Fiquei sabendo da existência da distribuição Microlinux Enterprise Desktop (MLED) através do Lcavalheiro.
Trata-se de uma distro com base em Slackware, que exige a instalação do Slackware primeiro. Depois, através de alguns passos e execução de um script, obtém-se o MLED.
O ambiente é o Xfce. De acordo com o site, MLED não é apenas uma distro derivada do Slackware. O objetivo é oferecer coisas que fazem falta no Slackware, como alguns aplicativos, codecs, plugins, fonts, traduções.
[1] Comentário enviado por pherde em 06/06/2016 - 23:58h
Estou usando o Slackware 14.1 com o MLED atualmente, realmente é muito bom. Instalei o MLED justamento porque o Lcavalheiro em alguma resposta do fórum comentou sobre.
O processo de instalação é um pouco demorado, porém tranquilo, a exigência é apenas uma: ser um usuário de Slackware mesmo, ou seja, ler não deve ser problema.
O XFCE tem várias configurações de layout que deixam tudo muito mais agradável, roda tudo de primeira, vários aplicativos para desktop prontos pra uso.
O bacana é que na documentação de instalação são feitas várias configurações finas do sistema, como por exemplo configurar e habilitar o kernel genérico com os módulos corretos, inclusive das placas de vídeo mais em voga no mercado, nvidia, amd e intel.
É um Slackware versão usuário final. E claro, a estabilidade se mantém intacta. Pra quem curte e sabe usar o Slack, recomento.
P.S.: pra quem está acostumado com ubuntus, elementarys e kalis da vida e nunca instalou um pacote que não seja via apt-get, conseguir instalar o Slackware com o MLED seria uma coisa que faria você repensar um pouco sobre S.Os e mudaria um pouco sua visão sobre Linux, pra melhor, claro.
[2] Comentário enviado por spylinux em 07/06/2016 - 10:48h
Neste caso o MLED seria como um post-install, e não uma distro em si, correto?
Tipo o fedy-installer e o easylife para o Fedora, q após instalar a distro, vc instala ele, q facilita instalação de plugins, editores, browser, drivers, fonts, etc?
[]'s spylinux
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[3] Comentário enviado por pherde em 07/06/2016 - 11:31h
Então @spylinux , podemos considerar isso. Porém, no meu entender, de quando fiz o processo, parecia mais um side-install. Eu não fiz uma instalação completa do slack e depois comecei a rodar o MLED. Lembro que durante a instalação do slack eu rapei várias coisas da instalação padrão e fui ajeitando e completando a instalação de acordo com a documentação do MLED. Concordo com você: passa longe de ser uma distro em si.
[4] Comentário enviado por lcavalheiro em 07/06/2016 - 11:43h
De acordo com o Niki Kovacs, o mantenedor do MLED, a proposta não é ser uma distro em si, mas oferecer uma experiência mais user-friendly aos usuários do Slackware incluindo personalizações que a maioria dos clientes dele (que moram no sul da França) gosta. Nas palavras dele, não há a necessidade de criar uma distro nova apenas para distribuir um Slackware modificado, basta ter um repositório adicional com as modificações. Com isso ele oferece um desktop Xfce claro e limpo, com várias ferramentas não nativas no Slackware mas cuja inclusão são um adianto e tanto. Para quem quer um Slackware sem as complicações do negócio, vale a pena.
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Só Slackware é GNU/Linux e Patrick Volkerding é o seu Profeta
[code][b]Mensagem do dia[/b]: Satã representa conhecimento sem limites e não auto-ilusão hipócrita.[/code]
[5] Comentário enviado por pherde em 07/06/2016 - 13:41h
[4] Comentário enviado por lcavalheiro em 07/06/2016 - 11:43h
De acordo com o Niki Kovacs, o mantenedor do MLED, a proposta não é ser uma distro em si, mas oferecer uma experiência mais user-friendly aos usuários do Slackware incluindo personalizações que a maioria dos clientes dele (que moram no sul da França) gosta. Nas palavras dele, não há a necessidade de criar uma distro nova apenas para distribuir um Slackware modificado, basta ter um repositório adicional com as modificações. Com isso ele oferece um desktop Xfce claro e limpo, com várias ferramentas não nativas no Slackware mas cuja inclusão são um adianto e tanto. Para quem quer um Slackware sem as complicações do negócio, vale a pena.
Ou seja, a cultura do refisefuqui passou longe do Niki Kovacs, ainda bem. Um belo exemplo a se seguir.
[6] Comentário enviado por lcavalheiro em 08/06/2016 - 11:09h
[5] Comentário enviado por pherde em 07/06/2016 - 13:41h
[4] Comentário enviado por lcavalheiro em 07/06/2016 - 11:43h
De acordo com o Niki Kovacs, o mantenedor do MLED, a proposta não é ser uma distro em si, mas oferecer uma experiência mais user-friendly aos usuários do Slackware incluindo personalizações que a maioria dos clientes dele (que moram no sul da França) gosta. Nas palavras dele, não há a necessidade de criar uma distro nova apenas para distribuir um Slackware modificado, basta ter um repositório adicional com as modificações. Com isso ele oferece um desktop Xfce claro e limpo, com várias ferramentas não nativas no Slackware mas cuja inclusão são um adianto e tanto. Para quem quer um Slackware sem as complicações do negócio, vale a pena.
Ou seja, a cultura do refisefuqui passou longe do Niki Kovacs, ainda bem. Um belo exemplo a se seguir.
A comunidade ao redor do Slack abomina a cultura do refisefuquis, e é por isso que a gente divulga tanto os trabalhos que visam oferecer novas formas de experimentar o Slackware, e não um refisefuquis qualquer. Veja o trabalho de Eric Hameleers (mais conhecido como AlienBOB) e seu repositório imenso, além do esforço dele para criar um live-CD do Slackware. Niki Kovacs não criou uma refisefuquis, mas um repositório que permite introduzir as personalizações dele no Slackware. Willy Raharjo Sudiarto poderia ter criado uma refisefuquis, mas preferiu tocar o projeto slackbuilds.org para disponibilizar mais de 3k pacotes pro Slackware.
Nada mal para uma distro que nasceu como um remaster para corrigir bugs de outra distro, não?
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[7] Comentário enviado por spylinux em 09/06/2016 - 01:03h
Obrigado pelas explicações @pherde e @lcavalheiro, vou acessar o site do MLED e me informar mais sobre ele, visto q uso slack com xfce, acho q me ajudará nisso, testarei ele.
Obrigado pela dica!
Abraço
[]'s spylinux
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