Este artigo tem por finalidade de conceitualmente estabelecer uma união em pontos importantes à denominação mais correta do sistema operacional de software livre, mais conhecido como Linux, que substitui com ampla vantagens sistemas proprietários.
Quando somos apresentados para alguém ou a um grupo de pessoas, queremos que todos saibam qual é o nosso nome. Afinal, ninguém deseja ser atendido como Seu Coisa, Pessoa, Rapazinho, Carinha, Tiozinho ou qualquer coisa que o valha! Agora imagine você trabalhando numa importante empresa multinacional no qual sendo um dos membros efetivos de uma equipe, está trabalhando duro num projeto que irá dar um lucro exorbitante para a empresa; onde muitas das principais ideias de melhorias e inovação partiram da sua cabeça e, então, quando finalmente o projeto emplaca e faz o sucesso esperado, eis que o seu nome não consta na lista ou sequer é mencionado naquela reunião com os diretores, gerentes e acionistas! Ou seja, como se diz na gíria: "Você não vai sair (aparecer) na foto!" Situação esta lamentável depois de tanto esforço!
Bem, isso de algum modo aconteceu com o nosso querido sistema operacional, cujo nome Linux engloba uma comunhão de ideologias, filosofias, distinção de propriedade e comunidade, software livre, aplicativos de sistema, programas aplicativos, código fonte aberto (open source), direito a tecnologia a um custo justo, ou simplesmente não pagar nada por isso e a seu bel-prazer fazer uso absoluto disso tudo!
A fome de um americano e a vontade de comer de um finlandês.
Em meados de 1983, Richard Stallman criou a Fundação do Software Livre (FSF- Free Software Foundation), no qual nasceu o projeto chamado GNU, acrônimo de GNU is not Unix (GNU não é Unix). Foram criadas várias ferramentas e comandos necessários para um sistema operacional. Entretanto, ele só não conseguiu criar um kernel, que é o coração do sistema que é responsável, a grosso modo, pela comunicação direta do usuário com o hardware!
Por outro lado em 1990, Linus Torvalds desenvolveu esse núcleo ou kernel no que batizou de Linux, mescla de Linus + Unix, e disponibilizou abertamente o código fonte, que de tal maneira se integrou ao projeto GNU, que até parece que ambos foram feitos um para o outro! Porém é preciso dizer que Linus não esperava obter o sucesso que alcançou com seu kernel e não compartilhava dos mesmos ideais que Stallman defendia ardorosamente.
Pelo que pesquisei ele usou as ferramentas GNU por iniciativa própria, ou seja, os caras não se encontraram e disseram: "- Vamos puxar o tapete do Bill?". Mas a coisa despertou interesse de empresas e afins e não é preciso dizer no que deu, pois eu não estaria redigindo este pequeno artigo a respeito de algo que é auto-sustentável, colaborativo e que cresce a cada dia!
[3] Comentário enviado por hideoux em 05/01/2010 - 16:18h
Seu artigo é um conjunto de opiniões baseadas em fatos verdadeiros.
Há alguns equívocos na forma como tratou essas informações.
Deve rever seus conceitos: nem Stallman, nem Torvalds são deuses... Mas você não deu suficiente relevância à comunidade em si. Stallman não é o projeto GNU sozinho.
Se reassistir Revolution OS, verá a própria fala de Stallman a respeito de "não ter conseguido" fazer o núcleo do sistema... Ali, é informado que o núcleo não era o objetivo imediato do projeto GNU.
O projeto GNU e o Linux se casaram "naturalmente"... Mas não do modo como você trata em seu artigo.
[4] Comentário enviado por jrsnjoao em 05/01/2010 - 17:05h
é interessante frizar o fato de que o software livre barateia os custos!
na máquina que uso atualmente veio instalado o linux insigne, e o preço dela caiu por conta disso, caiu para um valor significante...
agora essa conta é exponencial quando se trata do governo, logo, poderá haver pelo menos uma compra maior de computadores para uma escola pública.
a importancia de haver um sofware livre é realmente crucial!
onde posso encontrar o Revolution OS??
[5] Comentário enviado por isaque_alves em 05/01/2010 - 19:19h
Concordo com tudo o que foi afirmado.
A ausência de menções a Stallman reflete o embaraço que muitas pessoas sofrem ao ter que explicar o que exatamente é Software Livre (e não apenas 'software de código aberto').
Embora Stallman não seja o único criador, contudo é o fundador de uma nova ideologia, e de ideologia, todo mundo quer se esconder.
Quase ninguém quer assumir um ponto de vista tão audacioso quanto o dele.
Agora, justiça seja feita: A comunidade realmente tem todo o mérito, pois até mesmo Linus teve dúvidas sobre manter os direitos sobre o kernel, mas o publicou meio que por pressão de amigos e professores (é isso que parece no discurso do filme "Code Linux"...
[6] Comentário enviado por walescko em 05/01/2010 - 23:13h
As vezes esquecemos um pouco da história e acabamos falando apenas do Torvalds e esquecendo do papel do Stallman tem no mundo open source.
Gostei do artigo, bom para esclarecer aos novatos que Linux é algo maior e que não é a invenção de uma só pessoa, mas a contribuição de toda uma comunidade por trás. Quanto de como chamar, em conversas é mais prático usar apenas "Linux" do que "Gnu/Linux" (guinu - linux), isso assutaria mais ainda candidatos ao "conversão", porém quando escrevemos é mais fácil fazer essa correção.
[7] Comentário enviado por removido em 06/01/2010 - 02:18h
Também acho mais que justo tratar o SO como GNU/Linux, a não ser que, alguém queira usar apenas, só e, unicamente, o Kernel.
Acho que não tem o menor sentido usar um Kernel sem uma série de aplicativos rodando em cima dele. :-)
Muitos, às vezes, por raiva(ou não) do Stallman, preferem chamar apenas de Linux.
Tudo bem que ele vem exagerando em algumas coisas, ultimamente, mas não é por isso que devemos ser injustos ao ponto de chamar o SO apenas pelo "segundo nome" - Linux. :-)
[8] Comentário enviado por fhespanhol em 06/01/2010 - 08:45h
GNU/LINUX LINUX/GNU GNULIX Qual diferença faz? Bastaria ao Stalman e ao Linus sentarem e criarem uma logo para o sistema conjunto que criaram. Seria muito mais prático que um nome composto e horroroso como este que ainda por cima dá margem a discussões estéreis como esta. É por isto que o Linux não emplaca. Porquê ao invés de os desenvolvedores de software se unirem para criar um sistema cada vez mehlor ficam discutindo se Coca é Pepsi ou se Sukita é Fanta.
[9] Comentário enviado por leodamasceno em 06/01/2010 - 11:26h
Parabéns pelo artigo, realmente ficou muito bom!
Você expressou a sua opinião, e relatou fatos importantes da história do Gnu/Linux.
O fato de exporr a sua opinião não faz com que o artigo seja menos valorizado, já que sua opinião realmente está de acordo com o que o Gnu/Linux é!
Parabéns mais uma vez.
[11] Comentário enviado por Roger GNU em 06/01/2010 - 13:30h
Gostei do artigo. gostei do comentário acima de leodamasceno, concordo com ele.
Bem eu penso que os usuários que cometam poderiam não criticar tanto, mas procurar completar informações e apoiar as idéias, resolver dúvidas....
Piratas do Vale do Silício, é um filme muito bom vale a pena ver... Eu não gosto também de apoios ao sistema operacional Rwindows XisPa, tudo bem ele ser hoje o maais usado mas nós não temos que defendê-lo, mas CRITICAR POOODE, mas acho que o primordial é divulgar Linux e ajudar a comunidade....
[13] Comentário enviado por jedimaster_77 em 10/03/2010 - 16:07h
Legal o artigo.parabéns. mas comercialmente é muito melhor pronunciar Linux. isso sem contar que o nosso querido Tio Richard prefere que a denominação seja "GNU Slash Linux". abração.
[14] Comentário enviado por julianoazevedo em 19/03/2010 - 13:44h
Realmente devemos lembrar que existem pessoas comprometidas com o GNU/Linux. O ponto mais forte, na minha opinião, é o resultado gerado da união de vários pensamentos, projetos e idéias a respeito do Software Livre. Quem ganha são os usuários destemidos que resolvem adotar o GNU/Linux como Sistema Operacional.
[15] Comentário enviado por Teixeira em 20/03/2010 - 18:32h
O ponto que considero mais marcante na existência de GNU/Linux é a forte presença de uma cooperação comunitária em todas as fases do processo. Vejam que até mesmo o XWindows era um projeto incompleto. Assim, o que hoje é incompleto, completa-se amanhã através do trabalho de muitos, talvez anonimamente. Nem sempre um "nome" facilita as coisas (exceto para uma marca de comércio e indústria, uma patente).
No entanto, temos a tendência a centralizar as coisas intuitivamente:
O Linux "do Torvalds", o Software Livre "do Stallmann", o Kurumin "do Marimoto" e por aí vai.
[16] Comentário enviado por joaocagnoni em 23/03/2010 - 13:26h
Eu discordo um pouco do seu artigo, pois o nome Linux já nos faz lembrar de GNU. Mas por que GNU nunca é citado? É difícil de ser pronunciado. Quem tem um mac por exemplo nunca diz "Eu uso um Mac Osx" ou algo do tipo, eles dizem simplismente Mac, por isso eu acho que GNU não é uma vítima, é apenas uma questão de adaptação imposta pelos próprios usuários. Por isso, a equipe do GNU deveria parar de complicar e chamar todo este grupo de Linux.
[23] Comentário enviado por jahminho em 05/07/2010 - 18:40h
acho que pra bom entendedor meia palavra basta então para mim tanto faz chamar GNU/Linux ou sómente Linux desde que bem explicadas as diferenças entre os nomes:D
[25] Comentário enviado por arturbmallmann em 20/11/2010 - 02:32h
muito bom realmente o inicio de toda esta história é o projeto gnu que merece ser lembrado, KDE,GNOME etc... sao sim importantes, mas se encaixam a ideologia de stallmann por isso eh muito importante a denominaçao gnu/linux
[27] Comentário enviado por claupers em 18/12/2010 - 09:29h
Bom artigo. E reforço o exposto por doradu. Se todos os integrantes do mundo livre quiserem incluir o nome de suas criações vai ficar complicado. Se a coisa ta nesse pé o negócio é todo mundo se juntar e criar uma uma sigla universal. :-) Tipo Universal Sytem, ou Livremente System, Global Sytem:-)
Brincadeiras a parte, se existe está questão de paternidade do sistemas o negócio é criar um novo nome para encampar todo mundo que adere a filosofia e publica novos softwares.
[33] Comentário enviado por cebrusjki7 em 11/01/2012 - 16:58h
Muito legal, bem resumido e objetivo.
Vale lembrar que o Linus não escreveu o kernel do zero e sim a partir do Minix de Andrew Tannenbaum:
"um minix melhor que o minix", segundo ele mesmo afirmou ter como objetivo.
E lembrem do Ken Thompson, um dos criadores do UNIX juntamente com o Dennis Ritchie, "GNU is not UNIX" justamente por isso,
à época do desenvolvimento do GNU, o UNIX era bem difundido entre universidades e tals.
[34] Comentário enviado por fernandowx em 10/02/2012 - 00:05h
Parabéns pelo artigo. É importante está esclarecendo a origem historica do sistema e dando as devidas credibilidade a seus grandes desenvolvedores. O artigo será muito util para os iniciantes e também como fonte de pesquisa para as pessoas que querem conhecer a origem do GNU/Linux.
[37] Comentário enviado por jwolff em 09/11/2012 - 13:35h
Parabéns pelo artigo cara! Mostrou vários fatos históricos e primordiais para a criação do GNU/Linux.
Fico triste pelos colegas que lhe julgaram mal(tentam demonstrar maior conhecimento | apontar defeitos); na minha humilde opinião,você deixou claro que seu objetivo não era introduzir uma "Ideia" na cabeça da galera,mas sim Mostrar e defender os dois lados da Moeda. Se foi Linus ou Stallman que criou pouco importa,o que importa é o resultado que desfrutamos hoje,só temos a agradecer,julgar eles,ou você,não mudará absolutamente nada!
[38] Comentário enviado por removido em 08/11/2013 - 17:19h
Ótimo artigo. Me inspirou na apresentação do seminário para a faculdade. Realmente precisamos denominar as coisas corretamente, senão cometemos injustiças, não reconhecendo o esforço do próximo...