O centro de pesquisa e treinamento da Universidade das Nações Unidas e Universidade Maastricht, UNU-MERIT, sediada na Holanda, sob recomendação da União Européia, realizou estudo para investigar o impacto econômico do chamado "FLOSS" (Free/Libre/Open-Source Software) na economia européia. O estudo revelou que uso de FLOSS rende aos países europeus aproximadamente US$ 2,58 bilhões anualmente [2].
Desde 2002 o governo brasileiro implementa uma política para a área de TI que busca a adoção de software livre em órgãos e empresas públicas. Alguns estados, a exemplo de Paraná e Rio Grande do Sul e municípios como Fortaleza e Guarulhos também adotaram software livre como política de governo.
O site IDGNow divulgou em fevereiro de 2007 que o Banco do Brasil projeta economia de 90 milhões de reais nos próximos três anos com a adoção software livre em substituição aos softwares proprietários [3].
O portal Terra divulgou notícia em que o governo do Paraná anunciou em 2006 uma economia de R$ 127,3 milhões com a utilização de software livre [4].
O presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Marcos Mazzoni, afirmou na 4ª Conferência Latino-Americana de Software Livre (Latinoware 2007), que o software livre pode gerar uma economia anual de R$ 1,4 bilhões de reais aos cofres públicos [7]. Em agosto de 2007, Mazzoni participou de reuniões com o secretário-executivo do ministério da Fazenda, Nelson Machado e o secretário da Receita Federal responsável pela Tecnologia de Informação e Segurança, Vítor Machado e decidiram pela suspensão do pregão da Receita Federal para compra de R$ 40 milhões em Microsoft-Office. O valor economizado equivale a 6% da verba do Bolsa Família [8].
Embora estes números mostrem que o Brasil economizou milhões de reais com a utilização de software livre, ainda há mais software proprietário rodando em computadores públicos do que software livre, o que demonstra que ainda é grande a evasão de divisas sob a forma de pagamento de royalties de software.
A Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) informou, em maio de 2008, que foram negociados no Brasil 2,5 milhões de unidades de computadores no primeiro trimestre deste ano [5]. Pesquisa feita no site
Buscapé, que compara preços de diversas lojas que vendem pela internet, mostra que um pacote básico formado por sistema operacional, suíte de escritórios e anti-vírus varia em preço na faixa de R$ 460,00 a R$ 1.430,00. Com base nestes dados, pode-se estimar que a conta paga anualmente pelo Brasil a fornecedores de software no exterior orbita na casa das dezenas de bilhões de reais.