No artigo que segue, procuramos apresentar de forma prática,
direcionada e objetiva algumas poucas questões, filosóficas,
históricas e técnicas, que envolvem SGBDs, mais
especificadamente o
PostgreSQL que trata-se de uma
ferramenta que vem em constante ascensão no mercado de
desenvolvimento de sistemas de informações no Brasil.
O objetivo básico foi demonstrar alguns dos principais aspectos que permeiam a temática (SGBDs modernos) e, que vão de encontro ao conceito de SGBDOR (sistemas de gerenciamento de banco de dados objeto-relacional).
Não se pode mais simplesmente ignorar a importância de SGBDs (orientados a objetos, relacionais, objeto-relacionais) na concepção de ferramentas lógicas que possuem ênfase na robustez, segurança no armazenamento e recuperação de dados e escalabilidade. Assim como, não admite-se desprezar as alternativas neste segmento de código aberto, mantidas por comunidades informais mas organizadas e, que mesmo assim, como no caso do PostgreSQL contam com
organizações de consultoria formal; além é claro de uma infinidade de fóruns, listas e grupos de usuários espalhados pela internet.
Do ponto de vista técnico, conforme resultados preliminares de testes apresentados no artigo, o PostgreSQL é um SGBDOR de excelente qualidade, uma ferramenta madura, que possui empacotamentos para pelo menos meia dúzia de plataformas operacionais, componentes para Kylix/Delphi, conversores de bases de dados, Apache, Zope e suporte a linguagens PHP, C, C#, C++, VB, JAVA, etc... - através de acessos diretos, ODBCs, ADO e outras. Embora deva ficar claro que existem várias ferramentas neste segmento com substanciais recursos adicionais ao PostgreSQL (como é o caso do Oracle por exemplo - ferramentas OLAP, módulos Data Warehouse, etc...) é preciso se ter em mente que num mercado tão competitivo e ainda carente, como é o caso do desenvolvimento de sistemas de informações, faz-se necessário sempre uma análise bem criteriosa no que tange a relação Custo X Benefícios. O que faz do PostgreSQL, sem sombra de dúvidas, uma alternativa pelo menos interessante quanto a adoção mediante a referida análise. Além disso, a questão custo direto de aquisição/manutenção não deve ser a única a ser avaliada; aspectos como liberdade de modificação, empacotamento e adaptabilidade também precisam ser levados em conta em muitos projetos - devemos lembrar que antes de mais nada, o PostgreSQL é um software de código aberto.