Usuários do Ubuntu que migraram do Windows sentem dificuldade em instalar programas e esta é a razão pela qual este texto foi escrito há quase quatro anos.
E parece que a ideia de escrevê-lo foi boa, pois na versão original ele conta com mais de 169.000 acessos, como dá conta a imagem abaixo:
Feita esta breve introdução, passemos à recomendação que o título da página menciona.
A primeira coisa a lembrar quando se trata de instalar programas no Ubuntu é que os seus desenvolvedores pretendem que o usuário utilize a "Central de Programas do Ubuntu", um aplicativo encontrado na última posição do "Menu Aplicativos" e também no "Lançador" (o conjunto de ícones à esquerda) do novo
ambiente (ou "interface") Unity 3D.
Vejam a Central de Programas aberta:
Como puderam notar, estão organizados em categorias ou "departamentos" inúmeros programas disponíveis para a plataforma
GNU/Linux em geral. Há também "recomendações" de programas para diversas tarefas, que são "classificados" (sistema de "estrelas") conforme número de instalações e "comentários" dos usuários. Há também uma caixa de busca, que permite encontrar rapidamente o que se quer quando o nome do programa é previamente conhecido.
Além da facilidade em encontrar o programa desejado, a instalação dependerá apenas de um clique no botão instalar, sendo outra das vantagens advindas da
utilização dessa opção a garantia de obtenção de programas confiáveis e funcionais (previamente testados).
A Central de Programas segue o conceito inaugurado com a App Store da Apple, onde o usuário "conectado" busca o que quer, compra (sim, também há programas pagos,
mas ainda são poucos) ou simplesmente "pega", baixa e instala, tudo num lugar só, como bem explica detalhado um artigo encontrado no link abaixo:
http://www.hardware.com.br/artigos/instalando-aplicativos-linux
O mesmo conceito foi recentemente aplicado ao MAC OS X 10.7, codinome "Lion", que ganhou uma Web Store onde usuários podem comprar (os gratuitos aqui são minoria) os programas que querem usar.
Vale também lembrar que atualmente, e não na época em que escrito o artigo original, o Ubuntu conta também com os PPAs, ou "Personal Packaging Archives", que são repositórios mantidos por usuários do Ubuntu que compilaram e empacotaram programas que eles mesmos usam ou mesmo criaram.
Hoje em dia é muito difícil não se encontrar o pacote desejado em algum dos muitos PPAs disponíveis, cujo uso é muito bem explicado em artigo publicado aqui mesmo:
Artigo: O-incrivel-universo-das-PPAs-do-Ubuntu
Anoto que o autor do artigo, nosso colega "edps", conhece o Debian a fundo e atualmente é um dos que mais contribuem com conteúdo para o VOL.
Destaque-se que os PPAs adicionados ao Ubuntu podem ser "usados" através da Central de Programas, à qual se integram.