Após o término da Segunda Guerra Mundial, com o volume de informações geradas, a evolução tecnológica, das comunicações, o conhecimento passa de apenas mais um, para o principal ativo gerador de riqueza no novo modelo econômico de sociedade que começa a se configurar a partir da década de 60, denominado como a Sociedade do Conhecimento. Além disso, a abertura de mercado - principalmente nos países em desenvolvimento - é a fundamental responsável pela acirrada competição entre as organizações.

Assim, numa economia aonde os recursos são escassos, o Capital Humano torna-se o ativo indispensável de uma empresa e o seu bom aproveitamento é indicativo de diferencial no mercado uma vez que, o dinamismo do mercado e a concorrência voraz exigem das organizações maior eficácia em suas operações, eficácia só alcançada com o poder de inovação e a habilidade que possuem seus empregados.

"Na nova economia o conhecimento não é apenas um recurso, ao lado dos tradicionais fatores de produção - trabalho, capital e terra - mas sim o único recurso significativo", afirma Nonaka e Takeuchi (1997). Sendo assim, a geração do know-how se resume a aplicação de forma produtiva das informações obtidas, e essa capacidade de transformar o fluxo contínuo de informações em conhecimento com o objetivo de aplicá-lo a um fim específico é a essência para o sucesso empresarial no contexto econômico atual.

Agora, a geração de riquezas não mais se sustenta em máquinas, infra-estrutura ou localização, mas sim no conhecimento que a organização é capaz de gerar. "Informação, agora, é transacional. Ela não tem pátria como o capital... Hoje ninguém compete mais com produtos ou serviços, mas a competição se dá com a informação", afirma (Peter Drucker, The New Realities).

O conhecimento sendo um recurso ilimitado e cumulativo - pois os seres humanos têm a capacidade de transformar o fluxo de informações em conhecimento e aperfeiçoar os já adquiridos - é o principal ativo gerador de riqueza e crescimento para as organizações e a sua acumulação e aplicação de forma produtiva constitui vantagens competitivas no mercado além de ser parte integrante do Capital Intelectual.