[Conto] E se o Linux fosse o sistema mais usado?

25. Re: [Conto] E se o Linux fosse o sistema mais usado?

Andre (pinduvoz)
pinduvoz

(usa Debian)

Enviado em 27/11/2013 - 09:15h

A pesquisa pelo "adicionar e remover" é "legacy", acho eu.

Eles colocaram um nome correto, finalmente, já que nunca "adicionou" nada, só "removeu".

Não defendo a MS, e não gostei nada do Windows 8/8.1 (no notebook novo da minha filha, por exemplo, vez ou outra o teclado fica maluco e só abre links em vez de digitar as letras). Mas a verdade é que, desde o Vista, eles melhoraram o desempenho e a aparência.


  


26. Re: [Conto] E se o Linux fosse o sistema mais usado?

Andre (pinduvoz)
pinduvoz

(usa Debian)

Enviado em 27/11/2013 - 09:19h

Mais um detalhe: à exceção do KDE, os desktops estão se orientando para telas "touchscreen", que devem ser utilizadas sem mouse. Gnome e Unity são feitos para telas "touchscreen", assim como a interface "metro" da MS.

A previsão da indústria vai neste sentido, ou seja, o do fim do mouse e o uso intensivo do "touchscreen".

Será que eles estão certos?


27. Re: [Conto] E se o Linux fosse o sistema mais usado?

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 27/11/2013 - 09:29h

De minha parte, sempre fui avesso ao mouse, que eu considero na maioria das vezes um luxo desnecessário.
Para quem não está trabalhando com aplicativos gráficos (*), o mouse só nos faz perder tempo (largar o teclado para mover o mouse, largar o mouse para voltar ao teclado).
Claro que para joguinhos, é mais prático que o teclado.
Mas eu não costumo usar computador para joguinhos.
Acho que computador é para trabalho mesmo.

---

(*) Ou seja, quem está digitando lançamentos contábeis, dados da folha de pagamento, faturamento, e qualquer coisa que exija produtividade.


28. Re: [Conto] E se o Linux fosse o sistema mais usado?

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 27/11/2013 - 09:46h

pinduvoz escreveu:

Mais um detalhe: à exceção do KDE, os desktops estão se orientando para telas "touchscreen", que devem ser utilizadas sem mouse. Gnome e Unity são feitos para telas "touchscreen", assim como a interface "metro" da MS.

A previsão da indústria vai neste sentido, ou seja, o do fim do mouse e o uso intensivo do "touchscreen".

Será que eles estão certos?


O atual Unity ainda tem bastante foco no teclado, pois é possível fazer todo o trabalho com o teclado. Além disto, os miniaplicativos indicadores não foram conceituados para telas touch e sim para o uso do mouse, o Gnome-shell está resolvendo este problemas mas o Unity não!

Espero que a Canonical não seja burra e resolva implementar as mesmas funcionalidades que já existem no Gnome-shell, aí seria um Unity perfeito!

Por exemplo, no Gnome-shell você pode responder as notificações, no Unity isto não existe. No Gnome-shell você clica nos indicadores e é exibido um único menu com ajustes para som, bluetooth, etc e no Unity você tem vários menus diferentes e que em telas touch são difíceis de acessar.




29. Re: [Conto] E se o Linux fosse o sistema mais usado?

marcelo
marceloiaverafa

(usa Linux Mint)

Enviado em 27/11/2013 - 10:46h

bilufe escreveu:

Mês passado um amigo me apresentou o Windows, um sistema operacional que ele usa e me disse ser melhor do que o Linux. Ele me incentivou a usar o tal Windows, eu topei pois sou muito curioso para experimentar coisas novas.

Meu amigo trouxe um DVD para instalar o tal de Windows 7, coloquei no computador e dei boot pelo DVD assim como faço quando quero atualizar o Linux do meu computador.

Foi iniciado o instalador sem me dar a possibilidade de testar o sistema, algo com o qual eu já estou acostumado a fazer com o Linux. Meu amigo disse que é assim mesmo, que é necessário instalar para usar e não tem como testar (fiquei chateado, mas fui em frente).

Eu me perdi durante a instalação, o instalador fez perguntas muito complicadas para um leigo. Ainda bem que meu amigo é técnico em informática (só técnicos para usarem Windows mesmo, pois nenhum leigo usaria) e me ajudou a particionar o disco e a formatá-lo, sem ele eu não teria conseguido.

Depois de responder as complicadas perguntas, os arquivos do Windows 7 foram copiados (demorou muito mais do que instalar o Linux) e o computador foi reiniciado. Tive acesso pela primeira vez a área de trabalho do Windows 7, que é muito bonita por sinal.

Apesar de ser bonita, os ícones estavam muito grande. Fui tentar ajustar a resolução da tela, não foi fácil achar o diálogo que configurava pois estava tudo muito confuso em meio a muitos links e quando achei o diálogo certo, o ajuste não passava de 800 x 600. Meu amigo explicou que eu preciso instalar o driver de vídeo, não entendi do que se trata pois no Linux sempre tudo funciona após a instalação.

Fui sendo orientado pelo meu amigo, ele me instruiu a abrir o navegador para ir ao site do fabricante da placa de vídeo e baixar o tal driver. Ao abrir o navegador, fui informado que não tenho conexão com a internet, o meu amigo disse que eu tenho que baixar o driver de rede também!

Tive que usar outro computador para baixar o driver de rede, meu amigo me ensinou a instalar o driver de rede. Depois de ter a internet funcionando, meu amigo instalou um programa chamado Driver Easy, que instalou os demais drivers para mim, só que demorou muito tempo. Saudade do meu Linux, 20 minutos eram o suficiente para tê-lo funcionando.

Com os drivers funcionando, fui tentar assistir um vídeo, mas o Windows não conseguiu reproduzir e nem explicou o motivo. Meu amigo disse que faltavam codecs, então ele abriu um site e instalou um pacote de codecs. Aqui já deu mais saudade ainda do meu Linux, pois bastava clicar para reproduzir e se faltasse um codec, o Linux automaticamente instalava.

Fui navegar na internet, mas a navegação estava mais lenta do que no Linux. Meu amigo me orientou a instalar o Firefox para Windows, então fui tentar instalar. Como até este momento o meu amigo havia instalado tudo o que eu necessitava, não havia aprendido a instalar nada.

Como seria comum, abri o tal de "painel de controle" para ver onde eu encontraria o gerenciador de pacotes ou similar, encontrei um tal de Adicionar/Remover programas, mas meu amigo me explicou que só servia para remover programas e não adicionava porra alguma. Ele me explicou que eu tenho que pesquisar na internet pelo programa que desejo, baixar um instalador (que geralmente está em inglês e tem muitos adwares) e seguir um assistente. Ah, no Linux basta abrir a Central de Programas, clicar e instalar! Simples assim.

Então, fui no Google e digitei Firefox para Windows, entrei no site e baixei. Segui o assistente e instalei. Até que foi fácil, mas são muitos passos a serem seguidos por um leigo (sorte que eu sou amigo de um técnico em informática).

O Windows 7 veio com alguns programas bem ruinzinhos: uma calculadora, um editor de textos que não serve para nada, um aplicativo de desenho que só serve para fazer rabiscos, um reprodutor de mídia que é bem complicado de mecher (Windows Media Player). Tive que baixar outros programas, ainda que eu achei um site chamado Baixaki.

Encontrei alguns aplicativos que eu usava no Linux: LibreOffice, VLC Media Player e alguns outros. Instalei-os, mas eles ainda são mais rápidos no Linux.

Depois de duas semanas usando Windows 7, o sistema começou a dizer que era uma cópia pirata. Maldito Windows! Além de ser tão ruim, tem que comprar? Meu amigo veio aqui em casa e fez a ativação para mim, pois eu não saberia fazer.

Depois de um mês usando Windows, minha opinião é que o sistema é bonito, mas pouco funcional. Demora muito para instalar, não é de graça, não tem upgrade gratuito, é difícil de ser usado, vem com aplicativos muito simples, o computador só funciona após instalar drivers (um troço bem complicado por sinal) e tem que baixar programas.

Outra decepção foram os programas, a maioria dos programas era demo ou shareware, isto é, tinham limitações para serem usados e serviam como propaganda para uma versão completa e que funciona. Os aplicativos gratuitos também tinham limitações, por exemplo um conversor de vídeo colocava marca d'água em todo o vídeo e só podia-se remover a marca d'água comprando uma versão PRO do aplicativo. Ainda bem que encontrei alguns programas que já usava no Linux, estes funcionaram perfeitamente.

Ainda sobre os programas, tem que ficar muito atento ao instalar os programas, pois tem muitos adwares que são instalados juntos e deixam o computador lento. Fui descobrir isto apenas após reclamar com o meu amigo sobre lentidão, aí ele rodou um tal de msconfig e fez umas configurações para que programas desnecessários não iniciem com o computador.

Além destes problemas, a maioria dos programas estão em inglês.

Em resumo: foi uma aventura que só consegui porque tenho um amigo técnico em informática. Não recomendo Windows para leigos, pois é muito difícil de usar, o que é fácil de ser feito no Linux se torna muito difícil no Linux. Se você tem coragem, instale o Windows, mas tenha por perto alguém para te ajudar pois é muito difícil.

Admiro quem usa Windows, pois precisa ter muito conhecimento para usar algo assim. Precisa saber inglês também, pois a maioria dos programas estão neste idioma, e precisa ter muito dinheiro para pagar pelas licenças, upgrades e comprar os aplicativos que realmente funcionam. Quem sabe o Windows possa algum dia chegar aos pés do Linux.

Quem sabe nas próximas versões o Windows melhore!

Por ora, vou voltar para o meu Linux. Não quero mais saber de problemas, não gostei deste tal de Windows, vou voltar para o Linux.

Só consegui instalar e usar o Windows só por ter um amigo técnico em informática, se não fosse assim jamais conseguiria.


Não sei vocês, mais eu senti na pele o que essa historia conta, a diferença e que *só eu* não sabia de nada no windows, eu só tinha visto amigos com ele, mais não sabia mexer em nada. já no linux(do computador da escola) eu já conhecia milhares de macetes, quando comprei um notbook me disseram para instalar o windows eu instalei, e aconteceu igual a historia, só que eu era o técnico(em formação). e por isso tenho uma antipatia com o windows, e prefiro o linux até hoje.


30. Re: [Conto] E se o Linux fosse o sistema mais usado?

Ricardo Fabiano Silva
madrugada

(usa Gentoo)

Enviado em 28/11/2013 - 07:56h

Tentei experimentar esse SO e me bateu uma dúvida:
Por que meu HD é reconhecido como disco C:?
Onde estão os discos A: e B:?


31. Re: [Conto] E se o Linux fosse o sistema mais usado?

Bruna Pierri
brunarega

(usa Slackware)

Enviado em 28/11/2013 - 08:07h

madrugada escreveu:

Tentei experimentar esse SO e me bateu uma dúvida:
Por que meu HD é reconhecido como disco C:?
Onde estão os discos A: e B:?


As unidades A e B são reservadas para uso de unidades de disquete, mas podem ser usadas se a máquina não possuir disquete.


32. Re: [Conto] E se o Linux fosse o sistema mais usado?

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 28/11/2013 - 08:38h

madrugada escreveu:

Tentei experimentar esse SO e me bateu uma dúvida:
Por que meu HD é reconhecido como disco C:?
Onde estão os discos A: e B:?


Pelo menos no Linux é algo bem mais natural para o usuário.

É muito comum os usuários leigos não saberem acessar um pendrive. Minha esposa tem esta dificuldade no Windows, mas quando ela usa Linux ela logo encontra o pendrive: "ah, tá aqui com o meu nome certinho".


33. [Conto] E se o Linux fosse o sistema mais usado?

Edwal F. Paiva Filho
nicolo

(usa Ubuntu)

Enviado em 28/11/2013 - 08:55h

bilufe

Isso que você fez é muito raro hoje em dia, sugnifica olhar o assunto pelo outro lado da moeda. Poderia escrever um artigo indo até o fundo do poço com a fragmentação, um monte de virus, aqueles programas portetores (internet protection, anti-virus, anti ad-ware, etc) que perguntam o tempo todo se pode deixar rodar ou se vai de quarentena.

Depois de um mes fica lento de novo e precisa rodar o limpador de registro, regcleaner.
Parabérns, foi pros favoritos.


34. Re: [Conto] E se o Linux fosse o sistema mais usado?

Ricardo Fabiano Silva
madrugada

(usa Gentoo)

Enviado em 28/11/2013 - 10:14h

brunarega escreveu:

madrugada escreveu:

Tentei experimentar esse SO e me bateu uma dúvida:
Por que meu HD é reconhecido como disco C:?
Onde estão os discos A: e B:?


As unidades A e B são reservadas para uso de unidades de disquete, mas podem ser usadas se a máquina não possuir disquete.


Valeu!


35. Re: [Conto] E se o Linux fosse o sistema mais usado?

Ricardo Fabiano Silva
madrugada

(usa Gentoo)

Enviado em 28/11/2013 - 10:16h

bilufe escreveu:

madrugada escreveu:

Tentei experimentar esse SO e me bateu uma dúvida:
Por que meu HD é reconhecido como disco C:?
Onde estão os discos A: e B:?


Pelo menos no Linux é algo bem mais natural para o usuário.

É muito comum os usuários leigos não saberem acessar um pendrive. Minha esposa tem esta dificuldade no Windows, mas quando ela usa Linux ela logo encontra o pendrive: "ah, tá aqui com o meu nome certinho".


Caso edite um artigo, acrescente mais esta! rsrs

Obs.: Até hoje eu realmente não sabia!


36. Re: [Conto] E se o Linux fosse o sistema mais usado?

Luís Fernando C. Cavalheiro
lcavalheiro

(usa Slackware)

Enviado em 28/11/2013 - 15:56h

Madruga, o lance tem uma razão de ser. Nas placas-mãe antigas havia duas controladoras para flat de drive de disquete (que são menores que os controladores IDE dos HDs). Como na época em que o MSDOS surgiu o disco rígido era componente opcional (isso mesmo), havia a necessidade de dois drives de disquete: um para rodar o sistema operacional, outro para salvar os arquivos. O componente supérfluo e opcional, o disco rígido, aparecia como terceiro drive para não ensebar as coisas. No A: ficava o disco com o sistema operacional e no B: o disco para gravar dados. E como o Windows é herdeiro dessa lógica sensata do MSDOS...






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