xerxeslins
(usa openSUSE)
Enviado em 17/02/2017 - 13:51h
Estou aqui refletindo...
A lógica para desqualificar uma distro, por alguns Ubuntueiros, é a seguinte:
"Se não fosse Ubuntu, Mint não existiria..." e assim desqualificam Mint como distro.
Ou seja, se não fosse a distro A, a B não existiria, logo a B é lixo.
OK, então! :)
Perguntas básicas:
1. O que será que significa aquele .DEB nos pacotes do Ubuntu?
2. Por que a página do Ubuntu diz: "Debian can be considered the rock upon which Ubuntu is built"?
3. Por que será que na página do Ubuntu encontramos a frase "Ubuntu is Debian-based" em:
"https://wiki.ubuntu.com/Debian/ForUbuntuDevelopers"?
4. De onde será que provém todos os pacotes do Ubuntu? Bem, a própria página do Ubuntu responde ao dizer:
"Most source packages in all Ubuntu components (about 4 in 5 at the time of this writing) are copied unmodified from Debian"
E também ao dizer:
"We regularly take updates from Debian, not just at the start of the Ubuntu project, but dynamically."
Então...
Ubuntu é realmente tão pura e independente de outra distro assim? Pelo que eu vi, se não fosse Debian, Ubuntu não existiria. E isso a coloca no mesmo patamar das distros desqualificadas por alguns Ubuntueiros xiitas. Aquela lógica que diz "se não fosse a distro A, a B não existiria, por isso a B é lixo!"
Ubuntu depende tanto do Debian para existir, tanto... que mesmo que um dia Ubuntu se torne 100% independente em todos os termos, ela nunca deixará de ser uma distro que "para vir à existência dependeu do Debian" e sendo assim sempre terá uma dívida com o Debian.
Então será que a lógica "se não fosse a distro A, a B não existiria" realmente é uma argumento sólido?