Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 23/12/2010 - 10:16h
Naquela época eu tinha rótulo de "católico", e de "atleticano" também (torcedor do Clube Atlético Mineiro), coisas que eu fazia assim meio que "maria-vai-com-as-outras", já que todas as pessoas à minha volta faziam assim.
Mal comparando, eu era uma espécie de usuário Windows...
Acho que HOJE sou muito mais Católico que naquela época.
Não é uma questão de ter aderido a uma "facção religiosa" diferente, como se "igreja" fosse alguma agremiação, um clube ou coisa assim.
Muitos outros terão entendido também, e prosseguido sua caminhada dentro do próprio catolicismo - outros porém continuam apenas com o rótulo (e, é claro, existem também os rótulos de "evangélicos").
É que hoje eu entendo o que é ser Cristão, independentemente de rótulos. e de acordo com as orientações do próprio Cristo, e não de filosofias de terceiros, por mais bem-intencionadas que sejam.
Uma das obrigações do Cristão é distinguir entre o que é do Velho Testamento e o que é do Novo Testamento, pois não se pode seguir aos dois simultaneamente, pois um anula o outro em matéria de doutrina - embora ambos tenham seu inegável valor.
Fiz mais ou menos como o apóstolo Paulo e joguei a minha Teologia fora. Completamente.
Agora tenho convicção de que não se pode pretender colocar Deus num microscópio.
Teologia foi feita especificamente para "doutores", e até pode eventualmente ser edificante.
Porém o Mestre escolheu para seus discípulos aqueles pescadores do Mar da Galiléia e outros "casca grossa" que eram totalmente indoutos.
Certamente teve seus motivos para isso, pois as sinagogas estavam repletas de sábios e estudiosos da lei mosaica.
Depreende-se desse fato que a Graça pois é para todos, sem exceção.
A Teologia foi para mim como uma espécie de andaime: Durante a construção das coisas pertinentes à alma, teve a sua real utilidade.
Depois de pronta a obra, tornou-se um estorvo.