Software livre x pirataria

marun
(usa Debian)

Enviado em 01/08/2010 - 15:43h

Realmente quem usa sistemas linux é quem tem respeito por softwares-poprietários,pois se é pra piratear algo prefere usar algo genuino!

É isso aí joão.

miura 787
(usa Ubuntu)

Enviado em 01/08/2010 - 16:24h

Teixeira ==

O Bina, brasileiro criador do aparelho que tem o seu nome...

==

Kara, essta é nova para mim... O Obina é o kra mesmo... além de centro-avante o kra é inventor?

Esta vai para o Obina Facts... kkkkkk

Por isso que o Wanlerlei LuxemBURGUER levou ele...kkkkk


Ats
Miura 787

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 01/08/2010 - 18:44h

Essa do "Obina" foi boa.
Mas aproveitando o ensejo, aqui está que diz a Wikipedia a respeito:

"Identificador de Chamadas (também conhecido como Bina) é um aparelho que funciona em conjunto com um software, que ao receber uma chamada exibe o número do terminal de telefone que a originou.

O primeiro aparelho com esta função foi projetado em Brasília em 1977 pelo eletrotécnico Nélio José Nicolai, e foi lançado no mercado em 1982 pela Sonintel. No Brasil, a Intelbras é a empresa que mais fabrica esse tipo de aparelho, consequentemente sendo a líder de vendas no segmento. O termo "Bina" é um neologismo inventado por Nélio cujo gênero é masculino, O Bina, e significa "B" identifica o número de "A"."

marinho01
(usa Ubuntu)

Enviado em 01/08/2010 - 19:30h

Com todo o respeito que todo mundo merece, também gostaria de mandar uma opinião, na minha condição de leigo no assunto programação.
Antes de mais nada, gostaria de dizer ao joão.polo, que na minha opinião, todo mundo te entendeu, inclusive eu que sou bem pouco capacitado nessa parte de LINUX.
Eu também gostei muito dessa frase," Usar GNU/LINUX em respeito ao software pago. Acho que dessa forma, pelo nós por aqui, deixamos de usar "Piratation Solution".
Também achei legal a resposta do colega Teixeira, pelo fato de admirar a possibilidade de dar uma resposta como essa. Eu também gostaria de ter capacidade de escrever as soluções de problemas que tenho aqui.
Já explanei várias questões por ai (se alguém se interessar, podera verificar nas perguintas que já enviei) e até agora, não consegui nenhuma solução, apesar de alguns colegas, terem se esforçado bastante (O que agradeço muito a todos, mais uma vez) para tentar me ajudar, fora os vários dias de pesquisas que já fiz, tentando conseguir soluções.
Por um outro lado, já tentei várias vezes, escrever códigos de programação, para pequenos eventos dentro da área HTML mas, realmente isso não pertence ao meu "metiê", por isso tudo, fico imaginando e me perguntando: Quantos mais, como eu, existem por ai, tentando serem corretos sem conseguir, e tampouco com possibilidades de aquisição de software legal? Existem vários lançamentos de material específico para Windows ou Macintosh e os fabricantes não disponibilizam algo para Linux. Nesses casos, ou não colocamos esses lançamentos em nossas máquinas ou teremos que apelar para a"ignorância", eu acho.
De qualquer forma, sempre vale o tema para discussão.

joao.polo
(usa Ubuntu)

Enviado em 02/08/2010 - 09:26h

Antes de qualquer coisa, gostaria de agradecer a todos que participaram desse fórum.

Prezado marinho01: Quando a questão for desenvolvimento, seja para web, seja standalone, vai depender da solução escolhida para ter ou não programas no linux.
Em resumo: se eu optar por aprender .Net, uma das soluções da Microsoft, certamente precisarei de softwares da microsoft, que poderão ou não ser pagos (não conheço a licença do .Net).

Porém... se eu optar por PHP, Java e tantas outras, terei ambientes completos indiferente de plataforma... inclusive sendo free para a plataforma windows. Ou seja, creio que o desenvolvimento em si não é problemático.

Como eu mencionei... as vezes pensamos que somente o software proprietário poderá resolver nosso problema, afinal, na propaganda dele (sim, ele é um produto) fala que somente ele tem determinados recursos... porém devemos analisar a real necessidade desse "diferencial"... se for imprescindível esses recursos extras, normalmente para fins lucrativos, a licença não será um problema, uma vez que estaremos lucrando também.

Sem contar que, em alguns casos, estamos falando de softwares que as empresas investiram anos de pesquisa até chegarem no produto atual, como programas de música específicos para o MacOS... programas que as vezes exigem inclusive hardware. Não foram desenvolvidos para serem free, e sim são produtos dessas empresas, dessas equipes.

Creio que optar por software livre altera também nossa maneira de ver as coisas, de resolver as coisas... acaba meio que sendo filosofia de vida.

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 02/08/2010 - 15:29h

Não é necessário fazer um virus especificamente "em Linux" para o Windows.

Quem sabe o que está fazendo, pode simplesmente usar o Notepad, que é uma ferramenta muito popular da própria Microsoft.
Ou se tiver mais conhecimento ainda, poderá usar o Debug - também da Microsoft e que acompanha o DOS,
E quem não sabe nada, é só copiar alguns milhares de códigos maliciosos disponibilizados no Orkut, YouTube, etc. e tornar-se um "hacker" (na verdade um "cracker") instantâneo...

Quem sabe muito o que está fazendo, produz virus em linguagem de máquina e eles ficam tão pequenos que fica difícil notar a sua presença.

Em tese, qualquer código que acesse diretamente a primeira posição de memória produz algum efeito "diferente" sobre o sistema.

Muitos "técnicos" ainda não acreditam que existam virus que agem especificamente na região do MBR e tornam impossível sanear uma partição infectada.

A facilidade que o Windows tem de acolher virus se dá exatamente pelo fato de que ele sempre foi muito amigável ao usuário, e totalmente aberto, tornando mais mais facil programar para aquele S.O.

stremer
(usa Arch Linux)

Enviado em 02/08/2010 - 19:48h

opnião pessoal... ok?
software livre é uma alternativa... mas para termos esta escolha, alguem teve de trabalhar duro por isso.
Então digo... oque leva alguem criar um software livre. Temos os motivos:
1-A pessoa cria algo para o seu uso, decide que aquilo será livre, recebe ajuda de diversas outras no projeto, então se tem um software livre de qualidade.
2-Academico. A pessoa quer aprender, então resolve criar um projeto livre, recebe ajuda e cria um projeto de qualidade. Isso é uma ótima pedida para jovens que estão começando, precisam "engordar" o seu curriculo então trabalham em projetos livres que abrem oportunidades para o mercado de trabalho.
3-Patrocionio. Muito comum nos dias de hoje, grandes empresas patrocinam software livre em ramos que estão saturados do mercado, pois visam vender seus serviços de especialistas nestas areas, mas para isso precisam utilizar seus softwares. De nada adianta criar um software comercial para "concorrer" com o outro que esta anos luz no mercado. Modelo muito utilizado hoje principalmente pela IBM...
4-Vamos chamar de "cadeia alimentar"... ou o maravilhoso mundo imaginado por Richard Stallman... se eu começo um projeto que ja vai usar software livre (licença GPL)... vou precisar que meu projeto seja livre... no começo pouco importa pois meu projeto para meu uso é pequeno... ao longo dos anos o projeto cresce e se torna uma coisa forte... paupavel... grande...
5-idealismo... sou rebelde e revoltado com o sistema capitalista...vou desenvolver software livre pois sou um programador que quer salvar o mundo... embora muita gente ache que este é o modelo com mais desenvolvedores de software livre, não é... pode ter sido no passado mas hj... isso é minoria...
6-hobby... os hobbistas pouco ajudam efetivamente em grandes projetos... é que como estão em grande quantidade... o pouquinho de cada um faz o todo... se eu tenho que ajudar o pouco que seja... que ajude o software livre...

continua.

stremer
(usa Arch Linux)

Enviado em 02/08/2010 - 19:55h

entendendo como nasce o software livre... fica claro por que a deficiente de determinados softwares substitutos a proprietários em determinadas areas (autocad, edição de video são 2 bons exemplos)... se não tem desenvolvedor para o software livre... não haverá bons softwares....
nessas areas é preciso programadores bem pagos para desenvolver o software especifico... e nada mais justo que cobrar por isso...
(sim há outros modelos de licenciar software... o Software As Service agora é um novo modelo)...

então nada mais justo que cobrar por eles...

acho que é diferente também quando se fala de pirataria de filmes e musica... filmes passam no cinema... musica os artistas ganham dinheiro com show... piratear software... piratear livros... é causar um dano consideravel ao criador deste conteudo...

por isso que o modelo esta mudando... já foram feitas provas de conceito de games rodando remotamente em servidores (nas nuvens) executando apenas um video de alta definição no cliente... quer jogar ??? pague a assinatura mensal... o modelo esta mudando de forma a combater a pirataria... o que o modelo não permitir mudar... o software livre aos poucos vai absorvendo...

Outra coisa que muitos esquecem...
Não precisa usar linux para usar software livre...
Hoje qualquer maquina intermediaria vem com windows 7 starter que é um produto de ótima qualidade para o usuário final que pagará pouco por isso em um novo computador.
Por que então não usar o OpenOffice, Firefox, Gimp, Mplayer, VirtualBox, Eclipse, dentre milhares de outros aplicativos livre no windows mesmo... você pode perfeitamente usar windows e não ter produtos piratas a custo baixissimo...

Não uso linux por ser de graça... uso pelas suas vantagens... e tenho licenças originais do windows também (que vieram com meus computadores) embora os utilize muito pouco...
agora software livre, sim... utilizo pelas vantagens economicas, pois mesmo quando o software tem menos recurso, me atende perfeitamente pois preciso de um minimo deles...

Se precisa de algo mais especifico tem que pagar a licença mesmo... NÃO HÁ OUTRA OPÇÃO!

Novamente... opnião pessoal

stremer
(usa Arch Linux)

Enviado em 02/08/2010 - 19:56h

e ah... quem desenvolve virus para windows (que hoje geralmente é worm pois virus já eras)... usa sim windows para desenvolver e para testar...
a maior parte dos virus tem código "porco" e são desenvolvidos em delphi...

andrezc
(usa Debian)

Enviado em 02/08/2010 - 20:02h

Em certo ponto, Stremer. Alguns criadores de vírus realmente são "porcos", que fazer tudo na gambiarra. Mas por outro lado, existem programadores de verdade que criam vírus, ou melhor, worms realmente poderosos em linguagens como C e Assembly. Você pode ver este tipo de coisa em sites como:

http://vx.netlux.org/

joao.polo
(usa Ubuntu)

Enviado em 03/08/2010 - 08:29h

Creio que a stremer utiliza exatamente a proposta de usar software livre em respeito ao software pago.
Normalmente onde trabalho (e trabalhei) utiliza-se windows. Claro, há licenças para as estações e ferramentas, mas as vezes queremos algo melhor para retocar uma imagem ou desenhar algo... Se for perguntar para os colegas, todos vão dizer que preferem photoshop (crakeado) e que o gimp é complicado. Eu, na "contramão", prefiro baixar o gimp... qual a diferença entre eles? o gimp antes de usar precisa ler alguma documentação (algo com 3 páginas) pois inicialmente não é tão intuitivo.
O que ocorre? é que as pessoas acham mais fácil crakear do que ler 3 páginas... falta "filosofia" de vida... passado essa fase, o gimp, dentro do que eu uso (e do que 90% das pessoas precisa) substitui sim o photoshop...
Cabe a nós "linuxeiros" disseminar essa cultura... mesmo dentro da plataforma windows... como disse stremer, não é a questão da plataforma, quase todo software livre roda no windows também. Aqui no serviço faço isso sempre que possível... e fico contente de ver um gimp, eclipse, netbeans, open office rodando nos notebooks pessoais da volta, indiferente de ser windows ou linux.

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 03/08/2010 - 11:39h

Existem também empresas que desenvolvem software livre (seja open ou simplesmente freeware) como forma de fazer propaganda institucional (o caso da Apple com o CUPS e a Sun com o OpenOffice, por exemplo).
Puxam a brasa para a própria sardinha mas em compensação favorecem a toda uma comunidade.
Estão nada mais nada menos que plantando para o futuro ao mesmo tempo em que se fazem ver com simpatia pelos usuários.
( Diz um velho ditado que se apanha moscas é com mel, e não com vinagre ).
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Virus:

Existem diversas formas de se implementar códigos para chegar a um mesmo resultado.

O manjadíssimo virus "Stoned" que se faz copiar e executar por um número de vezes sempre crescente, tem versões de 512kb mas também de apenas 32kb.
A finalidade dele é a de se copiar, se adicionar ao HD e reexecutar mais e mais vezes, de forma a ocupar todo o processamento da máquina.
Fica devagar-quase-parando, até parar MESMO.

O "Michelangelo" (que apaga todo o conteúdo do HD no dia 6 de março) tem várias versões "25 de março", porém uma delas exibe aquele famoso quadro do teto da Capela Sistina. O usuário fica todo bobão e contente ao ver aquela bela imagem aparecendo do nada, sem saber que seus dados e aplicativos estão arrumando as malas e indo embora...
Ora, qualquer um faz, transmite e provoca a execução de um código que no dia x às xx:xx horas execute um determinado comando (como por exemplo FORMAT C: /U /Y). Nesse caso, seria o "Michelângelo de pobre"...

Eu mesmo já fiz (de brincadeira) o "Virus do Ipiranga" (que tocava os primeiros compassos do hino nacional) e outras brincadeiras viróticas "do bem".

É possível fazer virus para linux? Sem dúvida, e existem muitas pessoas capacitadas para isso.
Porém a comunidade Linux em todo o mundo conta com um sentimento moral e ético bastante elevado de seus usuários (aqui no VOL há várias demonstrações disso).
Haja vista ao fato de usarmos software opensource e ao mesmo tempo sermos ferrenhos defensores dos direitos autorais e de propriedade intelectual, e totalmente avessos a qualquer forma de pirataria.