Como começou sua história com o linux

13. Re: Como começou sua história com o linux

Èvariste d'Bourg La Reine
dBourgLaReine

(usa Ubuntu)

Enviado em 18/04/2015 - 20:43h

A minha historia com linux começou com o Ruindows XP. Sempre fui fanatico por computadores, vivia em Lan House, na casa de amigos, desmontando restos de computadores. Ate que meu pai comprou um Desktop com o FreeBSD pra minha irma. Ele mandou formatar e colocou o XP e eu comecei a virar esquizifrenico por PC. Passava o dia todo jogando e mexendo nele. Meu olho vivia vermelho de sono, e minha barriga vazia de fome (preguiça de levantar a bunda da cadeira). 1 anos depois, depois de muita dor de cabeça que andei dando pra minha familia pelos estragos que eu fazia no PC, eu ja tava mt ferinha em hardwares e nos Windows XP, 7, 95, Vista e MS-DOS. Tambem tava ferinha nos Batchs. Porem eles travavam muito, tinha mta atualizaçao, nao era agil, nao tinha cara de ser um SO pra hackers e por fim era pirata. Migrei pros Linux. Comecei com o Ubuntu e o Back Track. Eu era louco pra invadir sistemas de Bancos, era tanto que planejava no futuro virar o Cracker destemido.
Com isso rodei pelo Slax, Kubuntu, BackBox, Slitaz, Fedora, Debian e alguns outros que nem lembro. Porem tudo isso foi durante um curto periodo de tempo, em que eu era fanatico por PC. Logo logo eu voltei pro windows, windows 8, pois os SO Linux tinham problemas com meu Wi-fi. E por fim, novamente, me enjoei do Bostindows voltei pros Linux. Agora voltei pra ficar.


  


14. Re: Como começou sua história com o linux

Luís Fernando C. Cavalheiro
lcavalheiro

(usa Slackware)

Enviado em 19/04/2015 - 01:32h

effectos escreveu:

"já pensou se o gerenciador de dependências não te empurrasse goela abaixo meia centena de pacotes totalmente desnecessários e que você não vai usar pra nada só porque um empacotador retardado disse que aquilo era dependência. "

Isso é um fato, acredito que ninguem tenha coragem de dizer o contrario, porém também é fato que sendo bom ou ruim ele economiza muito tempo, e particularmente falando, já passei meses e meses instalando softwares com um gerenciador me empurrando "goela abaixo" centenas de pacotes desnecessários, sem grandes problemas.
Só prorrogando esse assunto mais um pouco, sei que você é um dos - se não o maior, defensor do uso do Slackware no VOL, mas não concorda que ele é um tanto quanto antiquado para os usuarios finais ? Quero dizer, sem gerenciador de pacotes, sem interface gráfica para configurações e sem documentação oficial em Português (atualizada), os usuarios que só querem assistir seus vídeos e utilizar suas Redes Sociais vão obtar por um Ubuntu da vida, e isso é natural e compreensivel.


Quero deixar claro que estou prorrogando o assunto não pra criar polêmica, mas porque penso que essa é uma discussão interessante e que vale a pena se fazer de vez em quando. Ademais, ela é divertida :-)

A questão é, de que tipo de usuário final estamos falando? AlienBOB, por exemplo, define o Slackware como "GNU/Linux para pessoas alfabetizadas" - certamente isso é um exagero, mas demonstra bem que o desenvolvimento do Slackware é voltado pro sujeito que se tiver uma dificuldade na vida vai sentar, analisar, pensar, desenvolver uma estratégia e aplicá-la para resolver o problema. É o tipo de cara que se tem uma dificuldade não posta uma pergunta num fórum e espera uma resposta, mas é o cara que geralmente vai ler uma dessas perguntas banais e vai tentar reproduzir o problema no seu computador (a parte mais difícil da coisa, porque produzir um erro no Slackware é tão difícil quanto haver um aumento decente no salário mínimo) para observar o que acontece, sentar, analisar, pensar, desenvolver uma estratégia, aplicá-la para resolver o problema e relatar sua experiência para o cara que postou a pergunta boba no fórum e ficou sentado esperando a resposta cair do céu. Observe nas perguntas mais escabrosas aqui no VOL a quantidade de slackers que sentam para ajudar a resolver a questão cabeluda - e no fim a resposta vem com uma meia dúzia de comandos no terminal.

[momento egocêntrico]Mais da metade das dicas e artigos que escrevi aqui no VOL tiveram essa origem, inclusive o Guia de Pós-Instalação do Slackware (http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Guia-pos-instalacao-do-Slackware/). Eu estava sem dormir e bebendo havia seis ou sete dias quando um membro aqui do VOL (acho que foi o Daniel Lara) perguntou o que fazer após instalar o Slack. Eu estava em um computador Windows, mas fui passando pra ele de cabeça o que era necessário. Quando terminei, vimos que valia a pena colocar a coisa toda em um artigo, que foi esse aí que eu postei. Um slacker não é um apenas um usuário do Slackware, ele é um adepto do Hacker Manifesto.[/momento egocêntrico]

Quanto à documentação... poucas coisas realmente mudaram no Slackware, então as chances de você pegar um tutorial para o Slack 8.1 e ele ainda funcionar no Current hoje são altíssimas. Entretanto, a existência de pouca documentação em português não é um problema que aflige só o Slackware. O openSUSE, por exemplo, sofre do mesmo mal.

Mas convenhamos: qual é o usuário comum que lê documentação? O usuário comum é aquele que só quer saber de acessar suas redes sociais, e-mails e digitar documentos. Ele não quer saber, ou melhor, ele pensa que não precisa saber que sistema operacional usa, qual o nome dos programas que usa, como instalar uma impressora... Se o público alvo do Ubuntu é essa galera, bem... deu uma pena agora do Ubuntu...

Talvez eu seja o usuário do Slackware mais barulhento aqui do VOL, mas não quer dizer que eu seja o maior defensor dele. Praticamente todo Slacker se torna um defensor ruidoso da distro (acredito que o Xerxes acertou quando cunhou o termo "A Maldição de Patrick Volkerding" em http://www.vivaolinux.com.br/artigo/A-Maldicao-de-Patrick-Volkerding), então temos uma distro usada somente por maiores defensores. Porém, eu não vejo o Slack como panacéia universal. Quando estou de frente com um usuário comum, não adianta mandá-lo instalar ou administrar sozinho o Slackware que ele não vai querer ler o que ele precisará ler pra isso. Se houver alguém para fazer isso por ele, ele usará o computador sem nem sentir - como minha ex-esposa fazia com o meu notebook -, mas do contrário, nem adianta. Agora, se o cara está em um curso técnico ou em uma graduação e quer se comportar como usuário comum... bem, eu não sou chamado de Dino por aqui à toa :-)

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Luís Fernando Carvalho Cavalheiro
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Só Slackware é GNU/Linux e Patrick Volkerding é o seu Profeta


15. Re: Como começou sua história com o linux

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 19/04/2015 - 02:23h

O Sistema Operacional tem apenas uma função em si, deixar o ser humano mais produtivo. Com isso em mente, não vejo o Slackware útil para um Engenheiro, Cientista, Professor, Arquiteto ou Cozinheira que querem apenas que um sistema os deixem mais produtivos, com o menos de burocracia possível, deixando o trabalho pesado para os desenvolvedores. Enfim, só quero dizer que Usuários do Ubuntu e afins, não são menores que os de Slackware, assim como um remédio não é melhor para um médico do que para um paciente. E os usuários do Slackware (grande parte) não conseguem entender isso...


16. Re: Como começou sua história com o linux

Luís Fernando C. Cavalheiro
lcavalheiro

(usa Slackware)

Enviado em 19/04/2015 - 02:30h

effectos escreveu:

O Sistema Operacional tem apenas uma função em si, deixar o ser humano mais produtivo. Com isso em mente, não vejo o Slackware útil para um Engenheiro, Cientista, Professor, Arquiteto ou Cozinheira que querem apenas que um sistema os deixem mais produtivos, com o menos de burocracia possível, deixando o trabalho pesado para os desenvolvedores. Enfim, só quero dizer que Usuários do Ubuntu e afins, não são menores que os de Slackware, assim como um remédio não é melhor para um médico do que para um paciente. E os usuários do Slackware (grande parte) não conseguem entender isso...


Na verdade, o sistema operacional só tem a função de fazer o computador funcionar. Quem deixa o usuário produtivo são os programas. O sistema operacional só atrapalha a produtividade quando ele está lento ou travando demais.

Veja que não caracterizei o usuário do Ubuntu como um usuário menor, mas disse que os usuários comuns o preferem. O usuário comum é sim um usuário menor, mas ele existe em qualquer distro. O que o Ubuntu e companhia fazem é nivelar o usuário médio ou avançado ao comum e desenvolver um sistema com foco neste último - o que não é errado se seu foco for ter um grande público de usuários.

Agora, que existe um elitismo entre alguns Slackers, bem isso existe. Como tem em qualquer distro. A questão aqui é que o Slackware ainda é uma referência, então o que se faz ou se deixa de fazer nele não passa desapercebido :-)

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Luís Fernando Carvalho Cavalheiro
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17. Re: Como começou sua história com o linux

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 19/04/2015 - 12:13h

effectos escreveu:

O Sistema Operacional tem apenas uma função em si, deixar o ser humano mais produtivo. Com isso em mente, não vejo o Slackware útil para um Engenheiro, Cientista, Professor, Arquiteto ou Cozinheira que querem apenas que um sistema os deixem mais produtivos, com o menos de burocracia possível, deixando o trabalho pesado para os desenvolvedores. Enfim, só quero dizer que Usuários do Ubuntu e afins, não são menores que os de Slackware, assim como um remédio não é melhor para um médico do que para um paciente. E os usuários do Slackware (grande parte) não conseguem entender isso...


Você tocou no ponto chave. É essa a questão, concordo plenamente. Ninguém precisa aprender mecânica para dirigir um carro (embora saber consertar alguns "pepinos" possam te tirar de uma roubada, mas...). Ninguém precisa saber aerodinâmica para viajar de avião (voo comercial). Ninguém precisa saber bioquímica para tomar um um analgésico. A grande maioria das pessoas só precisam que as coisas funcionem quando elas precisam resolver seus próprios problemas.
Usar um sistema operacional (SO) é a mesma coisa. Não se pode dizer que o SO é ruim só porque tem usuários "folgados". É óbvio que SOs mais "fáceis" vão atrair mais usuários "folgados", mas isso não significa que todos estes usuários sejam verdadeiras "antas". Um cientista, um intelectual, um médico ou engenheiro podem querer um SO fácil por pura praticidade e não estão necessariamente interessados em conhecer as "profundezas" do SO, só querem que ele funcione. Fica claro que o problema não é o SO em si e sim o usuário. A sua vovozinha pode até usar o Slack ou Gentoo, quando está tudo funcional e configurado, mas peça ela pra trocar o papel de parede e veremos um "Deus nos acuda".
Não duvido que o Slackware seja superior em vários aspectos, mas é completamente equivocado dizer que o Ubuntu, por exemplo, não presta por ter usuários que não sabem nem usar o "apt-get" (eles não precisam saber, embora quem saiba vai ter menos problemas!!!). Além do mais, se alguém não gosta do gerenciador de pacotes, pode igualmente ao Slack instalar os programas que precisa compilando-os, fim da questão!!!!

Eis aqui uma boa leitura sobre preconceitos com distribuições:
http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Para-quem-nao-conhece-eis-o-LMDE-e-umas-palavras-sobre-Refisefuq...




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