Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 14/11/2010 - 21:57h
Quanto ao Big Linux:
A versão estável 4.2 não me permitia instalar minha webcam "xing ling" de 26 reais.
Para isso tive de baixar a versão 5 alfa 3. Isso porque a tal webcam não tinha compatibilidade na época em que ela e o Big foram lançados.
( Detalhe: Quem comprou esse webcam ficou a ver navios, pois na embalagem diz que ela é "compatível com Windows 98 e Windows XP". No entanto, dentro da embalagem vem a informação de que ela "não funciona no 98". E na prática ela também não funciona no Seven ).
Muitas outras webcams instalam sem problema algum.
Para meu uso pessoal, prefiro a versão 4.2 e com ela faço literalmente tudo o que faria no Windows.
Até mesmo abro, modifico e devolvo planilhas elaboradas no Excel, edito e exporto textos para o Windows, etc.
E assisto a videos online, etc.
Apenas não me dedico muito a jogos.
O meu favorito é o gweled, via terminal mesmo (na versão 5 do Big ele abre no modo gráfico, mas é rigorosamente a mesma coisa).
Acho que é porque jogo apenas para passar o tempo entre uma atividade e outra, e posso fechá-lo rapidamente.
E certamente o Big é muito mais amigável que Ubuntu para ser instalado, embora seja baseado nele.
O reconhecimento de hardware é bastante alto, não deixando a desejar.
Como em qualquer Linux, uma impressora é uma impressora e um scanner é um scanner.
Portanto uma "multifuncional" tem de ser instalada tanto como impressora quanto como scanner, mas isso é muito fácil desde que esses dispositivos estejam listados como compativeis com Linux.
Dá para compartilhar documentos (muito melhor que no Windows, pois Linux trabalha com uma quantidade maior de formatos), desde que tenhamos cuidado para usar formatos reconhecidos por AMBOS os sistemas.
Quanto a programas, talvez não seja possível compartilhá-los, assim como também não dá para compartilhar certos programas entre versões diferentes do Windows.
Quanto ao Windows:
Ele já veio preinstalado de fábrica, e eu nem vi o CD ou DVD de instalação.
Eu simplesmente aceitei o fato de ter de fazer as atualizações e deixei o note e a banda larga trabalhando por conta própria (computador é para trabalhar para nós, e não nós para ele).
A primeira tentativa deu errado porque havia algo de estranho no servidor da Microsoft e alguns arquivos não puderam ser localizados. A busca reiniciou-se sem minha interferência e passou a buscar as instalações.
A busca da primeira das 28 atualizações foi a que realmente demorou, e todas as outras foram bem rápidas. as atualizações em ni foram todas rápidas, e o que demorou foi mesmo a busca.
Não sei porque demorou, e não quis saber do mérito.
E até que hoje eu não almocei tarde, apesar de ser domingo.
É que demorou mesmo. E muito.
Estranhei bastante não haver uma condição de acompanhar melhor o progresso das atualizações, exceto quando se clica sobre um ícone da barra da tarefas (que geralmente fica oculto) e que informa laconicamente que as atualizações já atingiram x%.
Entenda-se "cada uma das atualizações".
E um usuário leigo simplesmente não teria paciência para esperar esse tempo todo para fazer atualizações de sistema em um note novinho em folha. Sempre iria provocar algum desastre antes, clicar em alguma coisa, dar reset, desligar, etc.
Fazer esse tipo de atualização por conexão dial-up seria totalmente impraticável.
O notebook, agora devidamente atualizado, já faz parte da "equipe" e já pode eventualmente ser espetado pelo cabo RJ-45 para compartilhar a conexão em banda larga. Estamos sincronizando certos documentos via BlueTooth. Isso evita que tenhamos problemas entre sistemas operacionais diferentes. E como já sabíamos que isso poderia introduzir outros tipos de problemas, já nos precavimos anteriormente para evitar alguns procedimentos que pudessem dar errado. Eu não imaginava que o alcance do BlueTooth fosse tão grande (chega a alguns metros, mesmo na presença de obstáculos). Mas eu acho que se tivéssemos planejado todo esse alcance, a coisa não seria bem assim...
Coisas do Murphy...