitar o pessoal interno a "pilotar" essa poderosa distribuição. Dificuldades foram surgindo e com muito profissionalismo as soluções foram encontradas, ressaltando que muitas delas tiveram como base o conteúdo deste portal de conhecimento, o Viva o Linux.
Hoje mais de 90% dos quartéis espalhados pelo Brasil adotaram o Debian em seus servidores, deixando de lado o sistema proprietário Windows. Nessa migração o Samba se tornou rei, fazendo a troca de arquivos entre máquinas clientes e servidores. Várias ferramentas foram apresentadas para proporcionar o melhor controle de banda e conteúdo, como por exemplo: Squid. O assunto é inesgotável e apesar de destacar estas ferramentas, com toda certeza muitas outras de similar importância não foram citadas, todavia, serão objeto de novos artigos a serem publicados.
Com efeito, um passo muito importante foi dado, e estamos caminhando para o abandono da pirataria de softwares e indo em direção à migração para um sistema operacional livre e de grande futuro.
O Linux a cada semestre nos surpreende com ferramentas desenvolvidas em todo o planeta e, claro, tudo isso a disposição dos mestres da informática e dos leigos.
Surpreendo-me ao ver a quantidade de jovens que se dedicam aos livros sobre o assunto e acabam apresentando teorias, teses e soluções domésticas e/ou corporativas. Isso evidentemente demonstra a concretização do propósito do Linux: ser uma alternativa a altura em relação ao software proprietário.
Para os poucos que ainda relutam em admitir que o Linux veio para ficar, o tempo decretará a marginalidade no mundo da informática. Será inevitável o "faz pra mim que eu não sei...".
O Ubuntu para desktop continua invencível e a quantidade de jovens a esmiuçar as mais diversas distribuições Linux, amanhã serão os mestres em nossas faculdades e excelentes administradores em tecnologia em nossas empresas e no Exército Brasileiro.
O futuro está mais presente do que nunca e caminha, diga-se a largos passos, na direção do Linux, levando para dentro de suas organizações o melhor em matéria de informática. Brasil!
[2] Comentário enviado por malungo em 23/07/2007 - 10:18h
Pois é meu amigo, entretanto naum adianta a gente querer tampar o sol com a peneira. Fazemos um trabalho de formiguinhas no Exército, temos que aos poucos tentar modificar a mentalidade dos companheiros da força. Vc sabe tão bem qto eu q temos muitos problemas com softwares legados, que já poderiam estar sendo migrados, mas infelizmente isso naum vem acontecendo. Se vc acessar a maioria das páginas do EB na internet verá q saum feitas em ASP. Acho q a grande saída está na montagem dos telecentros nas OM, com instruções naum só para recrutas, mas principalmente para os Of/ST/Sgt, para desmistificar a "dificuldade" em se trabalhar com o Linux. Mas sem nunca desistir!!!! Aqui tb adotamos o Ubuntu nas máquinas clientes, e usamos o wine para as gambiarras.....Um abraço e prossiga na missão
[3] Comentário enviado por Ieso Nagata em 23/07/2007 - 13:33h
"A resistência" tomando o Poder!
O posto antes tomado pela M$ e uma ditadura camuflada perde suas forças. A posição do Brasil em relação ao Software Livre,é modelo para o mundo, tendo destaque em vários sites internacionais, citando ainda como exemplo a própria página da presidência/governo.
O Linux era visto como um subversor, foi mantido em calabouço, sobrevivendo no submundo,
Enquanto isso "O Poder" disfarçava seu sistema de carceragem, substituindo interfaces gráficas, telas de Boas-Vindas, uma rede de drogas "WU" e principalmente "SPs", sem as quais por vezes te impedem de "viver".
A abstinência é uma guerra dura que muitos ainda enfrentarão, não há necessidade de eliminar a venda de "drogas", mas sim mostrar o "Caminho do Sol" sem o uso delas!
[4] Comentário enviado por fabri em 23/07/2007 - 16:25h
O que atrapalha o linux nos quarteis e os chefes mesmo admitindo os softwares piratas na sua totalidade de suas maquinas, relutam, ignoram e nao fornece condicoes aos subalternos que sabem, divulguem, estudem e trabalhem com este Sistema livre e gratis.
[6] Comentário enviado por jaca69 em 23/07/2007 - 20:27h
Cara,
Parabéns pela iniciativa de vocês em estar quebrando estes paradigmas que o mundo proprietários impôs ao mundo da TI.
Toda a migração em empresas do tamanho do exercito é árdua e morosa, devido a grande dependência dos sistemas legados e a mudança de cultura.
Mas o importante é que vocês já realizaram um grande feito que é dar o primeiro passo.
Agora a escolha do Ubuntu acho que estrategicamente é errada devido a empresa pertencer a Mega empresário que a qualquer momento pode estar vendendo a empresa. Com grande possibilidade de acontecer o que a Novell fez.
[8] Comentário enviado por fisicorj em 24/07/2007 - 18:56h
Realmente esse é um grande passo para o EB (selva, Infantaria).
Só esta faltando aquela distro personalizada que o centro de tecnologia do EB em brasilia.
[9] Comentário enviado por instantware em 25/07/2007 - 03:14h
O que eu posso dizer é o seguinte. Linux no Exército Brasileiro será feito passo a passo mas um dia o EB conseguirá chegar no caminho. Um dos motivos para o Linux ainda não ser usado no ambiente desktop é pelo simples fato de precisar de certo tempo para readaptação. O Linux é perfeito para a utilização em escritório. OpenOffice, Firefox pra rodar o programa Protweb (intranet) e um servidor Cups já suprem 90% das necessidades do Exército.
Então porque não usam o Linux nos desktops? Porque os comandantes não obrigam seus subordinados a cumprir o plano de migração do Exército até porque eles mesmos nem tentam usar o Linux. Se eles tentassem, conseguiriam.
Mas o plano está indo passo a passo. Primeiro com o Firefox no Win, OpenOffice no Win, GIMP no Win e depois vai pro Kurumin Verde-oliva (eu tenho um desses).
Eu sei dessas informações porque meu pai trabalhava lá em Brasília, então eu tive algumas informações sobre o plano de migração para o software livre.
E a distro personalizada que o exército está desenvolvendo vai ficar pronta sim. Está sendo desenvolvida pelo CDS (Centro de Desenvolvimento de Softwares do Exército)
Mas eu tenho um Kurumin que é usado lá em Brasília lá no QG do Exército.
[11] Comentário enviado por removido em 03/08/2007 - 12:50h
Say here!!!
Eu uma pessoa comum 41 anos (acreditem) nunca estudei em escola algo sobre computação... Trabalhei até em fazendas... Então acredito, que é algo assim. Muitos vão ver o que é o Linux... para mim o Linux veio ver quem era eu.
Saí pesquisando (é no google mesmo ) revistas tb... hoje sou administrador de redes em uma empresa que mistura cabeamento e sistema wireless, sistema de banco de dados, impressão, quotas etc... Advinha quem REINA aqui "The GNU/LINUX".... Não estou fazendo apologia ao sistema livre... O windows bem configurado trabalha muito bem... Mas, em um país que reina a piratarira, faz bem ao EGO estar fora da criminidade.... E saber é claro que com um pouco de esforço, podemos sim fazer o LINUX desempenhar o papel para que ele está sendo proposto.... É só ver o que ele já fez em tão pouco tempo em questão de Desktop... Paciência e sabedoria andam juntas...
Eu precisaria escrever um livro para dizer o que o LINUX já fez por mim, por que eu quis desistir logo no inicio. O difícil agora é sair dele (seria possível???) não, claro que não...
Abraços a todos, não desistam sem ao menos tentar, mas tentar mesmo..... {*_*}
[12] Comentário enviado por trashfull em 27/06/2008 - 09:48h
Onde vc entra nessa migração para o software livre? trabalha no CDS? Técnico do EB? Funcionário cívil? Pergunto pq chamar o samba de rei, eh fazer alusão a redes mistas, na maior parte das vezes servidores linux e workstations M$.
Conheço um pouco da estrutura organizacional do EB, e sei que dizer que 90% dos computadores (servidores e workstation) utilizam linux, seria utopia! lembro q não só o exército, mais sim as repartições públicas tem como "ordem" utilizar sistemas livres (linux). Porém infelizmente não é o que acontece, ainda existem softwares desenvolvidos pelo próprio EB que utilizam banco de dados Access (by M$), prefiro e acho prudente não comentar sobre os softwares utilizados ou desenvolvidos pelo Exército Brasileiro, mais ainda estamos longe de uma migração 90% ou 100%.
Gostaria e muito que a realidade funcionasse tão bonita como escrita no papel, mais exponho minha opinião aqui da seguinte maneira:
Sou sensurado muitas vezes por ser um defensor do software livre na guarnição onde trabalho, pois muitos ainda tem dificuldade com o aprendizado da informática básica, o que transforma o linux em um sistema árido para os usuários, algumas vezes escuto frases do tipo "infante é burro! instale o winXP pra mim".
Bom escrevi mto sobre conflitos pelos quais tenho passado, gostaria apenas de finalizar dizendo. Nesta guarnição todos os servidores são SLACKWARE, as estações de trabalho (que não utilizam software que necessite da M$) são kurumin, e de resto WinXP. Mais minha missão de vida é conscientizar a instituição onde trabalho, ou pelo menos a guarnição em que estou, que esta mudança vai acontecer cedo ou tarde. (Graças a Deus, e ao Linus Torvalds)
Prossiga na missão e nosso "Braço Forte", continua se tornando cada vez mais forte quanto estamos unidos em prol desta causa.
[13] Comentário enviado por edsonfc em 06/08/2008 - 09:50h
Bom dia.
Tenho o enorme prazer de afirmar que foi no Exercito que deis os primeiros passos no Linux. Aqui em Fortaleza, no 52 CT Tive treinamento com o Major Gustavo, Capitão Ribamar, e Tenente Ricardo, que repassaram com a maxima atenção os ensinamentos. Sou Funcionário Público e a Repartição que trabalho tem uma parceria com o mesmo. Tenho o maior carinho por esta Força da qual participei como Soldado.
[14] Comentário enviado por helton2011 em 24/07/2009 - 17:14h
É bom saber que o software livre está crescendo cada vez mais a ponto de "ingressar" no EB, isso é de extrema importância para todos aqueles que apoiam o movimento open-source.