openSUSE é uma distribuição
GNU/Linux de origem alemã, teve seu inicio em 1994 através do S.u.S.E (Software und System-Entwicklung), sendo lançado em 2006 a versão comunitária e gratuita que atualmente conhecemos. É uma das distribuições mais antigas ainda em desenvolvimento e uma das mais usadas na Europa, conhecida pela sua estabilidade e grande quantidade de pacotes disponíveis, além do seu grande gerenciador YaST (Yet another Setup Tool).
A partir da versão 42.1 também conhecida por "
Leap", o openSUSE passou a ser construído de forma hibrida sobre o projeto comercial SUSE
Linux Enterprise (voltado para uso corporativo ou servidores), contando também com pacotes disponibilizados pela sua comunidade de usuários. Demonstra grande estabilidade para usuários finais e desktops, criando um ambiente onde tanto a versão comercial quanto a gratuita, se beneficiam uma da outra no processo de desenvolvimento, segurança e testes de novos recursos.
O projeto openSUSE oferece seu sistema de duas formas distintas, sendo a primeira o
Leap com lançamentos fixos a cada 12 meses aproximadamente e com ciclo de atualizações de 18 meses, sendo atualmente a versão mais recente a 15.2 lançada em Julho de 2020 e que contará com suporte até Dezembro de 2021. A segunda é a versão de lançamento continuo
Tumbleweed. A versão Leap se torna uma distribuição muito interessante para quem quer um sistema estável mas não tão defasado quanto o Debian e Slackware, ou com lançamento de versões muito rápidas e/ou suporte curto como o Ubuntu (não LTS) ou fedora.
As opções para instalação são variadas e oferecem mídias de instalação tradicional ou por rede, e versões livecd, sendo a oficial uma imagem de 4,7GB que contém vários ambientes gráficos, porém tendo como principal o Plasma do projeto KDE. Entre as distribuições que usam o KDE como ambiente padrão, o openSUSE é uma das que disponibiliza a versões mais polida (se não a mais) e personalizadas entre as que ainda são desenvolvidas, tendo um desempenho muito bom mesmo em hardware mais modesto. A versão do KDE escolhida para cada lançamento leva em consideração não somente novidade, mas também estabilidade e suporte, e por este motivo as versões LTS são escolhidas, e essa escolha por pacotes mais estáveis fez com que surgisse um interesse por parte de seus usuários em ambientes mais recentes, criando a oportunidade do surgimento do projeto Argon.