Menina de 9 anos vira especialista mais nova em Windows do mundo

firebits
(usa Debian)

Enviado em 28/01/2009 - 17:43h

Eu tenho 31 anos de idade e já vi coisas mais complexas, com crianças de menor idade, há 26 anos atrás, quando o que reinava era MSX, TK90, TK85 ou seja, hoje são museu. Naquela época, era C/C++ ou Basic, inclusive via jogos de breakout (bolinha contra tijolos), sendo desenvolvidos com 2000 +ou-linhas de Basic. Niguem dava honras ou ênfase por isso. Hoje tudo é no mouse, qualquer criança, inclusive acho até mais as brasileiras, tem facilidade para obter isso. Computadores baratos, livros, internet. Na minha época o acesso não era fácil. Um computador, dependendo do modelo, era preço de uma carro. Sem acesso, fica dificil, mas não impossível. Eu fui um dos poucos, que de pequeno trabalhava com computadores algumas vezes e lia muitos livros usados. Crianças são espertas, tem tempo livre e como ajuda emocinal e nem sempre financeira, tem futuro. Hoje tudo é intuitivo. Fuçando agente aprende mais fácil quando é assim. Pede para ela, fazer um joguinho desses em C ou Basic, com essa idade (não desmereçendo ninguem). Vi muitas crianças assim, mas ninguem apoiou e nem apoia a maioria elas, as vezes mais novas do que esta.

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 28/01/2009 - 23:59h

Quando eu fazia joguinhos, sempre botava meu sobrinho (mais ou menos naquela faixa de idade) para testar até que desse pau.
Sempre dava.
Aí eu tinha de descobrir os muitos porquês e consertar, para que o programa finalmente ficasse utilizável até mesmo por adultos.

Acontece que uma criança sempre detona qualquer programa muito mais rápido que qualquer adulto, sendo portanto muito mais eficiente para testes.

O que acontece é que uma criança não tem pacto com preconceitos, medos, temores ou inseguranças.
No popular: Não tem medo de botar a mão na massa.

É bom saber que uma criança pode ser considerada "especialista" em qualquer coisa, mesmo que seja em Windows. Afinal, com a técnica do "yes-next-next" isso não é tão difícil.

Entretanto, ser especialista em algo tão vago, pode ser meramente uma herança vazia no futuro.

Mas por falar em criança, tinha também um brasileirinho de 5 anos que calculava raiz quadrada de forma intuitiva, tem uma brasileirinha qua apresenta um programa de televisão e é sempre comentada em um programa de humor jornalístico de outro canal.
E teve até um certo presidente de nossa república que durante a infância iniciou sua brilhante carreira de argumentador, médico e político, ao ganhar um carneirinho. Esse mesmo cara construiu uma capital federal, apoiou a indústria automobilística nacional e incentivou as artes e seus representantes. Durante seu governo a inflação comia solta mas o povo ria, com dinheiro no bolso...

Genialidade portanto nem sempre pode ser mensurada através de certificados ou diplomas de louvor.

Conheci um certo advogado, pós-graduado em Direito Internacional, e que não sabia sequer o que é uma Petição. Não tinha a mínima intimidade.
Isso é como um Contador não saber o que é "débito" e "crédito".

Para encerrar meu comentário da forma mais conveniente, devo lembrar-me dos comandos mais conhecidos da jovem especialista:
"ctrl-alt-del"

cbolovo
(usa Debian)

Enviado em 29/01/2009 - 09:08h

O colega linuxer_deb tem razão, a usabilidade das distribuições linux atuais são comparáveis ao windows 95. Enquanto os membros da "comunidade" perdem tempo falando mal da MS, essa aprimora cada vez mais os seus produtos. Aliás, os melhores softwares linux não foram desenvolvidos pela "comunidade livre" e sim por empresas com fins lucrativos. É simples, se você vai comprar um carro vai comprar de um mecânico que o montou com as peças de um desmanche ou de uma concessionária?

rfarias
(usa Debian)

Enviado em 29/01/2009 - 15:34h

menina 9 anos . especialista em windows ela naum terá um otimo futuro se continuar com windows..

rsrsrs

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 31/01/2009 - 19:35h

Existe um item no qual a Microsoft é primorosa, e no entanto pouco se tem comentado a respeito:
No hardware!

Os produtos da Microsoft no tocante a hardware, apesar de um pouco caros (mas não muito), são superiores à maioria da concorrência especializada.

O mouse MS já foi indicado em vários testes como sendo o melhor e mais ergométrico do mercado.

Os teclados são ótimos, assim como outros produtos.

No tocante a software, também há produtos de primeira qualidade, e que vão do Magic School Bus e outros programas educativos, até simuladores de vôo e jogos bem interessantes.
E mesmo deixando a desejar, o Money foi de grande valia durante muito tempo. Ele não era bom (segundo alguns críticos especializados) mas suas alegadas deficiências jamais foram consertadas pela concorrência.

Ironicamente, há pessoas que sempre defendem de forma ferrenha, exatamente os calcanhares-de-Aquiles daquela empresa, e que são respectiva e repetidamente o sistema operacional Windows (com seus vários "sabores" e dissabores) e o navegador Internet Explorer com seu pseudo-aliado Outlook, todos esses com bugs que se repetem desde os tempos da "computação a vapor".

Concordo em que seja um conjunto de produtos "bons" (diríamos "just fair" em Inglês), mas tanto "Windows" -lá- quanto "Linux" -cá- ainda têm muito que evoluir, de uma forma geral.

A única diferença é que os linuxistas SE ASSIM O QUISEREM poderão fazer de suas instalações alguma coisa próxima da perfeição.
O grande problema é que são pouquíssimos aqueles que procuram fazê-lo, pois é notadamente mais fácil e conveniente comer do prato-feito (ou marmitex) oferecido por uma única empresa, que ir pessoalmente para a cozinha e preparar a própria refeição "from scratch".

O pior aspecto é que muitos - além de não fazerem nada de proveitoso - criticam duramente àqueles que assim o fazem.
Vejam o caso do Carlos Marimoto com o seu Kurumin. Aquela distro é muito elogiada principalmente fora do Brasil, mas houve até quem comentasse aqui mesmo no VOL que "já vai tarde" quando foi noticiado que o projeto seria descontinuado.

No entanto, quando o horrível Windows ME foi descontinuado, ninguém falou nada, ninguém se revoltou, ninguém criticou, nem nada. Nem sentiu saudade.
Todos se fecharam em copas. Ninguém disse "já vai tarde".

E quem foi que lamentou quando foi descontinuado o Windows 1.0 ? Ou o 2.0 ? ou o 3.0 ?

E quem já chegou sequer a elogiar essas versões?

Dá para entender?