Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 10/06/2013 - 14:11h
Mas não tem alguém para
atualizar as versões?
Ou quando ficam obsoletas procede-se "à la Windows" (reformatar o HD inteiro)? rsrs
Não precisa contabilizar durante a instalação.
Basta que alguém acesse uma única vez, a qualquer tempo,
Agora, tem de "colocar o queijo na ponta da varinha", senão não rola.
Vou contar uma historinha:
Todo mundo sabe que chineses são malucos por lanternas coloridas, não é mesmo?
Pois há muitos anos atrás o mercado chinês era totalmente impenetrável para os ocidentais.
Os ingleses, desejosos de vender gasolina e outros derivados de petróleo para a China, que fizeram?
Distribuíram gratuitamente milhares e milhares de lanternas a querosene, o que evidentemente encantou os chineses.
Quando o querosene se acabou, eles perceberam que teriam de comprá-lo aos ingleses, senão adeus lanterna, adeus encantamento.
Eis como os ingleses iniciaram seu próspero negócio com a China, o qual não se restringiu a derivados de petróleo, mas a diversas outras atividades, que permitiram até mesmo a colonização de parte do território chinês.
Lembremo-nos de que tudo começou com inocentes lanternas...
Em marketing, não podemos dizer que alguma coisa seja "impossível".
Tudo depende de trabalho, um pouco de inspiração, e muita transpiração.
Tive um patrão que era um dos diretores da fábrica de televisores Emerson nos Estados Unidos.
Ele contava que em uma de suas idas aos "isteites" viu que todo mundo trabalhava muito.
Mas também que havia uma sala onde as pessoas não faziam absolutamente nada (ficavam imitando peixe), e ficavam brincando com móbiles o dia todo.
O presidente da empresa percebeu a sua curiosidade e explicou que aqueles homens eram contratados para simplesmente ter idéias. e que um dia que um daqueles tinha uma ideiazinha bem simples, a fábrica economizava milhares de Dólares, compensando os altos salários que eles recebiam.
Uma dessas idéias simples, porém geniais, consistia simplesmente em economizar três parafusos e suas respectivas porcas e arruelas no chassis de um determinado modelo.
Não parece nada, mas antigamente, quando não havia ainda o plástico de engenharia, todas as peças eram afixadas em um chassis de metal galvanizado através de parafusos, porcas e arruelas galvanizados, tudo relativamente caro.
Para quem está fora de uma linha de produção,
um parafuso não é nada.
Mas para quem arca com os custos, um parafuso, um contato, uma lixa, esses ítens considerados "baratos" podem efetivamente pesar no bolso, pois são adquiridos em grandes quantidades.
Em uma linha de produção conta-se também o "labor cost", que é a remuneração da mão de obra.
Quanto mais tempo se gasta para executar uma tarefa, mais alto fica - proporcionalmente - esse custo, que geralmente é repassado ao preço final.
Eu me lembro que em uma das empresas onde trabalhei manipulava-se contatos de prata e outros de liga de prata com cádmio.
Um saquinho ínfimo desses tais contatos dava uma certa semelhança com acessórios de bijouteria, mas custava "uma nota preta"...
Enfim, cada coisa tem o seu valor, o qual nem sempre está à nossa vista ou à vista de nosso público-alvo.
O ponto é, portanto, despertar a curiosidade e a atenção de nossos clientes em potencial para esses valores que desejamos evidenciar.