Para quem não conhece, eis o LMDE e umas palavras sobre Refisefuquis

Neste artigo, apresento a distribuição LMDE e deixo minha opinião sobre refisefuquis.

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Por: Xerxes em 02/05/2014


Introdução



Comumente chamado apenas LMDE, a distribuição Linux Mint Debian Edition, tem várias diferenças em relação à sua irmã Linux Mint, baseada em Ubuntu.

Vejamos algumas:
  • LMDE é rolling release. Na prática, isso significa que o usuário irá usar, normalmente, os repositórios testing do Debian constantemente, sempre atualizando, ou recebendo correções, sem a necessidade de reinstalar o sistema.
  • Por ter como base o Debian, e não Ubuntu, tende a ser uma distribuição mais enxuta e veloz.
  • Não diria que é recomendada para usuários novatos, pois, apesar de ter um ambiente padrão bem agradável e pronto para uso, a manutenção do sistema pode exigir um certo conhecimento, tal como no Debian.
  • Incompatível com Ubuntu, porém, 100% compatível com Debian.
  • Atualmente tem, por padrão, apenas duas opções de ambientes: Cinnamon e MATE, duas opções tradicionais, por assim dizer.

As pessoas esquecem que Linux Mint não é apenas baseada em Ubuntu, pois, há também essa opção baseada em Debian. O próprio Ubuntu, tem como base a distribuição Debian, no entanto, LMDE é muito mais Debian que o Ubuntu.

Caso você seja um usuário com mais experiência e prefira algo mais próximo do Debian que do Ubuntu, mas não quer usar Debian puro por razões diversas (ambiente padrão, configuração pós instalação, etc), LMDE pode ser uma ótima opção.


Uma pequena nota (tá, não tão pequena assim) sobre Refisefuquis

* Refisefuquis (Remasters de Fins de Semana e Fundos de Quintal)

Quando uma remasterização de uma distribuição como Ubuntu (ou outra grande distro) surge, sempre há o preconceito. Eu já senti isso também.

  Por que recriar algo que já existe?
  Pra quê Linux Mint, se já existe Ubuntu?
  Pra quê LMDE, se já existe Debian?
  Pra quê a distribuição XYZ, se ela usa repositórios de outras distros?
  Não seria melhor usar a distro-mãe?

Hoje, essas questões não têm muita importância para mim.

Ubuntu sofria tanto preconceito quando surgiu, pois era Remaster de Debian. Hoje, usuários fãs do Ubuntu batem no peito e dizem coisas como "Ubuntu usa seus próprios repositórios, pegou o Debian e melhorou, contribuiu".

Ok, ok. Mas, você sabe de onde vem os pacotes que estão nos repositórios do Ubuntu? São pacotes do Debian Unstable remendados.

Ou, você acha que os desenvolvedores do Ubuntu empacotaram e/ou desenvolveram todos aqueles pacotes que existem nos repositórios do Ubuntu, um por um?

Além disso, nem sempre o Ubuntu teve seus próprios repositórios. Ele sugava sem dó e lindamente repositórios alheio no começo, como uma Refisefuqui faz. O começo, para muitas distribuições, exige muito reaproveitamento do trabalho alheio, mesmo com grande financiamento.

O GNU/Linux sempre foi sobre reaproveitar o que os outros já fizeram, (lembra das quatro liberdades, incluindo de copiar e modificar?).

Linux Mint também usa seus próprios repositórios, quando necessário, para fazer a mesma coisa: prover pacotes remendados/modificados para suas necessidades, logo após serem lançados nos repositórios Debian/Ubuntu.

Detratores do Linux Mint, não me venham com essa de quem tem mais contribuição ou quem tem mais mérito no mundo GNU/Linux. Em nenhum momento, Clement Lefebvre disse que construiu um sistema do zero. Ele sempre deixa claro, e muito claro, que Linux Mint tem como base Ubuntu e Debian.

Quando se dá os devidos créditos a alguém, isso não é se apropriar do trabalho alheio e sim, reconhecê-lo.

Além disso, se Ubuntu não impede que seus servidores sejam usados em remasterizações, eles estão praticamente pedindo que os mesmos sejam assim usados! Ou, alguém é inocente? Não há nada de errado nisso.

Leia o About do Linux Mint e veja como ele deixa claro, que tem como base o Ubuntu e o Debian para prover os 30 mil pacotes. Depois, leia o About do Ubuntu, sobre como o mesmo tem como base o Debian.

E o que dizer do CentOS e do Oracle Linux, distros largamente utilizadas em servidores, que são cópias do Red Hat? Por que ninguém fica falando mal delas, já que essas sim, só mudam praticamente o papel de parede?

Seria devido à maturidade dos usuários desse tipo de distribuição? Seria por que há uma empresa por trás da mudança do papel de parede e do suporte?

Este é o mundo GNU/Linux. O mundo da cópia, modificação e reaproveitamento. Seja pelas mãos de uma pessoa no fundo de quintal, ou através de uma empresa.

Um grande diferencial do Ubuntu, que, com certeza influenciou em sua popularidade, mas, que nem todos lembram, achando que todo mérito e sucesso da distro se deu unicamente por sua imagem ISO disponível para download, foi que o milionário Mark Richard Shuttleworth, teve a sacada de (e dinheiro de sobra para) distribuir gratuitamente, para qualquer lugar do mundo, CDs de instalação do Ubuntu.

Eu lembro, na época da faculdade, você podia entrar no site do Ubuntu e dizer que queria 100 cópias do Ubuntu e não pagaria nem um centavo pelo transporte dos CDs. A Internet nem sempre foi tão veloz como hoje. Ninguém tinha pendrive no primeiro dia de aula da faculdade. Os tempos eram outros.

Então, só porque um cara com dinheiro faz uma remaster do Debian e depois cria umas peças de software para automatizar procedimentos, ela deixa de sofrer do estigma Refisefuquis?

Linux Mint, tem tudo isso também, e vem contribuindo bastante. Quem sabe um dia Linux Mint tenha puramente seus próprios repositórios, sem depender de outros, percorrendo assim, o mesmo caminho que o Ubuntu percorreu?

Só que isso não interessa, desde que tudo esteja funcionando como deve.

O mais importante sobre Linux Mint é: há diferenças entre Linux Mint e Ubuntu, e entre LMDE e Debian, suficientes para justificar a existência dessas remasterizações.

E a prova disso, é o inegável sucesso do Linux Mint. Algo que pode deixar alguns fãs do Ubuntu com um nó no cérebro.

Apenas um exemplo, para mostrar como é bobo o preconceito contra Refisefuquis: Slackware, uma distribuição super conceituada, é, literalmente, uma remasterização de fundo de quintal da extinta SLS.

Durante um bom tempo, foi conhecida como a distribuição de um homem só (louvado seja nosso senhor Patrick Volkerding!). Hoje deve ter, no máximo, meia dúzia de pessoas envolvidas :)

E aí? Ninguém fica falando mal do Slackware por ter sido uma Refisefuqui. Por quê? Ah, já sei... É que Slackware é tão "old school", que a geração Ubuntu não ousa pitacar sobre.

Mas, falar mal das remasterizações que surgiram DEPOIS do Ubuntu é mole, como se só após o surgimento do Ubuntu, o Linux passou a existir.

Vamos por as coisas em ordem. Eu, euzinho, Xerxes Lins, tenho todo direito de pegar uma distribuição qualquer, mudar apenas (e apenas mesmo) o papel de parede e o nome da distribuição e lançar como uma remasterização.

Você pode não gostar, mas não pode impedir. E digo mais: isso não é sequer antiético no mundo GNU/Linux. Até seria, se eu não desse os créditos à distribuição original.

Mas, na página da minha suposta remasterização, eu digo: essa remaster foi feita porque eu não gosto do papel de parede original da distribuição X. Acabou! Não fiz nada de errado. Não tem porque me olhar torto. Se o faz, o problema é seu e não meu.

E se após alguns anos, eu for implementando coisas novas como... um servidor, apenas para baixar papéis de parede novos e outros temas, e ainda lanço a distro com um tema modificado, ainda é uma remaster.

E mesmo que você não goste, alguns podem começar a gostar e baixar. E se depois de mais tempo, minha remasterização tiver apoio o suficiente para se tornar independente, ótimo! Mas, enquanto isso não acontece, qual é o ponto em ficar falando mal dela?

Lembre-se: Ubuntu, mesmo com financiamento milionário desde o início, também começou bem menos independente do que é hoje.

Confesso, que quase fiz uma remaster do Slackware, apenas para remover o KDE e deixar um Xfce personalizado como padrão. Mas, aí lembrei que fizeram algo parecido com Salix OS. Então, é mais fácil pegar o Salix OS e usá-lo, ou até mesmo transformá-lo no Slackware após a instalação.

Concluo esse assunto, dizendo que uma remasterização não é ruim, apenas por ser uma remasterização. Isso é preconceito. Vários fatores devem ser levados em conta, como o suporte ao usuário, novos softwares e o financiamento do projeto.

É por isso que muitas remasterizações do Ubuntu estão fadadas ao esquecimento, enquanto outras, estão deixando uma marca indelével no universo GNU/Linux, e acrescentaria: um sabor amargo, na língua de alguns fãs do Ubuntu.


Mais algumas notas sobre o assunto em questão...

Parece-me que grande parte da "dor" que os fãs de uma distribuição sentem, diante de uma remasterização da sua distro favorita, é que eles acham que os usuários não sabem da origem dessa remasterização. O que é mentira!

Mas, mesmo que fosse verdade, isso parece causar uma infundada indignação, muitas vezes exposta de forma direta ou irônica, em comentários ou artigos como este:
Eu poderia gastar tempo e esforço aqui, para tentar dissecar (dentro das minhas limitações dialéticas), as falácias e sofismas contidas no referido texto acima, mas, não valeria o esforço.

Basta refletirmos se o que o autor chama de Refisefuquis, se refere a todas as remasterizações, ou algumas específicas? Ele não deixa claro. Mas, seja como for, duvido que ele tenha, ao menos, lido todos os Changelogs de todas as remasterizações que ele imaginou para afirmar, com propriedade, coisas como: "Essa (ou essas) ReFiSeFuQui Linux não mudam absolutamente nada no sistema.".

Por fim, gostaria de acrescentar que, em minha visão, os verdadeiros times que são a favor da liberdade que o Linux oferece, incentivam a criação de remasterizações! O errado, seria remasterizar e tentar ocultar os créditos da distro base, o que, obviamente, é muito difícil, pois basta um apt-get update, para saber as origens dos pacotes ou abrir o sources.list. Além disso, cada peça de software tem os créditos do autor embutido.

E o LMDE?

Voltando ao assunto LMDE, o que dizer dos dois ambientes disponíveis, Cinnamon e MATE? Desconfio, que grande parte da popularidade do Linux Mint, foi obtida devido a uma oportunidade que surgiu durante uma "crise" de ambientes Desktop.

Quando o Gnome 2 foi descontinuado em 2010-2011, e o Gnome 3 surgiu, isso desagradou MUITA gente. O Gnome 3 era radicalmente diferente. Para completar, Ubuntu passou a ter um novo, e quase exclusivo, ambiente chamado Unity, que tanto agradou, como desagradou muitos usuários.

Um dos pontos fortes do Linux Mint, é que ele é "community-driven", Isso é, as pessoas são encorajadas a postar o que gostariam de ver na distribuição. Os desenvolvedores não impõem um ambiente novo do nada, imaginando que sabem mais que os usuários o que é melhor para eles.

Com base nas solicitações e ideias dos usuários, e isso pode ser visto aqui, perceberam que os usuários não queriam ambientes radicalmente novos e diferentes. Com isso, a equipe Mint assumiu a continuação do Gnome 2, que passou a se chamar MATE Desktop e criou um fork do Gnome 3, chamado Cinnamon, que tem a aparência de um Desktop tradicional.

Resultado: quem não gostou dos ambientes radicalmente diferentes, mas queria continuar com as vantagens da facilidade Ubuntu, migrou para Linux Mint.
Linux: Para quem não conhece, eis o LMDE e umas palavras sobre Refisefuquis
Isso quer dizer, que tanto o MATE como o Cinnamon, são duas opções feitas para agradar usuários que preferem um ambiente mais familiar. Se eu fosse instalar um GNU/Linux para um leigo, que quer apenas usar o computador, ou está migrando do Windows para Linux, eu, certamente, escolheria MATE ou Cinnamon para ele, dependendo da configuração da máquina.

Pessoalmente, não me importo nem um pouco com ambientes radicalmente diferentes. Por isso, eu gostava muito do Gnome 3 no começo. Infelizmente, hoje, apesar de muitas melhorias, ele está inconsistente.

Exemplo: há aplicativos que tem menus normais na janela, mas outros, têm metade dos menus na janela e outra metade na barra superior da tela. Uns aplicativos têm titlebar normalmente, e outros não tem. Não me importo com um ou com outro tipo, mas, me importo que todos os aplicativos se comportem da mesma maneira. Quero uniformidade.

Mas, voltando ao MATE e ao Cinnamon, os dois são uniformes e consistentes. Qual a diferença principal entre esses dois ambientes? Cinnamon usa um pouco mais de recursos para oferecer alguns efeitos. Mas, na prática, ambos são completos.

Na página oficial do Linux Mint, você poderá ver imagens das distribuições. Se não gostar da aparência simples, verde e cinza, não se preocupe. Com um pouco de imaginação (e trabalho), você pode personalizar o ambiente como desejar. Mas, há quem prefira o estilo clean, verde e cinza padrão.

Eu adoro personalizar Desktop, eis algumas personalizações.

Dois ambientes Cinnamon:
Linux: Para quem 
não conhece, eis o LMDE e umas palavras sobre Refisefuquis   Linux: Para quem não conhece, 
eis o LMDE e umas palavras sobre Refisefuquis
Dois ambientes MATE:
Linux: Para quem 
não conhece, eis o LMDE e umas palavras sobre Refisefuquis   Linux: Para quem não conhece, 
eis o LMDE e umas palavras sobre Refisefuquis
Outro ponto que acho interessante, é que todas as doações para o projeto Linux Mint são exibidas mês a mês, com o nome das pessoas que contribuíram, deixando bem claro, para os próprios usuários, como anda essa parte do financiamento:
Na prática, isso não tem muita utilidade, talvez. Mas, mostra uma grande atenção aos usuários. São detalhes como esses, que fazem a diferença.

Quem quiser, mas, para o Brasil creio que não seja muito vantajoso, existe a opção de comprar os MintBox:

Conclusão

"Não", meu querido leitor ou querida leitora, eu não sou um fã do Linux Mint. Não estou aqui defendendo a distribuição que eu acho melhor. Eu gosto do Linux de forma geral.

Estou apenas apresentando uma das distribuições de que gosto e que acho que vale a pena ser divulgada. Ao mesmo tempo, acabei me alongando quando fui falar um pouco sobre Refisefuquis. O que era para ser uma dica, acabou virando um sucinto artigo.

Concorda, discorda ou tem algo a acrescentar? Por favor, comente!


Abraço!

   

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Comentários
[1] Comentário enviado por mattos_gru em 02/05/2014 - 01:05h

Muito educativo e bastante lúcido Xerxes, Parabens!

*buntus: distros 95% Debian,
LMDE: uma distro 97% Debian.

Creio que os "Ubuntistas, Mintistas e Slackwaristas" de plantão vão ficar um tanto aborrecidos com suas assertivas, foi fundo.

Ainda sou um tanto quanto purista e fã do Debian Sid e prefiro ficar "socando" novos ambientes e aplicativos nele, forçando com o Git ou compilando "na unha" mesmo - é muito divertido acompanhar os "paus" que ocorrem ou as burradas e deslizes que cometemos ao instalar/compilar erroneamente.

Um abraço

Mattos

Dell Vostro 1310 wxga mate - Bios A15
Intel Core2 Duo T8300 @ 2.40GHz
8 GB RAM - HDs 250 Gb + 400 Gb Sata II
Intel Mobile GM965/GL960 Graphics Controller
Debian Sid Kernel 3.14.2-1-rt-amd64 x86_64 PREEMPT_RT
Kde 4.12.4-1 - plasma-desktop 4.11.8-1
Debian 7.5 Wheezy Kernel 3.12.9-1~bpo70+1 x86_64
Kernel 3.2.57-3-rt-amd64 x86_64 PREEMPT_RT
Kde 4.8.4-2 - plasma-desktop 4.8.4-6



[2] Comentário enviado por tiodocomputador em 02/05/2014 - 01:09h

Legal o artigo! Muito bom pra gente se lembrar que Linux é, antes de tudo, liberdade de compartilhar, copiar, redistribuir, escolher e até mudar as escolhas quando acharmos necessário. Eu que sempre bati no peito por ter começado no Slackware (louvado seja nosso senhor Patrick Volkerding!), hoje uso um Ubuntu que mistura pacotes de Ubuntu Studio, Ubuntu Educacional, Debian e até Kali.
Não gosto de Gnome, mas o KDE as vezes é pesado demais, então deixo o Wmaker sempre engatilhado. Praquilo que estou trabalhando agora, é perfeito! Qual o problema?
Só não empacoto tudo isso e crio uma distro remasterizada pra distribuir por aí porque me falta tempo e conhecimento pra isso. Se tivesse, já teria soltado na rede!

[3] Comentário enviado por rsilveiragomes em 02/05/2014 - 01:53h

Bem legal o artigo, e bom pra fazer as pessoas pensarem no preconceito infundado com distros baseadas em outras.

E mano..que desktop lindo o cinnamon (evangelion) curti pakas ! xD

Agora uma pergunta: se o LMDE é baseado em Debian e roda com cinnamon, posso instalar o cinnamon no debian de boa ?

[4] Comentário enviado por mattos_gru em 02/05/2014 - 03:19h


[3] Comentário enviado por rsilveiragomes em 02/05/2014 - 01:53h:

Bem legal o artigo, e bom pra fazer as pessoas pensarem no preconceito infundado com distros baseadas em outras.

E mano..que desktop lindo o cinnamon (evangelion) curti pakas ! xD

Agora uma pergunta: se o LMDE é baseado em Debian e roda com cinnamon, posso instalar o cinnamon no debian de boa ?


Olá Rafael,

seguramente sim, adicione os Repos do Sid (unstable):

deb http://ftp.debian.org/debian sid main contrib non-free
deb-src http://ftp.debian.org/debian sid main contrib non-free

e manda bala, seja feliz com o Cinnamon 1.7.4.2-2.

Pode dar uma olhada aqui tambem, para saber de antemão todas as dependencias:

https://packages.debian.org/pt-br/sid/cinnamon

Caso nunca tenha usado a versão instavel, recomendo usar apt-get ao invés de aptitude, alem de instalar o apt-listchanges e o apt-listbugs, para sua maior segurança, no demais é tudo tranquilo.

De uma lida neste artigo primeiro, alem de tirar algumas dúvidas ele tem um comparativo Kde/Gnome/Cinnamon bem facíl de entender

http://www.debianadmin.com/how-to-install-cinnamon-1-8-on-debian-7-0-wheezy.html


Mattos

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[5] Comentário enviado por Denis Ferraz em 02/05/2014 - 05:02h

Boa Noite a Todos!

Gostei muito do artigo/dica caro Xerxes!!!

No mercado existem muitos desktops e laptops que possuem os famigerados chipset SiS e VIA... As distros não poderiam esquecer dessas maquinas, que não são tão antigas... É um mercado a ser explorado, principalmente com o fim do suporte da Microsoft ao WindowsXP! O Gnu_Linux poderia, agora, mostrar seu poder e, abocanhar essas maquinas!!!

Fique com Deus e obrigado!

[6] Comentário enviado por removido em 02/05/2014 - 10:43h

O artigo é um desabafo e reflete minha opinião também.

Até Linus é a favor dessa diversidade, e não por ele pensar assim, é lógico que tenhamos "o Linux" em diversos sabores.
É lógico, porque isso também é liberdade. Não critiquem essa liberdade, critiquem a falta dela.

E quem decide o tempo de vida de um sistema derivado, é quem usa!
Se eu quero apoiar, seja usando ou doando, investindo ou criando, é um direito que eu tenho.

Estranha-me muito, a falta de apoio a essa diversidade. Por que isso?

Quando uma crítica é construtiva, apontando elementos que nos ajudam a tomar decisões sobre determinada derivação, é válida!
Mas não nos tirem nossa liberdade de querer fazer e usar.


É isso aí, Xerxes.

[7] Comentário enviado por xerxeslins em 02/05/2014 - 11:22h

Valeu pessoal!


[8] Comentário enviado por xerxeslins em 02/05/2014 - 11:27h


[3] Comentário enviado por rsilveiragomes em 02/05/2014 - 01:53h:

Bem legal o artigo, e bom pra fazer as pessoas pensarem no preconceito infundado com distros baseadas em outras.

E mano..que desktop lindo o cinnamon (evangelion) curti pakas ! xD

Agora uma pergunta: se o LMDE é baseado em Debian e roda com cinnamon, posso instalar o cinnamon no debian de boa ?


Nunca instalei Cinnamon no Debian. Usei muito pouco o Debian puro. Deve ter mais de uma maneira. Uma delas foi citada por mattus_gru :)

Sobre o tema evangelion, é muito fácil reproduzir: basta instalar o tema Numix e os ícones Numix-circle. Aquela barra com os ícones na parte inferior é o aplicativo chamado Docky. O papel de parede acha fácil no google imagens buscando por "mecha evangelion wallpaper" abraço!

[9] Comentário enviado por albfneto em 02/05/2014 - 13:06h

é muito bom, seu artigo! Não sou usuário de Mint, mas favoritei.

na realidade, tanto distros bases como derivadas, refisefuquis ou não, muitas são boas! E como falaram os Colegas, Diversidade permite Liberdade, Liberdade de Escolha...

ex, Manjaro é derivado de Arch e tem sido muito usada.


Para cada usuário, Distro boa é aquela que atende suas expectativas! Qunado comecei no Linux, testava tudo. Experimentei umas 40 ou 50.
Quando escolhí Sabayon, escolhí por vários motivos, que já falei aqui. Ela reúne tudo o que eu gosto: personalizável, binária-compilação ao mesmo tempo, 2 gerenciadores de pacotes diferentes, arquitetura modular, Rolling Release etc...

Mesmo assim, há outros linux que gosto, principalmente RPMs: OpenMandriva, Mageia, OpenSUSE

Longe de achar ruim uma "não padronização", minha opinião, é esse "Ecletismo" que valoriza o Linux.

se todos gostassem de Ubuntu, de Mint, de Manjaro, quem iria usar Mageia, Sabayon, Gentoo, Slackware?
o bacana de Linux é que cada um usa o que gosta...

Os Windows é que são todos iguais!

Em Linux até mudar as telas, os ambientes gráficos... Como vc Xerxes, gosto de mudar. Assim tenho uma sessão diferente, todo dia...

Uso quase todos os ambientes gráficos, menos o GNOME3 e o Cinnamon,pq não gosto muito.

[10] Comentário enviado por rsilveiragomes em 02/05/2014 - 14:01h

Olá Rafael,

seguramente sim, adicione os Repos do Sid (unstable):

deb http://ftp.debian.org/debian sid main contrib non-free
deb-src http://ftp.debian.org/debian sid main contrib non-free

e manda bala, seja feliz com o Cinnamon 1.7.4.2-2.

Pode dar uma olhada aqui tambem, para saber de antemão todas as dependencias:

https://packages.debian.org/pt-br/sid/cinnamon

Caso nunca tenha usado a versão instavel, recomendo usar apt-get ao invés de aptitude, alem de instalar o apt-listchanges e o apt-listbugs, para sua maior segurança, no demais é tudo tranquilo.

De uma lida neste artigo primeiro, alem de tirar algumas dúvidas ele tem um comparativo Kde/Gnome/Cinnamon bem facíl de entender

http://www.debianadmin.com/how-to-install-cinnamon-1-8-on-debian-7-0-wheezy.html


Mattos

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8 GB RAM - HDs 250 Gb + 400 Gb Sata II
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Debian Sid Kernel 3.14.2-1-rt-amd64 x86_64 PREEMPT_RT
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Debian 7.5 Wheezy Kernel 3.12.9-1~bpo70+1 x86_64
Kernel 3.2.57-3-rt-amd64 x86_64 PREEMPT_RT
Kde 4.8.4-2 - plasma-desktop 4.8.4-6


Vou dar uma olhada.. valeu cara ! ;)

[11] Comentário enviado por rsilveiragomes em 02/05/2014 - 14:06h


[8] Comentário enviado por xerxeslins em 02/05/2014 - 11:27h:

Nunca instalei Cinnamon no Debian. Usei muito pouco o Debian puro. Deve ter mais de uma maneira. Uma delas foi citada por mattus_gru :)

Sobre o tema evangelion, é muito fácil reproduzir: basta instalar o tema Numix e os ícones Numix-circle. Aquela barra com os ícones na parte inferior é o aplicativo chamado Docky. O papel de parede acha fácil no google imagens buscando por "mecha evangelion wallpaper" abraço!


Vou procurar pelo numix então x)
valeu ! ;)


[12] Comentário enviado por removido em 02/05/2014 - 19:39h

Uso linuxmint desde 2009. Comecei com lm7. Instalo e testo todos lançamentos desde então. Nunca tive problemas.
Tbem já testei o LMDE, mas não me identifiquei com ele.
Gostei do artigo.
E um beijinho no ombro pra quem não gostou!

[13] Comentário enviado por xerxeslins em 02/05/2014 - 22:23h


[12] Comentário enviado por clodoaldops em 02/05/2014 - 19:39h:

Uso linuxmint desde 2009. Comecei com lm7. Instalo e testo todos lançamentos desde então. Nunca tive problemas.
Tbem já testei o LMDE, mas não me identifiquei com ele.
Gostei do artigo.
E um beijinho no ombro pra quem não gostou!


huehuehue xD

[14] Comentário enviado por pinduvoz em 03/05/2014 - 06:16h

Não sou contra remasters. Aliás, sou muito a favor, e já disse isso aqui, especialmente ao usuário "bilufe" (acho que é esse o nome do "maior anti-Mint" do VOL). Mas injustiça contra o CentOS e o Scientific Linux, para mencionar dois dos clones do RHEL que eu já usei, não vou deixar passar.

E há uma grande injustiça nesta frase:

<< E o que dizer do CentOS e do Oracle Linux, distros largamente utilizadas em servidores, que são cópias do Red Hat? Por que ninguém fica falando mal delas, já que essas sim, só mudam praticamente o papel de parede? >>

Os clones do RHEL (Red Hat Enterprise Linux) só são possíveis por conta das quatro liberdades que vc mesmo menciona. Por conta delas, a Red Hat disponibiliza os fontes dos pacotes que ela utiliza e as comunidades que produzem os clones os recompilam, tendo um bocado de trabalho para construir todos os pacotes que o RHEL possui. E isso é feito de caso pensado para aqueles que precisam do RHEL, mas não podem pagar (caro, frise-se) por ele.

A propósito do uso dos fontes, lembro que a Oracle, que é concorrente da Red Hat, faz a mesma coisa (clona o RHEL) ao "produzir" o "Oracle Linux" (e se o RHEL não fosse Linux, isso jamais aconteceria).

Portanto, a ideia é mesmo criar um clone, 100% compatível, e sem as marcas ou a arte da Red Hat (daí a troca do papel de parede), porque protegidas por direitos autorais (no caso da Oracle, isso permite que ela venda seus bancos de dados junto com o SO, especialmente para quem já usava o RHEL).

Já as distros que usam Debian ou Ubuntu como base não usam os fontes. Usam os pacotes, diretamente (claro que alguns são modificados ou acrescentados, mas isso é pouco mais de 1% do total). E isso representa trabalho poupado que pode a ser aplicado onde é preciso (a grande vantagem do SL, na minha opinião).

Em suma, meu caro Xerxes, concordo e louvo seu artigo, exceto pela injustiça supra lembrada.


[15] Comentário enviado por xerxeslins em 03/05/2014 - 06:21h


[14] Comentário enviado por pinduvoz em 03/05/2014 - 06:16h:

Não sou contra remasters. Aliás, sou muito a favor, e já disse isso aqui, especialmente ao usuário "bilufe" (acho que é esse o nome do "maior anti-Mint" do VOL). Mas injustiça contra o CentOS e o Scientific Linux, para mencionar dois dos clones do RHEL que eu já usei, não vou deixar passar.

E há uma grande injustiça nesta frase:

&lt;&lt; E o que dizer do CentOS e do Oracle Linux, distros largamente utilizadas em servidores, que são cópias do Red Hat? Por que ninguém fica falando mal delas, já que essas sim, só mudam praticamente o papel de parede? &gt;&gt;

Os clones do RHEL (Red Hat Enterprise Linux) só são possíveis por conta das quatro liberdades que vc mesmo menciona. Por conta delas, a Red Hat disponibiliza os fontes dos pacotes que ela utiliza e as comunidades que produzem os clones os recompilam, tendo um bocado de trabalho para construir todos os pacotes que o RHEL possui. E isso é feito de caso pensado para aqueles que precisam do RHEL, mas não podem pagar (caro, frise-se) por ele.

A propósito do uso dos fontes, lembro que a Oracle, que é concorrente da Red Hat, faz a mesma coisa (clona o RHEL) ao "produzir" o "Oracle Linux" (e se o RHEL não fosse Linux, isso jamais aconteceria).

Portanto, a ideia é mesmo criar um clone, 100% compatível, e sem as marcas ou a arte da Red Hat (daí a troca do papel de parede), porque protegidas por direitos autorais (no caso da Oracle, isso permite que ela venda seus bancos de dados junto com o SO, especialmente para quem já usava o RHEL).

Já as distros que usam Debian ou Ubuntu como base não usam os fontes. Usam os pacotes, diretamente (claro que alguns são modificados ou acrescentados, mas isso é pouco mais de 1% do total). E isso representa trabalho poupado que pode a ser aplicado onde é preciso (a grande vantagem do SL, na minha opinião).

Em suma, meu caro Xerxes, concordo e louvo seu artigo, exceto pela injustiça supra lembrada.



Muito obrigado por esse adendo, pinduvoz.

[16] Comentário enviado por mcnd2 em 03/05/2014 - 22:04h

Será que nosso ilustre @bilufe vai se pronunciar sobre?

O Ubuntu Refisefuqui!?

...

10!...

Muito bom seu ponto de vista @Xerxes.

Viva a Liberdade!...

[17] Comentário enviado por xerxeslins em 04/05/2014 - 15:39h


[16] Comentário enviado por mcnd2 em 03/05/2014 - 22:04h:

Será que nosso ilustre @bilufe vai se pronunciar sobre?

O Ubuntu Refisefuqui!?

...

10!...

Muito bom seu ponto de vista @Xerxes.

Viva a Liberdade!...


Valeu!

:)

Bem, se nosso amigo bilufe não curte remasterizações, ele deve ter suas boas razões. Ele é um cara que respeito muito, com base no que vejo no VOL. Não gostaria de provocar ninguém especificamente com esse artigo, apenas expor minha opinião. Estou completamente ciente que muitos pensam diferente, aqui mesmo no VOL, e que possivelmente muitas coisas do que eu disse podem conter erros ou não estarem muito claras.

Mas é assim mesmo. O espírito de trocar ideias e aprender. Eu não temo errar e reconhecer erros, ou mudar de opinião com o tempo.

Abraço!

[18] Comentário enviado por cooperrj em 05/05/2014 - 13:37h

Meu amigo, ótimo artigo.
Só acho que você poderia ter falado do Kurumin, ele venho antes do Ubuntu e pelo menos aqui no Brasil ela agradou muitos usuários Desktop, atraiu muitos usuários novos para o linux e trouxe muitas facilidades fazendo com que usuários Windows conseguisse trabalhar em um desktop com o Kurumin.
Devemos lembrar que o Kurumin chegou a ser a distro mais popular no Brasil segundo o DistroWatch.
O Conectiva Linux fez o mesmo, porem não atraiu tantos usuários quanto o Kurumin.

Tirando o citado acima, a matéria esta muito boa...

Abraços.

[19] Comentário enviado por removido em 05/05/2014 - 14:40h

Grande Xerxes, acho que você poderia ter feitos dois artigos né, um sobre o MintDE e outro sobre a sua opinião sobre as remasterizações.

Eu particularmente sempre gostei do Mint, inclusive o recomendo de vez em quando. Mas o utilizei por pouco tempo pois vi que não faria diferença nenhuma entre usar o Ubuntu ou o Mint, e tendo que escolher, preferi continuar com a distro que me trouxe ao mundo Linux.

Eu acho que nenhum usuário Linux, em sã consciência, seria contra as remasterizações. Acho que na minha opinião, o problema não está na existência delas e sim na forma como ela é apresentada, ou como seus developers e comunidade se comportam.

Lembra do Liberduca, a rfisefuqui da minha refisefuqui? Creio que sim. O problema daquele projeto não era o fato do cara ter baixado a ISO do UbuntUCA, e ter feito as alterações desejadas. O problema foi a maneira como o cara saiu pela internet divulgando o seu projeto, sem ao menos citar que se inspirou no meu (embora todos saibamos que ele literalmente remasterizou o UbuntUCA, ao invés de apenas se inspirar). Feito isso, ele poderia até ganhar dinheiro com o Liberduca, que ele estaria no seu direito.

Já no caso do Mint, creio que a richa é muito mais entre os usuários. O problema, creio eu, não é que alguns usuários do Ubuntu sejam contra ela, mas sim essa provocaçãozinha que os mint-users fazem. Tem gente que vem aqui no Vol com aquela conta (feita errada) e querem dizer que o Mint "superou" o Ubuntu em números de usuários, aí vem alguns usuários do Debian que se aproveitam da situação pra tirar sarro e a coisa vai criando corpo e logo sai do controle e no fim todo mundo fica de mal com todo mundo.

Enfim, eu particularmente, apesar de ser usuário e fã do Ubuntu, estou pouco me lixando pro que dizem, quero mais é desfrutar do que pra mim, é o melhor SO do mundo.

Abs

[20] Comentário enviado por removido em 05/05/2014 - 15:14h

Mas é claro que (eu já ia me esquecendo), apesar de eu não ser contra remasterizações por questões de direito, sou um pouco contra, por questões práticas.

O motivo é que não acho que precisamos de mais remasterizações (não falo do Mint, claro), a menos que elas tenham um propósito muito bem definido, o que na maioria das vezes, não é o que acontece. O Slackware começou como um remaster? O Ubuntu e o Mint também? Sim, mas isso não é argumento, pois isso seria o mesmo que dizer que eu posso ficar uma semana sem tomar banho pois Isaac Newton também ficava. Eu nunca serei um Newton e 99,99999% das remasterizações nunca serão mais do que: remasterizações.

Ou seja, vemos muito mais do mesmo enquanto projetos que são importantes e que precisam de contribuição, nascem e morrem aos montes todo ano.

É só isso que me deixa chateado e não o fato dessas remasterizações existirem.

[21] Comentário enviado por maran em 05/05/2014 - 19:26h

Instalei o LMDE esses tempos atrás em meu Desktop e gostei muito.
Ainda não encontrei muito bugs.

Mas xerxeslins, qual é este dock que você esta usando nos print's apresentado?

[22] Comentário enviado por removido em 06/05/2014 - 09:05h

O LMDE é um ótimo Debian para leigos. Não gosto do Linux Mint com base no Ubuntu, pois não acrescenta nada à base.

[23] Comentário enviado por lcavalheiro em 06/05/2014 - 11:20h


[20] Comentário enviado por Gedimar em 05/05/2014 - 15:14h:

Mas é claro que (eu já ia me esquecendo), apesar de eu não ser contra remasterizações por questões de direito, sou um pouco contra, por questões práticas.

O motivo é que não acho que precisamos de mais remasterizações (não falo do Mint, claro), a menos que elas tenham um propósito muito bem definido, o que na maioria das vezes, não é o que acontece. O Slackware começou como um remaster? O Ubuntu e o Mint também? Sim, mas isso não é argumento, pois isso seria o mesmo que dizer que eu posso ficar uma semana sem tomar banho pois Isaac Newton também ficava. Eu nunca serei um Newton e 99,99999% das remasterizações nunca serão mais do que: remasterizações.

Ou seja, vemos muito mais do mesmo enquanto projetos que são importantes e que precisam de contribuição, nascem e morrem aos montes todo ano.

É só isso que me deixa chateado e não o fato dessas remasterizações existirem.


Concordo com você, Gedimar. Existem remasterizações que trazem novidades, e existem aquelas que mexem só no papel de parede. O próprio Slackware, tão aclamado e respeitado, nasceu quando o Cara redistribuiu um SLS com os bugs corrigidos - apenas isso. Mais refisefuquis que isso, impossível! Se uma distro-mãe nasce dessa forma, no final das contas quem somos nós para falar das outras distros...

[24] Comentário enviado por xerxeslins em 06/05/2014 - 16:02h

@cooperjr: valeu! realmente eu esqueci de citar o kurumim!

@gedimar: aquela remasterização da sua remasterização foi o cúmulo. Eu lembro. O cara apresentou o trabalho sem citar o seu. Como se a remasterização e a ideia/objetivo da remaster tivesse sido toda dele. Mas creio que se ele tivesse explicado sobre a origem da dele de forma mais honesta, citando você como o idealizador, e deixando tudo mais claro, não teria problema.

@maran: se chama "docky", os dois.


[25] Comentário enviado por GustavoValerio em 06/05/2014 - 18:49h

Seu artigo/dica está excelente! - Favoritado -

Adorei os argumentos, a sua objetividade e lucidez durante o texto!

Uso o Kubuntu, que também pode ser considerada uma "Refisefuqui".

Gostei do Unity, mas espero que ele amadureça mais um pouquinho...

Meu computador não gostou nem um pouco dele, ficou retardado, travando e bugado...
Resultado?

Testei o Mint (Cinnamon e Mate) cheguei até a usá-lo por algum tempo, depois migrei para o Lubuntu e me apaixonei!

Usei por mais de um ano, até conhecer o Kubuntu com o Plasma Desktop!

Me apaixonei novamente!

Em meu computador, depois de parar os serviços do Baloo e do Akonadi, o consumo de memória está em torno de 240Mib, baixíssimo se comparado com os 500Mib do Unity!

Meu computador com 5 anos de idade nunca mais viu Windows nem Unity!
E está vivendo em dias modernos e se sentindo "novo" novamente! Rs

Viva o Linux!
Viva a Liberdade!

[26] Comentário enviado por xerxeslins em 07/05/2014 - 11:12h


[25] Comentário enviado por GustavoValerio em 06/05/2014 - 18:49h:

Seu artigo/dica está excelente! - Favoritado -

Adorei os argumentos, a sua objetividade e lucidez durante o texto!

Uso o Kubuntu, que também pode ser considerada uma "Refisefuqui".

Gostei do Unity, mas espero que ele amadureça mais um pouquinho...

Meu computador não gostou nem um pouco dele, ficou retardado, travando e bugado...
Resultado?

Testei o Mint (Cinnamon e Mate) cheguei até a usá-lo por algum tempo, depois migrei para o Lubuntu e me apaixonei!

Usei por mais de um ano, até conhecer o Kubuntu com o Plasma Desktop!

Me apaixonei novamente!

Em meu computador, depois de parar os serviços do Baloo e do Akonadi, o consumo de memória está em torno de 240Mib, baixíssimo se comparado com os 500Mib do Unity!

Meu computador com 5 anos de idade nunca mais viu Windows nem Unity!
E está vivendo em dias modernos e se sentindo "novo" novamente! Rs

Viva o Linux!
Viva a Liberdade!


Opa! Valeu! :D

[27] Comentário enviado por gastaocasper em 11/05/2014 - 11:07h

Gostei muito do seu artigo, embora seja um usuario desktop, não sou programador, sou um veterano novato.
Usei o LMDE logo que foi lançado, adorei e não tive problemas, mesmo sendo leigo.
Só que, qd chegou a hora da primeira atuallização, a vaca foi pro brejo. Acho que foi pq uma das condições era desabilitar o protetor de tela e eu não soube como fazer. E, aliás, nem sei ainda. Qd eu tiver tempo para apreender isso, volto ao LMDE, que é muito mais rápido que o Cinamon derivado do Ubuntu.
abs
Gastão

[28] Comentário enviado por ednux em 13/07/2014 - 13:29h

Comecei a usar o LMDE logo depois de ler esse artigo. O cinnamon tem uma área de trabalho maior em comparação com o gnome 3. Era justamente o que eu estava procurando.

Parabéns, ficou ótimo! ^^

[29] Comentário enviado por george7 em 30/09/2014 - 13:00h

Muito bom o artigo. Eu me apaixonei pelo Debian à primeira vista e logo o instalei no meu PC em dual boot com o Ewindows 7. Com o passar do tempo, entretanto, conheci o Linux Mint e caí de amores. Foi aí que veio a dúvida: Ficar com o Debian ou trocá-lo pelo Mint? Testei ambas as distros e não consegui me decidir. Foi então que, fuçando pela net, descobri o LMDE. Era perfeito, a mistura do Debian com o Mint. Não pensei muito, baixei-o e instalei. Não me arrependo nem um pouco. É um sistema completo, leve, rápido e atualizável. Na minha humilde opinião é a melhor de todas as distros. Já testei Ubuntu, Fedora, Big Linux, OpenSuse, Zorin, Mandriva e outras que nem lembro mais, e nenhuma delas me deu o que o LMDE me deu, por isto a defendo e a propago com vigor. Parabéns pelo artigo.

[30] Comentário enviado por durvalino em 06/08/2015 - 22:01h

Parabéns Xerxeslins pelo artigo, muito coerente, gostei muito da parte onde você fala da crise dos ambientes gráficos, o Unity me afastou definitivamente do Ubuntu, com pesar, mais minhas máquinas são todas modestas e não pude acompanhar tal evolução, então migrei duas delas para o Mint, Mint LMDE e Mint ubuntu.
Sds.

[31] Comentário enviado por xerxeslins em 06/08/2015 - 23:21h

[30] Comentário enviado por durvalino em 06/08/2015 - 22:01h

Parabéns Xerxeslins pelo artigo, muito coerente, gostei muito da parte onde você fala da crise dos ambientes gráficos, o Unity me afastou definitivamente do Ubuntu, com pesar, mais minhas máquinas são todas modestas e não pude acompanhar tal evolução, então migrei duas delas para o Mint, Mint LMDE e Mint ubuntu.
Sds.


muito obrigado!

[32] Comentário enviado por BobSotnas em 01/03/2016 - 02:39h

O artigo é excelente, mais alguns pontos não batem com a realidade.
Vejamos alguns:
-LMDE é rolling release. Na prática, não. O Lmde1 e Lmde2 não são rolling release, pois eles vem com seu sources.list apontado para mirrors do Debian jessie e não testing, além de ter seu próprio repositório betsy ( Debian jessie ) com pacotes exclusivos e atrasados.
-Por ter como base o Debian, e não Ubuntu, é uma distribuição mais enxuta e veloz. Isto é uma verdade absoluta.
-Não é recomendada para usuários novatos, uma verdade, mais não total.
-Incompatível com Ubuntu, porém, 100% compatível com Debian. Totalmente verdade
Tem por padrão, apenas dois ambientes: Cinnamon e MATE. Infelizmente.
-Com relação aos ambientes gráficos, pode ser instalado qualquer um que esteja no repositório Debian, Eu instalei nele, Enlightenment, XFCE, KDE, Fluxbox, LXDE, o que apresentou melhor relação custo beneficio, foram o XFCE e o KDE .
Atualmente ele esta rodando com uma modificação completa em seu sources.list, para Debian jessie puro, foram removidos todos os aplicativos originais do mint, o que deixou o sistema mais rápido e melhor. Só falta mudar o kernel, o que estarei fazendo assim que tiver um tempo. Este texto foi produzido com ele. O pessoal do mint infectou-se com o vírus do ubuntu, e faz com que o sistema carregue uma quantidade absurda de serviços inúteis e fúteis, que deixam o sistema lento. Uma boa limpada nesses serviços, para quem domina isso, e pronto. Pra quem gosta de sistemas atualizadíssimos e cheios de maravilhas para experimentar, esta distro não serve. Mais quem gosta de um sistema robusto e estável, atinge em cheio.
Parabéns.


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