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(usa Nenhuma)
Enviado em 05/09/2012 - 21:14h
Desperte o Gigante Interior
De Anthony Robbins
Entenda a bússola que aponta seu caminho e porque você é levado por ela:
- A Suprema Influência: Seu sistema nervoso central.
- Valores da Vida: Sua bússola pessoal.
- Regras: Se você não é feliz, eis o motivo.
- Referências: O tecido da vida.
- Identidade: Sua chave para a expansão pessoal.
O livro tem mais de 500 páginas, um pequeno trecho:
-Dê-me o primeiro ataque.
Elvis Presley sempre pedia a primeira dose assim, cumprindo um bizarro ritual diário, destinado a providenciar para que dormisse, depois de uma noite de extenuante desempenho.
O assistente de Elvis abria o primeiro envelope e lhe dava “o de sempre”: um sortimento multicolorido de barbitúricos (Amytal, Carbrital, Nembutal ou Seconal), Quaaludes, Valium e Placidyl; seguindo-se três doses de Demerol, injetadas logo abaixo das omoplatas.
Antes que Elvis dormisse, o pessoal da cozinha, que se mantinha de plantão 24 horas por dia, punha-se a trabalhar. Apostava-se quanta comida ele conseguiria consumir antes de pegar no sono.
Tipicamente, ele comia três cheeseburgers e seis, ou sete banana splits, antes de apagar.
Muitas vezes, seus assistentes tinham que remover alimentos de sua traquéia, para que ele não sufocasse até a morte.
Elvis dormia durante cerca de quatro horas, antes de voltar a se agitar. Tão tonto que tinha que ser carregado ao banheiro, ele fazia o segundo pedido com um débil puxão na camisa do assistente. Elvis era incapaz de tomar as drogas sozinho, e por isso o assistente enfiava as pílulas em sua boca, e despejava água para que descessem pela sua garanta.
Elvis quase nunca conseguia pedir o terceiro "ataque". Em vez disso, como uma questão de rotina, um assistente ministrava a droga, e deixava-o dormir até o meio da tarde, quando o inchado astro do Rock impulsionava o corpo com Dexedrine e chumaços de algodão com cocaína metidos nas narinas, antes de aparecer outra vez nos palcos.
No dia de sua morte, Elvis permaneceu lúcido, e saltou todos os "ataques" para tomar uma dose fatal.
Por que um homem assim, adorado pelos fãs no mundo inteiro e parecendo ter tudo, abusava tanto de seu corpo, e ao final acabou com a própria vida de uma maneira horrível?
Segundo David Stanley, meio-irmão de Elvis, era porque ele preferia ficar drogado e entorpecido, a se sentir consciente e angustiado.
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Revista Life - Jun/1990