andreuebe
(usa Linux Mint)
Enviado em 24/03/2013 - 22:41h
Interessante o novo aspecto trazido pela lei 12.529/11, em vigor desde 29 de Maio de 2012. Espero que o consumidor, hipo suficiente, não seja mais prejudicado. Imagine se a mesma vira base para que se retorne, por exemplo, a venda de celulares bloqueados.
Mas reforço uma questão ainda náo muito debatida (apesar do debate estar interessantíssimo): Um Mac sem o Mac OS não é um legítimo Mac (e digo isto não por preciosismo). Sabemos que o Mac OS é Linux, mas todo padronizado (principalmente drivers) para o Hardware. É uma amálgama.
Mas o Windows (Assim como o OS Warp da IBM) não foi criado para ser específico, mas genérico. O ganho de sua capacidade de adaptação a diversas configurações de Hardware traz a perna de eficiência. Ou seja, um Mac sem o Mac OS não é um Mac. Um PC sem o Windows (ou outro OS), continua sendo um PC.
Sendo assim, partindo-se da premissa que não tenho o melhor (por ser um sistema genérico), por qual motivo ser compulsoriamente levado a adquirir um sistema X, Y ou Z? Não questiono o fato das máquinas virem com o Windows, mas o fato de NÃO virem sem sistema operacional com o preço do hardware, apenas. E digo que o valor não é só de R$50. Tenho a nota fiscal da minha compra de um notebook Dell e a diferença foi quase de R$300 somando-se Windows, antivirus e outros cacarecos que possuem equivalentes gratuitos e de até mesmo melhor ou igual qualidade. Ou seja: Venda casada ou não, nos empurram uma série de produtos que náo desejamos, não precisamos, mas somos obrigados a comprar.
Pode não ser venda casada, pela nova lei, mas me causa profunda estranheza a constituiçào ou o Código do Consumidor não protegerem o consumidor deste ato que se não é ilegal é, pelo menos imoral.