A verdade é que escolhi o Red Hat 9.0, mais por questões sentimentais do que práticas.

Ingressei no mundo Linux através do Red Hat, que usei nas primeiras versões, até que alguns anos atrás eu fiz uma experiência com o Slackware e mudei.

Não quero entrar aqui na velha guerra das distribuições, Quem me conhece sabe que não creio nesse lance de "a melhor distribuição do mundo". Creio que cada um deve firmar-se em uma e aprender a fazê-la servir aos seus interesses. É para isso que usamos um Sistema Operacional de código aberto e altamente configurável.

No meu caso, como desenvolvedor, o Slackware atraiu-me pela simplicidade e pela farta documentação que acompanha a distribuição. Além do mais, ele não tem tantas ferramentas para configurar isso e aquilo, de modo que eu tinha de fazer as coisas "na mão" na maioria das vezes, e esse é mais o meu estilo.

Se o Red Hat me fez ingressar no mundo do Linux, foi o Slackware que me fez amadurecer nesse mundo.

Mas voltando ao assunto em questão, um dos "traficantes de Windows" foi buscar o CD do Red Hat 9 para mim, enquanto eu fiquei conversando com os outros dois e tentando regenerá-los, fazendo com que abandonassem o tráfico de Windows e passassem a vender apenas Software Livre.

Enfim, o terceiro voltou com o meu CD. E lá no CD estava escrito "HAD HAT 9"!!!

A expressão "had hat" pode ser grosseiramente traduzida como "tinha chapéu", de onde tirei o título nada ortodoxo desse artigo.

Ao receber o CD, uma outra batalha começou!