Algumas dicas que julgo interessantes observar são as seguintes:
1) O diretório ou pasta onde está salvo o pacote Windows virtualizado deve estar montado e visível para o
Linux e com opção de escrita. No entanto, é mais eficiente copiar todo o pacote para dentro de um diretório no sistema de arquivos Linux, podendo se algo como /home/seu_nome/vmware/winxp por razões de velocidade e segurança.
2) Após usar e testar sua estação virtual, libere o espaço utilizado anteriormente pelo pacote no sistema NTFS e compartilhe as demais pastas no sistema original e na estação virtual caso haja necessidade de copiar mais arquivos. Desta forma você poderá copiar ou atualizar quaisquer pastas que eventualmente faltaram ou copiar arquivos que não foram incluídos na virtualização inicial por razões de pouco espaço em disco ou economia de tempo. A conversão de um disco de 50GB de arquivos e programas por exemplo não leva mais que 45 minutos, mas isto depende muito das configurações da sua estação, memória, velocidade do disco, etc.
Algumas vantagens bem significativas no uso do Linux como host e do Windows XP como guest:
1) A primeira e mais evidente é a possibilidade de usar simultaneamente 2 sistemas operacionais, compartilhando numa mesma estação todo o poder de ambos.
2) A conversão permite gerar de forma rápida e segura uma cópia exata do sistema XP e em poucos minutos passar a usá-la sob o Windows XP. Podem ser reutilizadas inúmeras vezes que precisar, sem ter que fazer a instalação do zero por exemplo, toda vez que precisar repetir um processo de teste ou porque simplesmente deseja desprezar as últimas alterações feitas. Basta voltar a cópia virtual feita e começar dar um 'play' nela novamente.
3) Como a estação virtual (guest) roda sob o Linux, não há necessidade de instalar muitos softwares de proteção no Windows, ou mesmo de firewall, antivírus, etc. Mas isto é outro assunto que deixo a cargo dos especialistas em redes.
4) O sistema original pode ser mantido indefinidamente enquanto se certifica que a virtualização foi adequada ou que seu uso é adequado. Ou seja, não deu certo, volta a cópia anterior, instala o que faltou ou copia do sistema original.
5) Com dois sistemas rodando simultaneamente é possível compartilhar informações como se estivesse com dois computadores físicos conectados em rede, economizando recursos.
6) Permite a instalação de pequenos servidores, como servidores de impressoras, onde se escravizava um micro por exemplo para servir de servidor ou mesmo simulações em paralelo em dois sistemas.
7) Permite que mais de um usuário utilize a estação virtual (precisa do programa vmware server).
8) Permite compilar e testar aplicações nos dois ambientes sem necessidade de reiniciar o computador nem de se logar em um computador diferente.
9) Por permitir o uso de um computador como sendo dois, economiza energia, espaço, gerando mais conforto e produtividade, tirando proveito dos processadores atuais que muitas vezes trabalham ociosos.
10) O Windows da estação virtual pode ficar sempre 'ligado', bastando salvar a execução. Assim toda vez que for usar, não precisa reiniciar o computador, salvando tempo e energia.
11) Uma estação pode ser virtualizada, o pacote copiado para outro computador e e ser rodado do mesmo da mesma maneira que era executado anteriormente. Apenas tenha cuidado com as licenças, pois neste caso o Windows precisará ser reativado, mas é uma ótima forma de fazer um backup de uma estação por exemplo.
12) Por último, é uma forma segura de passar para o Linux de forma gradativa, sem perder nada do que tem no Windows. Você pode ir usando no Linux as aplicações que podem ser rodadas no Linux e rodar no Windows aquelas que não tem como migrar, obtendo o melhor dos dois.
Algumas desvantagens:
1) Necessita de uma estação com um processador adequado.
2) Jogos e aplicações gráficas que demandam maior processamento não tem o mesmo rendimento.
3) A resolução máxima do guest fica limitada à resolução do host.
4) A troca de uma estação para outra precisa ser redimensionada.