Rastrear e recuperar seu PC ou notebook roubado

No mundo atual as práticas de roubo e/ou perdas de computadores de mesa e portáteis estão em alta. Neste artigo apresento a todos um software de código aberto desenvolvido para ajudar a diminuir esses índices que aterrorizam toda a população informatizada. Conheçam o Adeona.

[ Hits: 36.086 ]

Por: Paulo Roberto Junior - WoLF em 25/05/2009


Introdução



Quem não tem medo que seu computador de mesa ou laptop (notebook) seja furtado, roubado ou até mesmo extraviado de suas mãos?

Para muitos um notebook passa a ser como um pequeno filho digital, onde dias, meses e até anos de trabalho se encontram lá. Claro que efetuamos backup, mas na maioria das vezes o becape (backup em inglês) não é o atual, tem dias, meses ou mais.

Há também aqueles que transmitem sentimentos pelo pequeno e cada vez mais multitarefas digital.

Segundo uma leitura que fiz em revistas do ramo, cerca de 63 milhões de laptops foram adquiridos em 2008 e 2009, e a estimativa é de que 20% desses são atualmente declarados roubados ou perdidos e a triste notícia é de que apenas 2% é recuperado.

Claro que há centenas de soluções para evitar o roubo ou perda, como instalação de chips de localização, alarmes com gps e tudo que as empresas do ramo adoram criar.

Neste artigo demonstro o ADEONA, um software de código aberto (open-source), confiável, estável e rápido.

Fonte: Adeona: A Free, Open Source System for Helping Track and Recover
http://adeona.cs.washington.edu/

Instalação do Adeona

Primeiramente se faz necessário checar se seu computador ou notebook possui um sistema operacional Linux.

Desconheço se alguma distribuição Linux não funcionaria corretamente, até hoje já testei em Fedora, Slackware, Red Hat, Ubuntu e Xandros. Testem em outros e procedam com algum comentário a respeito.

Segundo, precisamos efetuar um download do software, localizado no site:
Link direto: http://adeona.cs.washington.edu/sourcedownload.html

Após aceitar os termos e condições de uso, é possível efetuar o download.

Agora vamos efetuar a instalação:

Passo 1: Abra um terminal ou acesse seu servidor, máquina via ssh.

Descompactar o pacote com o Adeona, use o comando:

# tar xvfz adeona-0.2.1.tar.gz

Passo 2: Vamos instalar algumas dependências e bibliotecas antes de efetuar a instalação. Caso utilize distribuição que utilize APT-GET, use o seguinte comando:

# apt-get update
# apt-get install build-essential


Caso possua distribuição que utilize YUM (Fedoras etc), use o comando:

# yum update
# yum install libssl-dev


Caso você prefira usar fontes, se faz necessário achar e instalar as seguintes dependências:
  • OpenSSL
  • traceroute
  • cron

Passo 3: Vamos compilar e instalar:

# cd adeona/
# ./configure
# make all
# make install


Aceite os termos de uso, Y.

Insira uma senha e confirme-a.

Passo 4: Segundo o desenvolvedor, o padrão da instalação fica em /usr/local/adeona/, e se faz necessário a adição no agendador de tarefas, o famoso e nosso amigo CRON.

# crontab -e

Agora adicione a seguinte linha:

@reboot /usr/local/adeona/adeona-client.exe -s /usr/local/adeona/adeona-clientstate.cst -r /usr/local/adeona/resources/ -l /usr/local/adeona/logs/ &

Esta linha é mostrada após a instalação, se seu caminho de instalação mudar, copie e cole no crontab -e a linha mostrada.

Passo 5: Este passo não é bem informado no site do desenvolvedor, mas é de extrema importância e bem lembrado na revista Linux Magazine, que é a que recebe os créditos deste passo 5.

Faça uma cópia de segurança das suas credenciais de busca de localização:

o arquivo é chamado de adeona-retrievecredentials.ost e fica geralmente no diretório /root/. Caso não encontre, pesquise:

# find / -name adeona-retrievecredentials.ost
ou
# find / -name *.ost

    Próxima página

Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Recuperar informações
Outros artigos deste autor

QRCODE - Código de barras bidimensional

Novo EyeOS - Sistema Operacional de Computação nas Nuvens

IBQUOTA - Gerenciador de Impressão por Usuário

Scanner de segurança SKIPFISH do Google para sites

Webmail Roundcubemail em PHP4/PHP5 com skins, LDAP e extras

Leitura recomendada

Instalando o Qemu + kqemu no Ubuntu Breezy 5.10

Instalando o CMS Drupal 4.7

Instalação do Android 2.2 (codinome Froyo) no Samsung Galaxy GT-I7500/GT-I7500L

Instalando OpenWrt no TP-LINK WR740N(BR)

i3 - Tilling Window Manager

  
Comentários
[1] Comentário enviado por mrtorture em 25/05/2009 - 17:53h

Muito legal o artigo, parabéns! Problema é que, se você tiver o note roubado/perdido aqui no Brasil, certamente o "elemento" não irá usar o linux, e muitas vezes não saberá seu login de acesso, que a maioria tem... Então se tiver o Windows instalado, ele certamente optará por ele, ou mesmo o pior: formatar o note e instalar um windows... Melhor solução que encontrei é manter um cliente do logmein instalado no windows ;)

[2] Comentário enviado por cleberjsantos em 25/05/2009 - 17:58h

Acho que extrema importância que sempre seja citada a fonte, neste caso este texto veio da Linux Magazine deste mês, mas em fim achei bem bacana essa matéria também.

[3] Comentário enviado por paulorvojr em 25/05/2009 - 23:07h

mrtorture , mas tambem possui versão em windows , basta instalar é o mesmo processo do linux, apenas com muitos next next next

cleberjsantos, certamente, portanto dei os créditos quando usei, como ja conhecia o software apenas quando li a materia, anexei o que faltava e o que era importante do artigo, pois nem tudo da revista estava claro e correto.


abraços a todos

[4] Comentário enviado por dastyler em 26/05/2009 - 01:01h

Bom artigo, mas se o note ou PC roubado forem formatados e seus dados apagados com (ou sem) um programa tipo o comando shred..talvez eu faça um teste algum dia e postarei por aqui!!

Valeu pelo compartilhamento da info!!

[]´s


[5] Comentário enviado por luizvieira em 26/05/2009 - 06:04h

Muito interessante o artigo!

[6] Comentário enviado por Teixeira em 26/05/2009 - 06:35h

Interessante o artigo, e ótima a intenção dos desenvolvedores do software.
No entanto, estaremos a salvo unicamente se formos vítimas de malfeitores leigos.
Qualquer mal-intencionado com algum conhecimento - em especial se souber da existência desse recurso - simplesmente apagará o HD de forma a não deixar vestígios do conteúdo anterior. Claro que sempre poderemos colocar uma senha no setup, o que dificultaria bastante, mas isso também pode ser contornado.
É bom lembrar que as mentes criminosas funcionam tão bem ou melhor que as nossas.
Um amigo meu tinha loja em Miami a qual havia sido assaltada ou arrombada várias vezes, perdendo sempre uma parte das mercadorias.
Ele colocou então alarmes e sensores em todas as portas, janelas e dutos. Pois alguém simplesmente empurrou a parede com um caminhão, derubando-a e levando tudo que tinha na loja.
Na França foi construída uma tal de Linha Maginot que custou uma imensa fortuna, e cuja finalidade seria a de proteger o teritório de qualquer invasão inimiga. Acontece porém que o exército inimigo, voltando de campanhas além do território francês e por uma tremenda
coincidência voltou PELO OUTRO LADO. Dessa forma, encontrou os franceses desguarnecidos.
Mas não sou tão pessimista assim. Acho que todo cuidado é pouco no que se refere aos amigos do alheio.
E essa é, sem dúvida, mais uma boa iniciativa, ao lado das trancas físicas e virtuais que já existem na atualidade.

[7] Comentário enviado por junior em 26/05/2009 - 09:56h

Bom, o que o Teixeira falou eu iria comentar.

Salvo pela intenção de roubo de informações, a primeira coisa que o cara vai fazer quando encontrar um notebook roubado e ainda mais com Linux é formatá-lo e instalar o "Xispê Pirateixon". Difícilmente o Adeona poderá fazer alguma coisa por nós. Porém é uma iniciativa interessante, e pelo fato de ser um software aberto poderá ser estudo e aperfeiçoado.


[8] Comentário enviado por removido em 26/05/2009 - 09:59h

muito bom

[9] Comentário enviado por uberalles em 26/05/2009 - 10:42h

Muito interessante, mas o OpenDHT, que é pra onde o Adeona manda as informações de localização, está com previsão para encerramento de atividades para 1º de julho de 2009.
Seria interessante vermos se dá pra enviar para um servidor particular, definido pelo próprio usuário.

[10] Comentário enviado por ghregory em 26/05/2009 - 14:41h

gostei ;]

[11] Comentário enviado por info24hs em 26/05/2009 - 15:50h

Eu li meio que por cima esta reportagem da Linux Magazine e fiquei com uma dúvida, se trocar o endereço MAC como vai ser localizado?

[12] Comentário enviado por Bhior em 06/06/2009 - 23:06h

Parabens otimo artigo, vlw por compartilhar...

abraços


Contribuir com comentário




Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts