A instalação do
wine abaixo foi feita para
Fedora, mas nada impede de você instalar em qualquer
Linux de sua preferência, basta utilizar os mesmos pacotes que descrevo neste artigo.
Os seguintes pacotes serão necessários para nossa instalação:
- wine-tools
- wine-capi
- wine-core
- wiwine-nas
- wine-twain
- wine-nas
- wine-cms
- wine-jack
- wine-ldap
- wine
Achou complicado? Discordo de você, pois para instalarmos no Fedora basta digitarmos:
# yum install wine
Pronto! Instalamos o melhor software para rodar aplicativos do Windows em Linux que existe.
Aplicativos básicos do wine
Agora que já instalamos o wine, vamos conhecer um pouco dele. Abaixo uma lista dos comandos principais e suas funções:
- wineconsole cmd - Simula o cmd do Windows, com os comandos básicos de DOS.
- wineboot - Simula um "reboot" do wine, programas que dependem de reinicialização por exemplo, você poderá utilizar o wineboot.
- winecfg - São as configurações do wine, onde você pode facilmente mapear unidades, configurar aplicativos para emular em um certo Windows (ex. você pode ter uma aplicação sendo simulada como Windows 98 e outra como XP com o mesmo wine e o mesmo Linux).
- wine - É o aplicativo principal, o qual utilizamos para executar os programas do Windows.
Inicializando o wine pela primeira vez (first boot)
Para inicializarmos o wine pela primeira vez, devemos digitar "wineboot". Este comando criará o nosso "c:\", por padrão o wine criará uma pasta oculta dentro da pasta de seu usuário com o nome ~/.wine/drive_c. Todos os programas feitos para Windows que utilizarmos entenderão este local como "c:\".
Dentro de .wine encontramos três arquivos:
- system.reg - É onde o wine armazena o registro do Windows. Aqui dentro fica a chave HKLM(HKEY_LOCAL_MACHINE). Mais adiante veremos como abrir o registry do wine.
- user.reg - Aqui é onde fica salvo o HKCU(HKEY_CURRENT_USER). Relativo as configurações do usuário atual do Windows.
- userdef.reg - Aqui é onde o wine salva a chave HKEY_USERS.