Minimalismo em ambientes gráficos

Hoje em dia temos ambientes desktop bons. Mas apesar de toda beleza que alguns implementam, será que estamos sabendo analisar de verdade, quando se trata de praticidade aliada a beleza das inovações que os ambientes trazem? E a simplicidade... não conta? Leia o artigo e dê sua opinião.

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Por: Perfil removido em 19/03/2010


Ambientes gráficos



E elas são como esculturas perfeitas em suas curvas e beleza, mas bastar olhar de perto que você verá que há rachaduras.

- Alfie, o sedutor.

É mais ou menos assim que o personagem interpretado por Jude Law em "Alfie, o sedutor" faz uma observação.

De fato, nada é perfeito. E quando você enjoa da beleza, o que sobre é a utilidade. Como nos relacionamentos quando a beleza acaba, o que sobra muitas das vezes á frustração aliada a uma má escolha, por não escolher um(a) parceiro(a) com conteúdo.

Os ambientes gráficos não poderiam fugir da regra, e citarei alguns que testei ao longo da minha vida como linuxer.

Os mais conhecidos (KDE e GNOME) são muito bons, mas só o GNOME mantém uma certa simplicidade.

Só agora que o KDE 4.x ficou simples (resumido). Mas a obsessão dos desenvolvedores em deixar o KDE bem redondinho ("hasta la vista") deixou ele um pouco enjoativo.

Na minha opinião, prefiro coisas mais definidas. O Gnome não é definido, mas é o meu predileto quando se trata de interface gráfica. Pois ele bem definido, é mais leve que o KDE. A única coisa que eu não gosto no Gnome é trazer uma grande parte dos programas e dependência que talvez você não vá usar nunca.

Hoje em dia eu dou mais crédito para o XFCE e o LXDE por serem mais simples e econômicos. Mas como eu já estou apto a trabalhar muito com terminal, acho que só um WM simples como Fluxbox me agradaria.

A questão levantada aqui é, estamos procurando um ambiente gráfico completo, que dispense quase por completo a linha de comando ou um ambiente que só ofereça o necessário?

Eu não sei sou capaz de dizer a melhor resposta, mas posso dizer que se a comunidade ajudasse os desenvolvedores mostrando o que realmente ela deseja (ao invés de ficar fazendo flame war), de fato teríamos um software feito por todos. Sendo ele minimalista ou não.

De fato o caminho mais próximo para o sucesso de algum projeto é a simplicidade.

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Ambientes gráficos
   3. Aplicando um pouco de simplicidade em nosso desktop
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Comentários
[1] Comentário enviado por eldermarco em 19/03/2010 - 11:59h

E que se entenda que quando se fala em simples, não está se falando em fácil. Usar um fluxbox, por exemplo, não é fácil para um usuário não habituado com uma linha de comando. Além do mais, demora até o usuário deixar os menus bem organizados, entender como funcionam os arquivos de configuração e até mesmo se acostumar com outros emuladores de terminal. Nem sempre é interessante ficar chamando programas por terminal. Eu mesmo me incomodo com algunas programas chatos que ficam enviando saídas para o terminal e atrapalhando a minhas outras tarefas! =)

Eu passei um tempo usando o fluxbox, mas acabei voltando para o GNOME por achar que me faltavam algumas ferramentas que o GNOME proporcionava (agora não me lembro mais o que era... :s) . De qualquer maneira, sinto saudades de voltar para esse ambiente pela leveza do mesmo. Não tanto pela aparência porque acho o GNOME mais bonito ;)

Assim que tiver um tempo, irei ver isso.

ótimo artigo! =]

[2] Comentário enviado por demoncyber em 19/03/2010 - 12:15h

Olá,

Primeiramente parabéns pelo artigo ficou muito bom!!!

Eu atualmente uso fluxbox em casa e kde 4 no trabalho, na verdade não faz muita diferença o ambiente que uso :) pois nem barra de tarefas apareci ela sempre está oculta, e basicamente só uso alt+f2 e mando abrir os programas que gosto, os quais são personalizados com o minimo de botões na tela para que ela não fique poluida. E no fim de contas usamos mais os programas não os ambientes gráficos. Muitas vezes são gastos muito tempo com flame wars ... eu gosto de tal time de futebol a o outro gosta do outro e o eterno blah blah q não leva a lugar nenhum, o imrpotante é lembrar que todos jogam o mesmo jogo .

Eu pessoalmente tenho uma grande preferência por simplicidade e não sou muito fã de minimalismo, mas cada um tem seu gosto ...

Abraços

[3] Comentário enviado por albfneto em 19/03/2010 - 13:58h

olha, eu gosto de todos os ambientes gráficos, e uso todos.

mas quando atualizo o sistema ou faço muito cálculo, uso um fluxbox muito simples...

Mas tenho um artigo aqui no VOL, sôbre todos os ambientes gráficos menos comuns

mas as distros minimalistas, são muito úteis em micros pequenos, ou quando quer ter muito processamento.
alguns ambientes intermediários, como LXDE e XFCE são leves, também....
tudo depende do que quer...

por exemplo, KDE 4 é pesadão e bonito, mas para o trabalho, o GNOME é mais PRÀTICO, porque mais intuitivo, não necessáriamente mais SIMPLES... O GNOME é o ambiente gráfico onde acho mais fácil achar as coisas. GNOME é o que prá mim, tem maior usabilidade, e não necessáriamente é simples...

Porque usabilidade é facilidade também, por exemplo, uma coisa e copiar 3 arquivos com comandos... outra é copiar 75 arquivos, pra fazer isso sem usar gerenciador de arquivos dá um trabalhão!
portanto recursos gráficos, também podem ser usabilidade!

Por isso Linux é legal, vc pode usar tudo o que quiser! os Win, não, são todos iguais!

o que acontece é que... se vc tem uma belíssima NVIDIA poderosa, por que não usar Compiz, Looking Glass, E17 e tudo o que tem direito?

os ambientes gráficos do Linux são tão bonitos e sofisticados, que é pena não usar.

[4] Comentário enviado por removido em 19/03/2010 - 14:01h

Há muitas maneiras de trabalhar, de estudar e se divertir. Os ambientes ou interfaces escolhidas pelos usuários devem ser baseadas no hardware que cada um possui. Máquinas antigas e novas, potentes ou não, seu proprietário deve ter discernimento para obter eficiência de seu equipamento, busque ele trabalho, estudo ou diversão.

Meu hard, por exemplo, adquiri-o pensando em adequar tudo isso junto. Rodo aplicativos pesados, toco música ao mesmo tempo, vários desks abertos, downloads e não contente, ainda tenho interface incrementada com monitores de sistema, compiz ativo e lá vai.
E tudo sem o menor problema, sem travamentos. Observem meus screenshots postados.

Sem perder tempo com flame wars, se eu fosse executar tudo isso num windows, já sabem no que daria né?
É bom conhecermos os limites de nossas máquinas. Como saberíamos escolher, decidir?
Deve haver prazer em frente ao desk. Jean, você citou que houve pouca evolução na arquitetura dos equipamentos, você reparou no designer desses equipamentos? Não tenho todo o conhecimento por você demonstrado, suas pesquisas e seu cabedelo, mas as diferenças de escolha é que move os criadores da comunidade, engenheiros e designers.

Todos devemos aprender, discenir e ser realista com o que temos.

Parabéns, é um bom artigo!

[5] Comentário enviado por removido em 19/03/2010 - 22:24h

Obrigado, pelos comentários e me desculpem por não proporcionar um artigo melhor a comunidade.

Eu mesmo uso o GNOME no Arch, mas eu deixei ele bem simples. Somente com uma barra.

Mas eu comecei a perceber de que alguma forma o GNOME não foi feito para ter somente uma barra (e ainda mais inferior). Então eu estou pensando deixa-lo como ele por padrão ;-).

Abraço. :D

[6] Comentário enviado por removido em 19/03/2010 - 22:34h

Ultimamente eu tenho testados alguns DEs (Desktop Environment) e WM (Window Managers) e percebi que apesar de uma customização, eles tem de alguma forma
um look and feel, próprio.

Exemplo:

O GNOME (o DE que eu uso) por padrão vem com os 2 paineis (um superior e outro inferior). E quase impossivel imaginar ele de outra forma, tanto que eu estou usando
somente uma barra (inferior) e vejo de que alguma forma não "encaixa".

Assim acontece com o KDE, é quase impossivel ver ele igual ao GNOME (Com um painel superior e outra inferior - eu ao menos não consigo imaginar).

É lógico que o DE foi concebido para ser de uma maneira, mas será que eles não são um pouco limitados quando se trata de uma certa customização?


[7] Comentário enviado por removido em 19/03/2010 - 23:15h

Tem procedência sua indagação. Particularmente, não gosto de dois painéis, padrão do Gnome, então oque fiz? Como a barra do Gnome não alarga sem alargar também os ícones, acrescentei duas barras, duas inferiores, veja: http://www.vivaolinux.com.br/screenshot/Gnome-Black-Ubuntu-1/, eu não conheço, no Gnome, outra maneira de agrupar os ícones de meus usuais aplicativos, sem deixá-los muitos grandes ao alargar a barra. Se houver, por favor, me ensine.

Taí cara! Você me despertou uma dúvida interessante: como é o comportamento do Gnome e do KDE em diferentes distros?

Você usa o Gnome no Arch, eu no Ubuntu (desktop). Como poderíamos comparar?
Uma vez instalei o KDE no Ubuntu e não percebi diferença de performance. Só desinstalei por gosto mesmo, prefiro o Gnome.


Até mais!!!

[8] Comentário enviado por elvanineto em 20/03/2010 - 08:34h

Primeiramente parabéns pelo artigo!

Você abordou de forma bem clara a teoria do assunto e citou exemplos de forma que possa levar a pessoa a pensar melhor sobre o uso de seus desktops. Eu particularmente também adoto essa idéia de minimalismo. Em casa sempre usei Fluxbox bem configurado pra deixar de forma simples o acesso apenas das ferramentas que eu mais utilizo.

No trabalho não uso interface gráfica pro Linux. Trabalho em uma estação rWindows e acesso via ssh os servidores. Vejo o uso de interfaces gráficas como o uso de roupas. É bem pessoal. Cada um gosta de uma cor, de um detalhe ou um estilo de moda diferente. No linux isso é possível, você personaliza sua distribuição da forma que você desejar.

É por isso que eu gosto desse pinguim! :)

[9] Comentário enviado por removido em 20/03/2010 - 18:22h

@Izaias, seu screenshot tá muito legal. O GNOME no Arch, não é tão cheia como no Ubuntu... pelo menos esse é o meu ponto de vista.

[10] Comentário enviado por Teixeira em 20/03/2010 - 19:24h

O colega ENeto definiu bem: Uma interface gráfica é como uma "roupa".
E como gosto não se discute, cada um de nós usuários GNU/Linux veste seu desktop segundo sua vontade, e não segundo a vontade de terceiros.
No tocante ao Basic Linux, o Busybox + JWM propiciam um ambiente que pode ir do mais discreto possível ao mais tropicalista imaginável.
A ausência de ícones é substituída por um bom menu principal. No entanto, no Big Linux acho que uns iconezinhos vão muito bem.
Mas acho que cada um deve ter cuidado para não usar roupas que lembrem as do comediante Falcão...


[11] Comentário enviado por joaocagnoni em 22/03/2010 - 09:59h

O Linux pra mim é como uma linda estrada que possui um grande buraco no seu centro. Ela é linda, boa de trafegar, mas quando você mais precisa acaba ficando na mão.

[12] Comentário enviado por removido em 22/03/2010 - 22:43h

??

[13] Comentário enviado por removido em 27/03/2010 - 18:32h

Acho que uma solução extremamente viável para manter um certo simplismo nos DE mais comuns é aumentar suas modularidades, à exemplo do que o Arch faz. Assim, o usuário pode facilmente costumizar seu DE preferido, tendo apenas aquilo que ele quer e precisa, sem gastar memória e HD com serviços e aplicativos desnecessários.


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