Dando uma olhada no Mageia 7 (beta)

Relato da minha experiência com a nova versão dessa distribuição, pouco lembrada atualmente, porém muito interessante e estável.

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Por: Tadeu em 10/04/2019


Introdução



Havia um bom tempo que tinha vontade de testar uma distro RPM. Cheguei a ter uma brevíssima experiência com um dos spins do Fedora, com Xfce. Não testei a versão padrão com Gnome por uma questão pessoal, não gosto e nunca me adaptei ao Gnome (nem a outros semelhantes como Budgie e Deepin) em hipótese alguma. Entre os DE's mais completos, prefiro o KDE, mas também não tenho muita paciência de ficar mexendo nele. Então, sempre opto pela simplicidade, baixíssimo consumo de recursos do PC e a facilidade do Xfce. Porém, por algum motivo após uma atualização o sistema, o Fedora Xfce, ficou com alguns bugs, as entradas do menu deixaram de funcionar e alguns outros recursos ficaram bugados, dessa forma acabei desistindo do Fedora.

Depois disso, quando vou escolher uma distribuição, vejo se ela se adapta bem ao Xfce. Tentei o openSUSE (no VirtualBox), mas não sei se por incompetência minha ou se o instalador do openSUSE trabalha com meta pacotes, ao tentar usá-lo, o pós-instalação veio com o ambiente lotado de coisas (muitas aplicações desnecessárias ao meu uso), mesmo eu desmarcando praticamente tudo na seleção de pacotes. Logo, fui buscar outras alternativas de distros RPM. Acabei encontrando o pouco conhecido Mageia, que não é muito lembrado pelo pessoal atualmente. Testei, antes de instalar, tanto a Live com Xfce quanto com KDE. Gostei de ambas e resolvi instalar em dual boot com o Linux Mint (Xfce).

Processo de instalação

Baixei a iso Mageia-Cauldron-netinstall-nonfree-x86_64, caso queira usar a versão estável é só baixar a iso netinstall da versão que deseja (a estável 6.1 ou o beta da versão 7), eu resolvi testar a versão beta primeiro, caso encontrasse muitos bugs, instalaria a versão estável, que é a 6.1.

Apenas um parêntese aqui; o site disponibiliza três possibilidades de ISOs. São elas: Instalação Clássica, Live Media e Instalação de Rede. A diferença entre as três está no tamanho das imagens e nas possibilidades que cada uma oferece.

1) Instalação Clássica (Classic Installation)

Uma iso grande, de aproximadamente, 4gb (3.7gb segundo o site) e ela contém os três ambientes disponíveis e prontos para instalar (KDE, Gnome e Xfce). Não oferece a possibilidade de uso em modo live. Por outro lado, é a forma de instalação mais completa que a distro disponibiliza. O dvd contém todos os pacotes para cada um dos ambientes e, após instalados, eles estão prontos para uso. Tem opções de 32 e 64bits.

2) Live Media

Ao contrário da instalação clássica, essas iso's disponibilizam um ambiente live para quem quer testar. A diferença é que você terá que baixar a iso com um único ambiente e, entre as 3, apenas o xfce tem opção de 32bits. Oferece a possibilidade de instalação também. Como a iso completa, a Live Media, após instalada, disponibiliza um ambiente pronto para uso.

3) Instalação de Rede (Network Installation)

A instalação de rede traz uma iso bem pequena, de 50mb. Contém apenas o instalador, o resto é tudo baixado da internet de acordo com as escolhas que você faz. Tem duas opções de iso, o cd de Software Livre e o CD Firmware Nonfree. É uma opção bem interessante se você quer personalizar sua instalação. Eu gosto desse tipo de instalação, porque você não tem que ficar removendo e substituindo programas no pós-instalação.

Criei um pendrive de boot e iniciei o processo de instalação com a iso netinstall nonfree 64bits. No netinstall, primeiro, antes de iniciar o processo, você tem que escolher a forma como vai acessar a internet e o mirror para baixar os arquivos. Escolhi um aqui do Brasil mesmo e, por questão de estabilidade, preferi usar conexão cabeada, mesmo fazendo a instalação em um notebook. O que achei mais interessante aqui foi o tamanho do download. Não costumo gostar de usar versões netinstall por um motivo simples: os downloads costumam ser muito grandes.

Com exceção do Debian, todas as outras distros que testei com instalação pela internet tinham downloads muito grandes (coisa de mais de 4 gigas), como o Antergos, openSUSE, Manjaro (usando Manjaro Architec), o Ubuntu Minimal (usando aqueles meta pacotes, claro, se ficar a instalação manual dos arquivos dá para baixar bem pouca coisa) etc. Depois que fiz a seleção do que seria instalado, ele fez um download de menos de 2 gigas (aproximadamente 1.8gb) e o download foi bem rápido, não demorou algo entre 15 e 20 min.

Selecionado os pacotes e feito o download, o instalador padrão da distribuição é carregado e você pode fazer todo o processo graficamente. Ai é só escolher o nome do usuário, fuso horário, senha etc. o padrão de todo instalador gráfico.

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Pós-instalação
   3. Conclusão
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Comentários
[1] Comentário enviado por removido em 10/04/2019 - 20:24h

Usei Mageia até versão 4. Testei versões5 e 6 mas acabei optando pelo Fedora como distribuição rpm padrão.
Só não sei dizer como está relação do Mageia com máquinas UEFI pq as minhas ainda são BIOS.



[2] Comentário enviado por removido em 11/04/2019 - 18:05h

Excelente artigo, utilizo o Mageia desde a versão numero 3, ela é uma excelente distribuição, muito estável.


Carlos Filho

[3] Comentário enviado por removido em 13/04/2019 - 05:38h

Bom dia,

Bacana, sou seguidor deles. Uso e também testo o Mageia desde a versão 3. Parabéns por compartilhar conosco.


Usuário de CentOS 7.6

[4] Comentário enviado por T.D.Reis em 14/04/2019 - 21:53h


[1] Comentário enviado por clodoaldops em 10/04/2019 - 20:24h

Usei Mageia até versão 4. Testei versões5 e 6 mas acabei optando pelo Fedora como distribuição rpm padrão.
Só não sei dizer como está relação do Mageia com máquinas UEFI pq as minhas ainda são BIOS.





Aqui é UEFI, foi tranquilo sem problemas. Mas, confesso, foi deslize. Sempre uso em modo legacy, fui fazer algumas coisas e acabei habilitando ele denovo e, na hora da instalação fiquei com preguiça de reiniciar o pc para mudar :)


[5] Comentário enviado por T.D.Reis em 14/04/2019 - 21:56h


[2] Comentário enviado por carlosfilho em 11/04/2019 - 18:05h

Excelente artigo, utilizo o Mageia desde a versão numero 3, ela é uma excelente distribuição, muito estável.


Carlos Filho



Mesmo eu usando a versão beta, tá bem estável. Estou gostando bastante da distro, como está em fase de testes, eles atualizam sempre e nunca tive qualquer problema com atualização. Isso me surpreendeu muito.


[6] Comentário enviado por T.D.Reis em 14/04/2019 - 21:58h


[3] Comentário enviado por Jbaf em 13/04/2019 - 05:38h

Bom dia,

Bacana, sou seguidor deles. Uso e também testo o Mageia desde a versão 3. Parabéns por compartilhar conosco.


Usuário de CentOS 7.6

Opa, obrigado. Resolvi fazer o artigo para divulgar mais a distribuição. O pessoal anda falando pouco nela. Acho que quando sair a versão estável a comunidade vai falar mais um pouco. Para quem quer uma distro de uso fácil, acho que é uma das melhores que já testei.

[7] Comentário enviado por xerxeslins em 15/04/2019 - 14:23h

Vou testar ela em movo live e talvez instale em máquina virtual.
Atiçou minha curiosidade.
--
"There are lots of Linux users who don't care how the kernel works, but only want to use it. That is a tribute to how good Linux is." - Linus Torvalds


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