Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 12/12/2010 - 09:52h
De uma forma geral, as pessoas que têm um real conhecimento de causa apresentam argumentos bem diferentes de "isso presta, aquilo não presta".
Todos os produtos, sejam de informática ou outros quaisquer, estão sujeitos a imperfeições mas também a pontos fortes.
Hoje em dia temos que ter uma visão holistica (*) de todas as coisas (ou algo bem próximo disso) pois não dá para ficar como aquela história dos cegos apalpando o elefante e tirando conclusões sobre o seu aspecto, com base apenas na sua porção de conhecimento de um todo (**).
Já passei por vários sistemas operacionais: PIC, VirtuOS, CP/M, CP/M86, DOS, OS-2, Windows (várias versões) e linux (também várias versões).
Mesmo sem me aprofundar muito, percebi que cada um deles tem suas "virtudes" e seus "pecados".
Se for para descobrir defeitos, todos eles têm. Porém para descobrir qualidades, precisa de uma certa dose de boa vontade, de interesse.
Hoje sou linuxista "de carteirinha", mas SE o Windows tivesse aparado suas arestas com deveria ter feito há muitos e muitos anos, há muitas e muitas versões, há muitas e muitas promessas atrás, eu nem ao menos teria curiosidade de mudar. Contudo, é um BOM sistema operacional. Mas poderia E DEVERIA ser melhor.
Parece que somente agora estão dando os primeiros passos nesse sentido - e curiosamente o Windows COMEÇA a se "parecer" e a se "comportar" como Linux...
O fato de um produto ser bom não justifica afirmarmos que os demais - em especial os que não conhecemos - sejam ruins.
Chamo à atenção para o fato de que as empresas estão procurando avidamente por profissionais habilitados mas não os estão conseguindo encontrar. E nem mesmo a Microsoft tem conseguido contratar os profissionais que atendam com qualidade ao perfil desejado.
Que significa isso? Que o ensino está sendo massificado de tal forma que os profissionais está sendo "despejado" no mercado meio que "de qualquer maneira".
Isso os que têm formação acadêmica!
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(*) "holos" = "total".
De onde vem os termos "holograma", "holofote", etc, etc.
(**) Para os que não sabem essa historia, trata-se de quatro cegos que foram apresentados de alguma forma a um elefante e cada um passou a descrevê-lo segundo sua percepção limitada:
O que segurava a orelha o descreveu como sendo um abano;
O que segurava a perna o descreveu como sendo semelhante a um coqueiro;
O que segurava a cauda achou que ele se assemelhava a uma corda;
O que segurava a tromba o descreveu como que semelhante a uma cobra.
Nota-se que, havendo mais cegos, a coisa se complica ainda mais...