Instalar programas no Linux é mais fácil?

Nesse artigo irei dissertar sobre a instalação de programas no Debian e seus derivados e comparar suas vantagens com a de instalação de programas no Windows.

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Por: Marcelo Corrêa em 30/07/2007


Instalando programas



Há tempos temos visto que cada distribuição tem um modo diferente de instalar e remover programas e isso para leigos, o Linux é assustador. Mas será mesmo? Ou você que está desatualizado?

Para as distribuições derivadas do Debian irei citar o Synaptic, que ao meu ver é simples e rápido, até mesmo para aqueles que estão acostumados com o Windows.

Existe uma corrente que diz que instalar programas no Linux é complicado, porém isso não passa de falta de conhecimento, a verdade é que a melhor forma de instalar programas não é como a maioria das pessoas está acostumada: entrar em um site de programas, fazer o download e instalar com cliques.

Veja, sistemas como o Debian e distribuições "debianas" utilizam repositórios que ficam na nossa querida lista de servidores: sources.list.

Esses repositórios são servidores que disponibilizam seus programas prontos para serem instalados e usados, bem como existem outras vantagens como segurança e facilidade de atualização.

Sources.List é um arquivo no seu micro que após a instalação do Sistema Operacional entrará em ação junto com seu acesso a internet ou CD determinando a lista de repositórios a ser usada (ele fica localizado em /etc/apt/sources.list).

O funcionamento é basicamente esse: os repositórios possuem os programas e uma lista dizendo quais são, uma pequena descrição, tamanho, versão e outros detalhes e quando digitamos "apt-get install <programa>" nosso sistema procura na sources.List os servidores a serem usados, então baixa as listas e disponibiliza para sua distribuição Debian, Ubuntu, Kurumin...

Bom... e quem gerencia isso tudo? Esse gerenciamento é feito pelo programa apt-get em conjunto com o dpkg, porém são programas em modo texto, que não são práticos para a maioria dos usuários que vem do Windows ou para quem está dando os primeiros passos no Linux.

Instalando nosso gerenciador gráfico. Como root digite:

# apt-get install synaptic

Feito a instalação, vamos usar essa poderosa ferramenta. Veja que na primeira tela do Synaptic existem os botões Recarregar, Procurar e Aplicar.

O botão "Recarregar" sincroniza a lista de programas do seu micro com a lista de programas disponíveis nos servidores, se você for instalar algum programa recomendo que antes recarregue a lista para checar se não foi inserida uma nova versão, mas não é necessário recarregar a cada programa que vai se instalar, lembre-se que isso serve apenas para checar se o programa que está no servidor não é uma versão mais nova ou desatualizada em seu micro, portanto, faça essa verificação ao menos uma vez por mês.

Após recarregar basta procurar o programa. Você pode procurar na lista à esquerda por categorias ou usar o botão procurar. Você irá observar que as vezes, quando instalamos algum programa, é apresentado outros programas ou bibliotecas, isso nós chamamos de dependências, ou seja, o synaptic verifica se é necessário instalar algo mais para o perfeito funcionamento do novo programa e informa isso ao usuário.

Veja que é muito mais fácil e rápido do que o estilo "Windows" de fazer download no Desktop, duplo clique, next, next, next, finish, erros, telas azuis, vírus e travamentos.

Para aqueles que me perguntam se é fácil instalar programas no Linux, respondo que SIM e o mais importante: sei exatamente o que é instalado!

O Windows esconde uma boa parte do que ele fez pra instalar o programa. Aí você me pergunta, essa informação é importante? Claro que é... veja quantos vírus e pragas deixariam de existir se soubéssemos o que é REALMENTE instalado em nossa máquina e o que realmente irá acontecer nessa instalação, substituição de "DLLs" e etc. Quantas pessoas já deixaram suas máquinas indefesas quando instalaram novos programas?

Mas afinal... é mais rápido no Linux ou Windows? Bom, antes de executar o instalador você precisa procurar o programa na web, baixar o arquivo, ir até a pasta onde o arquivo foi salvo e, aí sim, clicar em next várias vezes, dependendo do programa reiniciar a máquina, pensar em Deus e, se der tudo certo... ufa... o micro reinicia e não perdi nenhum documento importante!

Já no Linux usando o Synaptic que mostrei acima como instalar você receberá auxílio durante a instalação, atualização e desinstalação de programas. Precisou reiniciar? NÃO! Travou: Não... etc.

Quer mais vantagem que o Windows? Veja, uma simples instalação básica de uma distribuição Linux, como Debian ou Ubuntu, tem tudo que é necessário para um usuário comum realizar as tarefas cotidianas, como textos, planilhas, gráficos, som, já é instalado com o sistema.

Terminando, instalar programas no Linux é mais fácil que no sistema Windows, faça o teste e confirme isso. Dessa forma você e sua máquina estarão mais próximos um do outro, sem o abismo do: "reinstalar o sistema" ou... é vírus e quanto custa o antivírus?

Até a próxima!

Brasil, acima de tudo!

   

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   1. Instalando programas
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Comentários
[1] Comentário enviado por nicolo em 30/07/2007 - 07:55h

?comentario= Gostei do artigo. As distribuições baseadas em rpm também possuem instaladores bastante semelhantes, mas a versão gráfica nem sempre é default de instalação. O synaptic é default nas distros debian.
Em outra linha estão as distribuições com instalador portage (gentoo por exemplo) que, numa primeira vista, parecem não tão amigáveis porque instalam a partir dos fontes, o que garante uma compatibilidade. Há programas interessantes e drivers (scramdisk por exemplo) com versões binárias específicas para um determinado kernel.

Não sei se há versões do portage para distribuições debian.
Parabéns.

[2] Comentário enviado por Tainan em 30/07/2007 - 07:56h

Concordo plenamente com tudo o que voce exprimiu neste artigo!

Pena que muitas pessoas andam com a cabeça muito confusa quanto a esses assuntos, mas penso que ao ler este artigo, as mentes começarao a mudar e mais um ponto para o Linux!


Linux - 100000000000000000000000
Windows - 0,5

[3] Comentário enviado por evilrick em 30/07/2007 - 09:02h

Muito bom. Concordo com o que foi dito: Caso a m$ permitisse uma maior transparência em seus processos, haveria muito menos problemas com pragas virtuais.
Ferramentas como synaptic (apt) e yast (suse) só vêm a acrescentar na popularização do Linux como sistema para desktops, uma vez que auxiliam o usuário a resolver os problemas das "malditas dependências" :P

É muito mais cômodo para o usuário final que fica desobrigado de procurar pelo aplicativo X ou Y na net. Basta digitar seu nome e mandar instalar.

Parabéns pelo artigo.

[4] Comentário enviado por tenchi em 30/07/2007 - 10:13h

Muitos vão encrencar com isso que eu vou dizer. Mas o fato é que este método de instalação não condiz com a realidade da maioria dos usuários.
Basicamente porque? Porque a maioria destes utiliza internet discada. A maioria dos internautas do mundo ouvem o chiadinho....
E quem usa o debian sabe que, se você não tiver uma comexão permanente (e um tanto quanto rápida) você não sai do lugar.
O usuário novo, em seu ubuntu, copia um pacote deb de um colega seu, mas ao clicar sobre o mesmo para instalar, percebe que nõ consegue, pois são necessários trocentos outros programas para que aquele funcione.
Infelizmente, o Windows ainda tem uma das maneiras mais práticas de instalação de programas. Alias, nem vamos falar do arrastar-soltar do OSX ;-)
Não que seja melhor, mas é o método difundido como sendo o mais fácil.

Eu não sei. Eu ainda tenho uma certa influência do Windows. Primero eu vou no site do programa, verifico tudo certinho, versões, etc, para depois baixar, no próprio site: primeiro tento o source, e se não funcionar, baixo o binário. E uma coisa que o usuário deve aprender é a fugir do baixaki...
Digo isto pois esses dias um colega meu me falow: "Olha, eu baixei o firefox 2007". E eu perguntei: "2007? aonde?". E ele me passou um link do baixaki. E eu disse: não faça isso. http://www.mozilla.org/products/firefox.

Essa é a realidade da maioria dos internautas.
Muita gente ai cair em cima, mas o fato é que o estilo Linux de hoje não condiz com a realidade deles.


Flw.

[5] Comentário enviado por exercitobr em 30/07/2007 - 11:33h

"tenchi", me descupa, mas vou discordar e muito de você, em primeiro lugar o número de assinantes de banda larga já superou e muito o acesso discado. Em segundo lugar, quando alguém vai obter uma cópia do Debian, bem como do Ubuntu, nos sites que ali são disponibilizados os downloads, são oferecidos também a forma de DVD completa, oque já resolve o problema, bem como também é oferecido o DVD completo por menos de 50,00 reais (http://www.debian.org/CD/vendors/#br), ah... sem falar nas bancas de jornais, ou seja, apenas questão de escolha.
Portanto, para aqueles que querem sair da ilegalidade do software pirata e querem sua independência de bugs e correções diárias de falhas de segurança: AINDA VALE A PENA.
Mesmo você tendo uma conexão discada, o Windows também necessita de uma conexão rápida para baixar suas correções e packs. Portanto, volto a dizer: Questão de escolha... e peço, faça o teste: Instalar programas no Linux é mais fácil? Pois esse é o tópico.
Bom, peço para você rever seus conhecimentos quanto ao que você dissertou acima, pois não condiz com a realidade e em muito vai contribuir para sua formação profissional e claro, todo comentário e crítica são bem-vindos! Obrigado!

[6] Comentário enviado por monsores em 30/07/2007 - 13:23h

Muito bom o artigo e realmente concordo que se o programa estiver disponível em um dos repositórios realmente o apt e o synaptic dão show. Banda larga ou acesso discado o tamanho do programa a baixar é praticamente o mesmo do Linux ou no Windows.
Apesar do Yast ser fantástico para configuração, o gerenciador de pacotes, tão bom quanto o Synaptic, é lento q irrita.
Agora, tem situações onde a instalação do Windows é mais fácil (não que seja melhor).
1) Se o repositório do programa ainda não estiver no sources.list dá um certo trabalho a mais.
2) Se que quiser uma versão diferente da que está no repositório dá bastante trabalho. Tem uma empresa onde tenho q manter p PHP 4.1 por causa de uma extensão q não funciona com versões mais novas e tive q instalar ele sem o apt pra evitar atualização automática.
3) Se o programa não tiver um repositório para o apt também complica (dependências...), principalmente se tiver q compilar os fontes.

Mesmo com as dificuldades eu prefiro a instalação de pacotes do Linux, porque posso saber com detalhes tudo o que está instalado e de onde veio cada arquivo. Mas acho que isso é a opinião de um usuário técnico, e o usuário final não está muito preocupado com isso...

[]z

[7] Comentário enviado por wallisonrm em 30/07/2007 - 15:42h

Muito bom....
muito bom mesmo!

[8] Comentário enviado por tenchi em 30/07/2007 - 17:48h

Olá outra vez. Embora o número de usuários com internet rápida esteja crescendo, o acesso discado ainda é o método mais utilizado. Eu não tenho números exatos para te provar o que estou falando, mas nesta página há o resultado de uma pesquisa do IBGE de 2005:
http://www.convergenciadigital.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=6520&sid=4
Sei que de 2005 para cá as coisas mudaram muito. Isto é fato. Mas a maioria das pessoas que compram seu primeiro PC, nas Casas Bahia ou Ponto Frio, em 36 vezes, com algum Linux, certamente serão usuários de internet discada. E neste caso, como quase sempre estes já utilizaram um computador alguma vez, na casa de um colega, com Windows. O conceito de instalar programa está muito difundido como sendo:
- ir num site da internet
- baixar o programa
- dar dois cliques
- instalar
- opcional: reiniciar a máquina

Ou então:
- comprar um cd
- colocar o cd no computador
- instalar
- reiniciar a máquina.

A questão da conexão com a internet que comentei é que, no windows, você baixa um instalador do programa. Pá, baixei, copiei num CD, e qualquer um pode instalar aquele programa, basta ter o CD. Isto é um tanto complicado se este mesmo usuário usar o Linux (tá, um debian, neste caso). Com relação às atualizações, não considero atualizações como sendo "programas". Quando digo programa é, por exemplo: Ah, vou instalar um jogo de corrida aqui. O meu colega com Windows pega um CD com o NFS Underground, coloca na bandeja e tá feito. Tá, este foi um mau exemplo, pois a maioria dos jogos (jogos grandes msm) para Linux tem um instalador, ao estilo Next-Next. Porque?
Opa, não vai dar pra eu terminar este comentário agora....

Continua...

[9] Comentário enviado por exercitobr em 30/07/2007 - 18:19h

tenchi, de qualquer forma, obrigado pela contribuição e claro as coisas caminham para um Linux melhor! Um abraço.

[10] Comentário enviado por .frank. em 30/07/2007 - 18:55h

Agora o nosso colega tenchi, tocou num ponto muito interessante. O fato de gravar o programa num cd e emprestar pros amigos. Se voce grava um programa com extensao ".fc6.rpm" se a outra pessoa, tiver Fedora 5 (salvo em alguns casos), debian, ou slack, nao vai conseguir instalar. Hoje em dia o que temos de mais portável dentre as distribuições linux, sao os pacotes que contém o codigo fonte (tar.gz) que de longe nao simples de instalar. Sao necessarias bibliotecas, compiladores, dependencias, conhecimento. E quando voce esta compilando um programa e na hora do "make" da um erro esquisito. e dai!? Instalar programas no linux ficou sim, mais facil, cômodo e pratico, porem grande parte dos programas ainda nao está nos repositórios de sua distribuição preferida.
Sobre o fato da internet discada, eu sei bem, ao inves de digitar no terminal "yum install ..." e esperar ele checaaar os repositórios, baixar a lista com os programas disponíveis, e dar erro de conexao com o servidor, eu preferia ir direto no repositório, baixar os binarios e resolver as dependencias na mao. É mais rápido.
Porem quando funcionam bem, e a net ta boa, é uma maravilha. "yum -y install gparted*" e pum!, programa instalado.

Agora diferente do que muitos falaram até agora, ainda acho instalar programas no windows mais fácil. Se quero instalar o winamp, baxo o winamp clico no arquivo, vou seguindo as instruçoes na tela e tenho o programa funcionando. Diferente do linux onde tenho que instalar o programa, o plugin "non-free" o plugin "extras-non-free" e tal.

Atualmente o Linux é meu sistema preferido, sem chance nenhuma para o windows.Instalar programas no linux é melhor do ponto de vista de um usuário avançado, ou um leigo que quer aprender sobre o sistema.
Para encerrar deixo aqui uma célebre frase (nao sei quem pe o autor, mas taí): Padrões sao bons, por isso temos tantos...

[11] Comentário enviado por removido em 30/07/2007 - 22:46h

Só alguns esclarecimentos:
1- Também é possível gravar os programas com extensões .deb e .rpm em alguma mídia e usar o synaptic para instalá-los. Aliás, com um simples clique direito no mouse vc instala pacotes .deb ou .rpm.
2- É possível instalar programas de versões posteriores em versões antigas do Fedora (como foi o exemplo). Ocorre que, exatamente como no Windows, programas desenvolvidos para distribuições mais novas podem utilizar recursos que não existem nas antigas e, por isso não funcionar. Isso não é privilégio do Linux. No entanto, o Linux não te obriga a fazer um upgrade para rodar um determinado programa (a não ser quando explicitamente recomendado).
3- Quando vc baixa um programa de um repositório oficial "na mão", lá são informadas as dependências do pacote, basta baixá-las junto com o programa que deseja e gravá-las na mesma mídia em que está gravando o programa que nada dá errado.
4- Não é necessário banda larga para baixar programas do Linux. A maioria deles é bem menor do que seus equivalentes Windows, mesmo considerando as dependências.
5- Mesmo sem banda larga (e até mesmo sem conexão permanente) é possível pesquisar na própria máquina um programa para determinado propósito dentro do synaptic. Abre o programa, procure o que quer, anote o nome, baixe o programa e as dependências em outra máquina, grave numa mídia e leve para a máquina que quiser. Sem problema nenhum.

Mais difícil? Não. Vc encontra tudo o que precisa em um lugar só, com todas as informações necessárias e ainda ganha suporte on-line de graça nas listas de discussão.

Abraço.

[12] Comentário enviado por removido em 30/07/2007 - 23:50h

Vamos criar polêmica:

1) instalar programas no linux com synaptic/apg-get etc é fácil DESDE QUE vc possua banda larga...

2) vá instalar o mplayer ou codecs da vida com internet discada...

O mandriva tem um instalador gráfico muito semelhante ao "clicar do windows" e o ubuntu outra forma bem engenhosa: se vc clicar num arquivo qualquer não suportado ele o analisa e pergunta se vc quer instalar os pacotes necesários à execução dele....mas só e prático se tiver banda larga!!!

[13] Comentário enviado por michel.peloso em 31/07/2007 - 00:11h

cara.. eu acho mais facil sim.. pelo modo texto também é facil..hehe

[14] Comentário enviado por tenchi em 31/07/2007 - 01:10h

Opa, agora eu acho que posso terminar meu comentário...
...
Sim, é possível colocar vários programas num cd e instalar ele em outra máquina no linux (debian), assim como no Windows.
Mas isso é um processo um tanto quanto complicado, pois:
- copiar todos os pacotes de /var/cache/apt/archives para uma pasta
- digitar um comando exótico para criar uma lista com os pacotes que estão na pasta
- gravar o conteúdo da pasta num cd, junto com a lista de pacotes, numa hierarquia de diretórios que foi utilizada na criação da lista.
Isto se chama criar um repositório. É claro que há ferramentas gráficas que fazem isso (aptoncd), mas essa ferramenta não vem por padrão em todos os debians. E segundo, comparado a windows, onde somente se grava o cd, jogando de qualquer maneira os instaladores lá, e tudo funcionando depois, o método debian (tá, linux) é um tanto quanto burocrático e chato.
Se você entrar num diretório cheio de pacotes e clicar em cima de um deles, verá que ele não será instalado (ao menos com o dpkg - algum parãmetro?), pois o sistema irá procurar dependências em qualquer lugar, menos no diretório em questão.
Tava esses dias comentando com o cara que administra a rede do departamento de Info da universidade onde estudo (usuário debian roxo - até "discutimos" sobre as vantagens do método debian e do método slack. Ele não acreditou quando eu disse que a ausência de resolução de dependências deixa o slackware fácil), e alguém comentou que essa característica de dependências do linux acontece pelo fato de neste os programas serem compilados compartilhando as bibliotecas, etc. Isso é estupendo, mas traz consigo esse problema das dependências.
Já no Windows, um programa que necessita do interpretador python, ou da biblioteca opengl já traz consigo esses arquivos. Isso dá um caráter auto suficiente ao programa. Mas isto quase que impossibilita o re-uso de uma biblioteca, e faz com que arquivos com mesma função estejam em vários espaços do disco. Isto é péssimo do ponto de vista administrativo (não no sentido de administração... ah, vc entendeu ;-)), mas ótimo para o usuário, pois sabe que seu programa está exatamente em c:\program files\programa-ver-0.0.0\
Já no linux (a estrutura dos unix's é assim) não. Binários estão em /bin, bibliotecas em /lib, páginas de manuel em /usr/man, etc...
É por isso, dentre outras coisas, que é muito difícil termos, como temos no windows, programas que rodem ser precisarem ser instalados, como esses que a gente coloca num pendrive e executa em qualquer lugar.
É claro que isto não é impossível (como quase tudo no Linux não é). Basta COMPILAR o programa com todas as bibliotecas e dependências "embutidas" (esqueci o termo correto.. qual o oposto de shared?). Mas aí entra a palavra CHOMPILAR, que a maioria das pessoas nem quer ouvir falar...

Michel, eu tbm acho instalar as coisas pela linha de comando mais fáceis, mas já me conformei que a gente daqui do vol não somos normais.. hauahuaa. Por isso evito generalizar isso para os outros usuários. ;-) Uma vez um professor meu comentou em sala, quando estava falando da evolução da interação homem/computador, que ninguém gosta de usar o "modo-texto". Fiquei abismado quando percebi que eu era o único que ia contra esta afirmação ;-)

Ah, e eu ainda não disse, mas o artigo ficou legal. Gerou polêmica. E isso é bom. Só ficaria mais legal se vc expandisse mais o conteúdo, falasse dos outros sistemas de pacote, portage, pkgtool, rpm, crux, autopackage (este é demais, mas lembra muito o windows).

Flw.

[15] Comentário enviado por rodrigo_leonel em 31/07/2007 - 01:44h

Para o pessoal que usa o Debian, vale a pena conhecer, também, o Automatix em http://www.getautomatix.com/ este pacote separa os programas por tópicos e os instala, bem mais organizado do que o Synaptic, porém usando todas as bibliotecas do apt!

[16] Comentário enviado por michel.peloso em 31/07/2007 - 08:24h

É Bom saber que eu não sou o unico que curto mais o modo texto..hehe

Mas é isso mesmo, conforme o povo for acostumando e tomando interesse pelo terminal, dá menos erros e também quando dá, você sabe exatamente onde deu o erro, pode tentar arrumar, modificar, fazer alguma coisa..hehe

Mas assim vamos levando né..

Boa sorte amigo, tenha um bom dia!!

[17] Comentário enviado por RenatoO em 01/08/2007 - 10:48h

Concordo que a instalação de programas no Linux é muito fácil. Porém não nada prático como no Windows e no Mac. O problema no linux é, AFAIK, não dá para personalizar as instalações como no Windows e no Mac. Veja o openOffice, por exemplo. Na instalação dele no linux não dá para escolher instalar somente o Writer ou o Calc. Ou se instala todo os programas do openOffice ou não instala nada.

Outro problema é que as instalações são dependentes da distro, ou seja, um arquivo de instalação que funcione em uma distro talvez não funcione em outra. Isso incentiva ou força os criadores de programas a fornecerem o código fonte para que possa ser compilado em cada distro. Exemplo disso é o VLC media player que possui instalações separadas para cada distro. Por outro lado isso é um problema para quem quer distribuir código proprietário no Linux já que se sentirá forçado a abrir o código fonte do programa para que cada usuário compile o mesmo para rodar em sua distro.

Abraços para todos!

Renato.

[18] Comentário enviado por feimsacuel em 01/08/2007 - 12:51h

file cara se vc puder me passar mais toques de intalação logo eu vou dominar a parada rssss

[19] Comentário enviado por walsinghan em 01/08/2007 - 23:43h

Gente adquiri banda larga há pouco menos de três meses. Mês passado participei de palestra com Sergio Amadeu que mostrou a curva incrível que a banda larga vem fazendo aqui no Brasil. Mostrou ele um exemplo de uma cidade do interior do Rio de Janeiro cujo prefeito resolveu o problema de internet na cidade disponibilizando banda larga pra todos cobrando alguma coisa no Iptu. Só pra não deixar passar batido, o Sergio Amadeu mostrou tudo isso numa apresentação de Slides feita no Openoffice e exibiu de seu laptop com Ubuntu.
Como bem frisou um colega acima a dificuldade é igual para usuários de Windows ou Linux quando a opção é apenas linha discada. Agora instalar programas no Debian e afins é piada, mais fácil impossível, sem perguntas, sem reiniciar. Eu particularmente acho um pouco mais difícil no Slackware, mas até o Slackware já tem ferramentas que começam a facilitar a vida, como Swaret, Slackpkg, Slack-apt (acho que é isso). Temos que começar a tirar da cabeça que o Slackware é difícil, mesmo quando se quer instalar o source quando é preciso descompactar, entrar na pasta criada, e depois ./configure, make, make install. Quem faz isso, sabe exatamente o que está fazendo.
Conclusão: É muito mais fácil instalar programas no linux.


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