Recuperação de arquivos do LibreOffice

Sabe quando seu arquivo do LibreOffice simplesmente para de funcionar com todos os dados lá dentro? Tem como resolver...

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Por: Bruno Rafael Santos em 17/03/2016 | Blog: https://cutt.ly/4H7vrPh


Introdução



Boa tarde pessoal,

estava com este artigo em mente já faz algum tempo só que o achei muito específico, mas a minha necessidade recorrente em ajudar pessoas com esse problema mostrou que o mesmo pode ser útil para outras pessoas. Aqui mostrarei como recuperar arquivos do LibreOffice aparentemente corrompidos. Isso acontece com frequência devido a bugs ao salvar ou ao misturar estruturas do doc e do odt várias vezes em um mesmo arquivo e assim por diante. Notem isso funciona para muitos casos, mas sem garantia de funcionar para todos. Fora isso, a melhor garantia em recuperação de dados chama-se backup.

Dados do teste:
  • Sistema: openSUSE 42.1 Leap x64
  • LibreOffice: 5.0.4.2 oficial do SUSE

Estrutura de arquivos do LibreOffice

Vocês sabiam que os arquivos ODF na verdade são arquivinhos compactados com alguns xml dentro? Usuários curiosos já devem ter tentado abrir um ODF com o gerenciador de arquivos comprimidos e observaram isso. Essa estrutura interna simples torna o arquivo ODF altamente hackeável. Isso tem nenhuma implicação em segurança de dados até onde eu saiba, mas é ótima na hora de consertar arquivos corrompidos. A tática para corrigir os arquivos corrompidos é simplesmente substituir partes do arquivo corrompido em outro ODF vazio. Geralmente o erro acontece em alguma estrutura do LibreOffice, mas os dados em si, a parte central do arquivo, estão ok, apenas perdidas no meio da confusão.

Para cada tipo de documento do LibreOffice há uma estrutura própria. Veremos cada uma delas a seguir:
  • Bancos de Dados
  • Arquivos de texto
  • Desenhos
  • Apresentações
  • Planilhas

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Bancos de Dados
   3. Arquivos de texto
   4. Desenhos, Apresentações e Planilhas
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Comentários
[1] Comentário enviado por JOPAGO em 17/03/2016 - 20:57h

PArabens, muito bom o artigo. Favoritado.

[2] Comentário enviado por henriquejne em 22/03/2016 - 21:45h

Boa iniciativa já compartilhei no Face, muita gente vai gostar....

[3] Comentário enviado por hrcerq em 26/03/2016 - 21:12h

Excelente artigo.

Está aí mais uma demonstração de como os formatos abertos são importantes para a resiliência dos documentos.

---

Atenciosamente,
Hugo Cerqueira

[4] Comentário enviado por andre_martins em 23/10/2017 - 23:20h

Olá, obrigado pela dica. Um dúvida: para escrever um documento de texto utilizando o LibreOffice que necessite ser sempre compatível com o formato .DOC, vc sugereria utilizar o salvamento sempre no formato .DOC ou utilizar sempre o padrão de arquivo nativo do LiOff, o ODT?

Minha pergunta se relaciona mais com os possíveis bugs que possam ocorrer no LibreOffice (algumas vezes tive arquivos corrompidos).

Obrigado.
AM

[5] Comentário enviado por hrcerq em 24/10/2017 - 12:50h


[4] Comentário enviado por andre_martins em 23/10/2017 - 23:20h

Olá, obrigado pela dica. Um dúvida: para escrever um documento de texto utilizando o LibreOffice que necessite ser sempre compatível com o formato .DOC, vc sugereria utilizar o salvamento sempre no formato .DOC ou utilizar sempre o padrão de arquivo nativo do LiOff, o ODT?

Minha pergunta se relaciona mais com os possíveis bugs que possam ocorrer no LibreOffice (algumas vezes tive arquivos corrompidos).

Obrigado.
AM


Se você precisa compartilhar os documentos no formato DOC, uma opção interessante é salvar primeiramente em ODT, e somente na hora de compartilhar salvar uma cópia em DOC.

Ou seja, você abre o arquivo em ODT, edita e salva em ODT (assim você evita problemas de compatibilidade na hora de abrir o documento novamente). Em seguida, salva uma cópia em DOC e compartilha. Infelizmente o arquivo DOC é binário, e portanto ele não pode ser descompactado e seu conteúdo visualizado em editores de texto simples, como no caso do ODT.

---

Atenciosamente,
Hugo Cerqueira

[6] Comentário enviado por santosbrc em 24/10/2017 - 14:59h

O Hugo tem razão. Eu também utilizo o doc com as minhas equipes de trabalho, então salvo tudo no ODT e emito um DOC sempre que necessário. A compatibilidade com o DOCX melhorou bastante ultimamente então o tenho utilizado mais que o DOC. A dica geral é evitar estruturas automáticas como índices, referencias cruzadas e variáveis. Na hora de importar de volta o conteúdo modificado, utilize o Editar > Comparar para a tarefa. Fiz a editoração e revisão de um livro inteiro assim, é bem prático.

[7] Comentário enviado por andre_martins em 24/10/2017 - 22:30h

Olá Hugo e Rafael,

Muito obrigado pelas dicas.
Vou mudar meu approach então, tinha deixado já habilitado o LO para salvar sempre em .DOC; vou deixar no formato nativo ODT, e somente fazer a conversão para .DOC quando for necessário, com o documento o máximo pronto. Como tenho uma segunda máquina que roda OSX, eu vou fazer a conversão primeiro para DOCX e, do macbook, passar para .DOC, pois assim eu já tenho experiência que costuma funcionar.
De qualquer forma, o LibreOffice com o Mint é uma opção incrível, estou realmente muito satisfeito.
Pensei em testar o Open Office também, mas aparentemente ele está meio que abandonado... e eu particularmente não gostei do WPS.
Vou investir no aprendizado e compatiblidade de meus artigos, tese e trabalhos no LO.
Obrigado, abraços,

AM

Linux Mint.


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