removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 06/01/2012 - 11:10h
Eu posso ajudar no projeto.
Mas vou alertar o seguinte:
Milhares de distros focam no público leigo, e no entanto somente algumas tem algum público fiel.
Eu acredito que o projeto deva focar a facilidade de uso do sistema, independente de qual tipo de usuário leigo irá usar.
Devemos seguir algumas premissas:
- Quantos cliques do mouse são necessários para iniciar um programa?
Resposta: quanto menos, melhor!
- Qual a distância que o mouse percorre para iniciar um programa?
Resposta: quanto menos, melhor!
- Qual a distância que o mouse percorre para alternar entre os programas em execução?
Resposta: quanto menos, melhor!
- O programa está 100% traduzido para o português?
Resposta: a distribuição não deve incluir programas sem tradução.
- O programa se integra com o resto do sistema, oferecendo aparência consistente e interface padronizada?
Resposta: nenhum programa pode ter uma aparência diferente do restante do sistema, e a sua interface tem que ser similar a do ambiente.
- O usuário tem acesso fácil aos seus arquivos?
Resposta: a escolha do gerenciador de arquivos e plugins são importantes para o usuário, pois deve facilitar as operações mais usadas pelos leigos (acessar discos removíveis, copiar arquivos, mover arquivos, excluir arquivos).
- As opções que os programas oferecem são realmente utilizadas?
Resposta: não adianta manter um programa que tenha funções inúteis ou não utilizadas, quanto mais simples e objetivo for o programa melhor ele será.
Um Linux ideal seria:
- Aquele que o usuário não precisa ficar adivinhando qual programa faz o quê.
- Aquele que o usuário não precisa de terminal para nada (impossível hoje, pois nos tutoriais da internet só se fala em operações no terminal, mesmo podendo ser feito de forma 100% gráfica).
- Aquele que o usuário não precisa ficar adivinhando onde clicar para realizar uma determinada tarefa.
- Aquele que o usuário não precisa percorrer imensas telas para chegar a um resultado.
- Aquele em que desenvolvedores de softwares tenham um canal de fácil acesso para oferecer seus programas (o Ubuntu não oferece uma boa interação com desenvolvedores sob a premissa de que "softwares de terceiros são ruins para o Ubuntu").
- Aquele em que haja suporte especializado, dicas e tutoriais de simples entendimento e de fácil aplicação.
Sobre o Ubuntu, até mesmo a Apple que é tão fechada tem um foco melhor nos desenvolvedores.
O segredo principal do sucesso de uma distribuição não é a facilidade de uso, nem mesmo a quantidade de pacotes nos repositórios, mas a interação com desenvolvedores. De que adianta um sistema fácil de usar, amigável e que todo mundo vai gostar se ninguém desenvolve para ele?
Infelizmente o Ubuntu não tem uma boa interação com desenvolvedores, apesar de seus repositórios recheados de pacotes. Já dei várias ideias no Ubuntu Brainstorm sobre melhor interação do Ubuntu com desenvolvedores de softwares, e sempre obtive a seguinte resposta:
"Não será feito nada neste sentido, pois o correto é usar somente os programas dos repositórios, pois programas de terceiros podem fazer mal para o Ubuntu".
O segredo do sucesso do Windows não é a facilidade de uso, pois o Ubuntu é muito mais fácil de usar, o segredo é atrair os desenvolvedores.
Lembro que o Windows não nasceu na unanimidade, ele tinha o OS/2 como um forte concorrente... mas venceu seu concorrente fazendo o que ele não fez: atraindo os desenvolvedores.