albfneto
(usa openSUSE)
Enviado em 11/04/2013 - 17:09h
Bom, se partir do princípio de notar-se o que foge ao escopo da ciência, então volta a um caminho mais coerente (a própria revolução industrial teria sido diferente, penso eu que pra melhor)
O que ocorre é que coisas fogem ao escopo da Ciência "agora, neste momento, mas não depois". Um exemplo, deste post: quando Tales de Mileto observou que o bastão de âmbar atritado, atraía cabelos ou fragmentos de papel. descobriu a Eletricidade, mas apenas OBSERVOU o fenômeno, que Tales não tinha explicação para o fenômeno, é apenas observação!
Tales de Mileto não sabia que era a Eletricidade. esse fenômeno OBSERVADO por Tales, foi equacionado e demonstrado CIENTIFICAMENTE por Volta, com seu eletroforo, e foi explicado como devido a cargas elétricas.
Mas e Eletricidade existe, ela é Natural (Esotéricos diriam ela é Lei Natural, com a Gravidade), simplesmente antes de Tales ela não era conhecida do Homem, mas ela existia!
Tanto a Ciência, como à Explicação Empírica e Sofista... Nada foge ao escopo dela eternamente... Maia cedo, ou mais tarde será observada, explicada empíricamente ou até explicada científicamente!
Muitos são os fenômenos não bem conhecidos ainda, e talvez nunca observados...Ex. não se sabe a causa de uma rara doença, chamada Progenia, a Velhice Precoce, ela foi apenas observada...! Foge oa escopo da ciência hoje, mas talvez não daqui a 100 anos!
Mas em todo o caso, sempre há a Natureza, a Lei Natural e o Cientista, não a contraria! Cito o Alquimista e Estadista Inglês Francis Bacon, introdutor do método científico. Em sua Obra "Novum Organum", anterior a 1700:
"Aqueles que ousaram proclamar a Natureza como assunto exaurido para o conhecimento humano, por mero acaso, por vêzo Professoral ou mesmo por ostentação, causaram grande dano, tanto a Filosofia como à Ciência, pois fazendo valer sua opinião,concorreram para interrromper e extinguir as investigações.
Tudo mais que de bom hajam feito não compensa o que, nos outros, corromperam e fizeram malograr.
O Homem, Ministro e Intérprete da Natureza, faz e entende, tanto quanto constata, pela Observação dos Fatos e pela Experimentação dos Fenômenos. Não sabe e nem pode mais do isso.
No trabalho da Natureza, o Homem não faz mais do que unir ou apartar os corpos, o restante, realiza-o a própria Natureza, pois a Natureza não se vence, senão quando se lhe obedece."
Referia-se Bacon, em sua crítica Filosófica, às correntes Espiritualistas Totais e Sofistas, que só valorizavam o Ser Humano e sua Mente e sua Espiritualidade etc.., e desprezavam a Alquimia, o estudo da matéria, dos minerais, da crosta terrestre e os estudos antigos do Pitagóricos (que junto com os estudos bizantinos, compunham a Alquimia da Europa).
Seja por Observação prática, seja por percepção, seja por estudo científico, nada escapa ao escopo. O que não tem explicação hoje, e mesmo o que não foi ainda observado, poderá se-lo no Futuro.
Assim apenas observar, questionar, explicar por "percepção" como chamou, ou pesquisar científicamente até achar, tudo é igualmente válido.