Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 19/09/2009 - 17:24h
Para muitas pessoas, sofrer escárnio é pior que não receber pagamento. Acho que foi isso que aconteceu com o Marimoto.
Comparativamente, de lados opostos do oceano, tem o Steven Darnold, a Sindi Keesan, o Dave Moberg, o James Clark, que não ganham um tostão com o projeto, porém mantêm o Basic Linux de pé desde os tempos de antanho.
Ao contrário do Marimoto, eles não sofrem críticas depreciativas.
Parece que as pessoas no resto do mundo são mais educadas que nós.
Os usuários da BL3 recorrem à "mailing list" sempre em busca de respostas, para que possam arregaçar as mangas ter alguma noção de como resolver o problema. E embora haja problemas bem "cabeludos", sempre existe uma solução - nem que seja instalar outra distro, ou mesmo um Windows contemporâneo à máquina do usuário.
Afinal de contas, a meta é a de tornar o hardware utilizável, e não evidenciar apaixonadamente as qualidades do "nosso" produto em detrimento dos "defeitos" de algum "outro".
Por aqui podemos até mesmo pensar que aquele tipo de distro seja um tanto "inútil" mas a BL3 atinge um público-alvo muito grande nos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelêndia, Espanha, Itália, França, Alemanha, Reino Unido e - como não poderia deixar de ser - no Leste Europeu como um todo.
Ainda existe muita gente por aí com micros do tempo do byte lascado.
Pois bem: Nos meios de comunicação dos mentores da BL3 figuram dois nomes importantes, a saber, Damn Small Linux e... Kurumin, uma distro "de respeito", pelo menos para eles que, ao que me parece, entendem um pouco do assunto...