Como o primeiro de uma série (assim eu espero), este material é indicado para aqueles que querem aprofundar um pouco mais no mundo Linux, não ficando apenas no desktop. Neste trabalho trato dos conceitos básicos do SSH, configuração e utilização.
O daemon sshd é um programa que fica rodando, fazendo o papel de
servidor, escutando a porta 22 (ssh) pelas conexões dos clientes.
O principal arquivo de configuração do lado servidor deste serviço é
/etc/ssh/sshd_config, onde estão presentes as opções de configuração
de conexão, autenticação e encriptação do serviço ssh.
As opções de configuração de um servidor ssh são:
Port - define a porta do serviço, o padrão é 22;
Protocol - define qual protocolo utilizar, SSH1 (1) ou SSH2 (2);
ListenAddress - define o endereço local que o sshd ficará ouvindo, o padrão é ouvir em todos endereços, 0.0.0.0;
Outras opções, são as definições de chave:
HostKey - caminho do arquivo da chave privada, /etc/ssh/ssh_host/key para SSH1, /etc/ssh/ssh_host_rsa_key e ssh_host_dsa_key para SSH2;
KeyRegenarationInterval - tempo de vida da chave para SSH1;
ServerKeyBits - tamanho da chave em bits, valor mínimo 512;
As opções referentes a autenticação e conexão:
PermitRootLogin - permissão para o root logar;
StrictModes - permite ao daemon sshd checar o home dos usuários e suas permissões de arquivos;
RSAAuthentication - autenticação com chave RSA para protocolo SSH1;
PubkeyAuthentication - autenticação através de chave pública para o protocolo SSH2;
RhostsRSAAuthentication - especifica se os hosts em rhosts e em /etc/hosts.equiv autenticarão com RSA, somente para SSH1;
HostbasedAuthentication - o mesmo que RhostsRSAAuthentication, mas para SSH2;
IgnoreUserKnownHosts - ignora os hosts conhecidos pelo ssh, guardados em ~/.ssh/know_hosts, para RhostsRSAAuthentication e HostbasedAuthentication;
IgnoreRhosts - ignora os hosts em .rhosts e .shosts para autenticações baseadas em hosts;
PasswordAuthentication - define a autenticação por senha criptografada, o padrão é yes;
PermitEmptyPasswords - permite senha vazia, o padrão é no;
MaxStartups - número máximo de conexões, 10 conexões é o padrão;
Existem mais opções para configuração do sshd. Algumas para utilização de
interface gráfica X11, para utilização de kerberos, para definição de grupos
e usuários, entre outras. Todas estão explicadas no manual do sshd_config (8).
Após a configuração do servidor é preciso checar as permissões dos arquivos de
configuração e de chaves para garantir a segurança do serviço:
[7] Comentário enviado por agk em 02/06/2005 - 14:20h
Parabéns, excelente artigo, bem didático e de fácil entendimento até para os mais novatos no linux. Lembro quando comecei a utilizar o ssh pela primeira vez foi difícil encontrar informações de fácil entendimento como nesse artigo, o que me ajudou muito mesmo foram as man pages do open ssh.
[9] Comentário enviado por pitt3r_p4rk3r em 14/12/2005 - 15:44h
Queria apenas parabenizar pelo artigo... que abre novos caminhos a quem está começando agora neste novo Mundo... onde a cada dia... quando pensamos saber 1 pouco, vemos que o pouco que sabemos não é nada perto do tanto a se conhecer...
[10] Comentário enviado por laerciosr em 28/08/2006 - 11:01h
GOSTARIA DE SABER COMO FUNCIONA O SSH TIPO SERVIDOR TERMINAL, O QUE FUNCIONA NO TERMINAL QUANDO CONECTADO NO SERVIDOR, CASO O TERMINAL TRAVE TENDO QUE RESETAR, O QUE ACONTECE COM O SISTEMA QUE ESTOU TRABALHANDO, QUE VELOCIDADE TRABALHA O TERMINAL, GOSTARIA DE SABER ESSES E MAIS DETALHES.
[11] Comentário enviado por demattos em 05/09/2006 - 20:27h
Bom, gostei do artigo, estou iniciando com o linux agora e estava procurando sobre isto mesmo, muitos dos artigos aqui postados foram colocados em pratica e fumcionaram perfeitamente, e para finalizar o commando scp foi muito util
ate