Computação em Nuvem é um paradigma da computação, tem como base a Internet, juntamente com seus serviços. Os dados ficam guardados em servidores e teoricamente dispostos em qualquer lugar do mundo que possua acesso à Internet.
Somente o que for utilizado é cobrado, gerando assim um modelo chamado de pay-per-use, inserindo escalabilidade e menor gastos para as corporações.
Não se pode chamar de tecnologia a Computação em Nuvem, justamente por que ela não é algo novo, e sim um paradigma, que é a junção de recursos que já existiam, formando assim uma combinação.
Esta nova forma de deixar os dados surgiu por volta de uma década, e hoje tem tendência a se dissipar rapidamente no mercado, principalmente das corporações.
Há vários tipos de Nuvens, privadas, publicas e híbridas, adaptando a necessidade do utilizador, podendo ser fornecida somente por um servidor, somente pela empresa, ou também uma combinação de empresa com servidor, gerando assim uma parceria do meio.
O modelo de utilização de recursos chamado de pay-per-use é vantajoso para as corporações, não sendo muito favorável aos utilizadores domésticos, pois, a velocidade da informação e os gastos mensais podem desestimular os usuários.
O termo Computação em Nuvem (do inglês Cloud Computing) associa-se a um novo tipo de paradigma computacional. Esta nova forma pretende deslocar a localização de toda infraestrutura, processamento e armazenamento para a rede, assim não necessitando de altas configurações para as aplicações, gerando economia de hardware e software.
Por mais que este paradigma seja muito discutido nos dias atuais, ainda não se tem uma definição completa do termo. Alguns autores defendem que escalabilidade e uso otimizado de recursos são de característica da computação em nuvens, enquanto outros discordam, dizendo que não são característicos e sim necessários para o desenvolvimento desta infraestrutura.
A definição universal do termo que foi elaborada, aborda pelo menos três conceitos, que são eles: virtualização, escalabilidade, e pay-per-use.
Histórico
A terminologia de disponibilizar serviços de software e hardware pela rede não é algo novo. O surgimento aponta que as raízes disso surgiram ainda na década de 1960, quando os desenvolvedores da ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network) já haviam introduzido algumas ideias baseadas em redes de computadores globais.
As visões deles era que todos deveriam estar conectado, podendo acessar qualquer coisa de qualquer lugar. Parte disso tornou-se realidade, e hoje constitui partes da internet.
Ainda na década de 1960, John McCarthy, pesquisador da área de informática propôs a ideia que a computação deveria ser organizada de forma pública, onde que quem utilizasse pagasse pelos serviços disponibilizados.
Porém, em torno dos anos 1999 e 2000, surgiu uma empresa pioneira em disponibilizar serviços através da internet, e disso surgiu o tempo "Computação em Nuvens".
[1] Comentário enviado por bawlaw em 07/01/2012 - 13:28h
Não confio na computação nas nuvens por diversos motivos.
pode ser mais barato, mas voce estará sujeito à instabilidade dos serviços de internet.
além do que, se parar para pensar, o servidor poderá se localizar em qualquer lugar do mundo, portanto os arquivos nele hospedados estarão sujeitos à legislação daquele país e sua "espionagem" poderá ser feita facilmente pelo governo deste.
por exemplo, google, o governo dos EUA tem "total" acesso aos emails dos usuarios do gmail, bastando um pedido de abertura.
Fora que, nada é impenetravel na rede.. TODOS os arquivos da sua empresa, juntamente com os de outro clientes do serviço podem ser roubados por crackers.
[2] Comentário enviado por arieldll em 07/01/2012 - 13:56h
bawlaw, justamente o que você disse. É algo muito discutível. Se pararmos para analisar, há vantagens e desvantagens. Rede segura? Difícil, tudo sempre tem um brecha, é algo a se analisar.
Acho que vai depender muito de que tipo de empresa e que tipo de aplicação serão utilizados.
[]'s
[3] Comentário enviado por pinduvoz em 09/01/2012 - 05:15h
É difícil passar o conceito para aquelas empresas que têm dados "sensíveis". Na hora da opção, a questão relativa à segurança pesa muito, e há ainda uma preocupação com a estabilidade do serviço.
E para o usuário doméstico, resta a percepção de que muitos dados de propriedade dele já estão na nuvem, dentre esses os e-mails mantidos em contas do Google, Yahoo e Microsoft (quem não tem uma?).
E já que os e-mails estão na nuvem, documentos devem seguir o mesmo caminho em breve, se é que já não seguiram (muitos já estão "upados" em serviços como o Google Docs), tudo isso contribuindo para afastar o preconceito em relação ao novo modelo ou "paradigma".
[4] Comentário enviado por victormredes em 09/01/2012 - 09:24h
O grande ponto negativo ele citou no ultimo parágrafo, a respeito da internet, em modo geral não temos uma boa qualidade e é muito alto o valor que pagamos.
[5] Comentário enviado por Wisdown_Eye em 11/01/2012 - 16:53h
Eu uso atualmente VPS (Virtual Private System) ou seja pago por uma máquina virtual para hospedar alguns sites nos EUA...
Pago pelo serviço de lá por ser muito mais barato do que qualquer host aqui no Brasil, passei 15 dias pesquisando na epoca em que optei pelo VPS, além de possuir uma alta taxa de UPLOAD, o que é como "mosca branca" aqui no Brasil, quase inexistente um host com bom upload, e quando possui uma taxa de upload boa cobra absurdamente caro...
Mas voltando ao contexto, meu servidor já sofreu n atques, já foi invadido, já trocaram a senha de admin, etc...
No caso onde trocaram a senha de admin pedi para o meu host do VPS tentar recuperar a senha, e em poucas horas através do brute force me passaram a senha... O que quero explicitar é essa vulnerabilidade, a partir do momento em que você joga seus dados para fora da sua rede, NADA IMPEDE que o host faça um cópia extra e através de brute force tenha acesso aos mesmos...
Isso não é muito considerado por algumas empresas, fala-se de ética, etc... Mas para quem trabalha com desenvolvimento, sabe muito bem que passar anos desenvolvendo algo que pode ser copiado por essa que citei, ou até mesmo por um backdoor na rede interna da empresa é declarar falência...
Para empresas as quais não estão desenvolvendo nada, ou seja apenas mantendo os próprios sistemas funcionando, essa nova modalidade pode ser interessante, mas para quem trabalha com inovação sabe o risco que isso é entrar na nuvem.
[6] Comentário enviado por arieldll em 11/01/2012 - 22:18h
Obrigado Wisdown_Eye por contribuir com seu comentário. Acredito que sua opinião seja muito interessante, ainda mais por ser um usuário ativo do paradigma. Como já citei, vai depender muito do que irá transitar na rede. Você mesmo exemplificou que não seria confiável expor ao desenvolvimento, e realmente, isso é verdade. Vai depender muito de que tipo e de um estudo de caso coerente, bem estudado para não haver possíveis riscos e perdas/roubo/extravio de informações desejadas.