Gravação de CD's com o NeroLINUX

Este tutorial explica resumidamente o processo de configuração e gravação de CD's com o recém-lançado NeroLINUX pela Nero AG. Apesar da resistência de alguns pelo fato de ser software proprietário, ele não deixa de ser uma alternativa amigável e, de certa forma, muito bem vinda de um software bem reconhecido no mundo Windows.

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Por: Gustavo Vasconcelos em 16/04/2005


Conclusões



É fácil perceber que o NeroLINUX, apesar de todas as críticas negativas feitas em seus reviews disponíveis na web, é um software de gravação de CD's simples de usar e bastante compreensivo em suas características. Muitas opções estão faltando, se o compararmos ao seu irmão para Windows, mas ele atende facilmente todos os requisitos de um usuário de nível médio-alto.

Aqui foram somente expostas as tarefas mais comuns, mas tenha em mente que o NeroLINUX não está limitado a isso. Somente para citar algumas, ele ainda é capaz de:
  • Fazer cópias de discos 1:1;
  • Fazer imagens de discos;
  • Criar imagem de discos a partir de quase qualquer fonte, com o Image Recorder;
  • Gravar discos com sistema de arquivos UDF e UDF/ISO;
  • Apagar discos regraváveis (quick-erase, full-erase);
  • Gravar CDDA's com CD-Text;
  • Etc.

Não serei idiota a ponto de tentar prever o futuro do NeroLINUX, um software proprietário e pago, num ambiente que já conta com softwares de gravação high-grade como o K3B, que ainda é livre. Tudo depende muito de como a Nero AG planeja seguir com o NeroLINUX (que é um grande experimento ainda, dada a controversa forma de distribuição) e de como o público se comportará ante sua presença. Mas o fato é que ele existe e não é o patinho feio que muitos sites andam apontando. É fácil de usar, completo, robusto e estável.

E é, acima de tudo mais uma alternativa que só vem a fortalecer o que todos os usuários, de software aberto, fechado, livre, proprietário mais precisam: a liberdade de escolha.

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Instalação e configuração
   3. Gravando a partir de arquivos no disco
   4. Gravando CD's de áudio
   5. Conclusões
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Comentários
[1] Comentário enviado por fabio em 16/04/2005 - 05:32h

Excelente artigo! Embora eu torça o nariz para o NeroLinux, devo admitir que o artigo tem ótima didática e foi muito bem ilustrado, meus parabéns.

Essa semana testei um sofware pra gravação cd CDs que me encheu os olhos. Pra quem quiser conhecer, GnomeBaker, muito bom:

http://gnomebaker.sourceforge.net/index.php?cat=5

[]'s

[2] Comentário enviado por Tango em 16/04/2005 - 13:03h

Eu espero que este tutorial sirva para que as pessoas reflitam antes de olhar com desconfiança não somente para o NeroLINUX, mas para os softwares proprietários em geral, cujos portes para *NIX sempre são recebidos a pedradas.

Esse tipo de atitude não ajuda em nada o desenvolvimento e adoção do Linux, nem para o surgimento de novos softwares proprietários que poderiam vir a sanar atuais carências (que todos nós sabemos que existe) da comunidade FOSS.

[3] Comentário enviado por brevleq em 16/04/2005 - 16:24h

Eu acho muito bom que as empresas que produzem softwares pagos criem programs para o Linux, não porque eu goste de software pago, mas é um sinal de que o pinguim está crescendo e chamando a atenção daqueles que só conhecem o windows. O linux é poderoso, prova disso é que eu li (não sei onde) que a Microsoft vai criar uma versão do Office pro Linux; daqui a pouco o Bill vai ser empregado do Linus.

Excelente artigo por sinal.

[4] Comentário enviado por removido em 16/04/2005 - 18:02h

Eu descorodo do modo como é distribuido, eu chutei o windows a um bom tempo ai eu vou ter de comprar a versão para windows que não me tem utilidade para ganhar de brinde a versão para linux que nem tem todos os recursos que a do windows tem. Deviam vender separadamente com o preço compatível com que o produto pode fazer. Acredito que esta versão seja para ver se os clientes gostam ai devem produzir de acordo, não seriam tão prepotentes de achar que quem usa linux sempre usa em dual boot.
Quanto ao fato das pedradas as vezes as pessoas esquecem que o significado de ser software livre não quer dizer gratuíto como alguns pensão que é, deviam apedrejar para que ele tenha mais qualidade aí sim seria válido.



Parabéns pelo artigo Tango simples e direto.

[5] Comentário enviado por removido em 16/04/2005 - 18:18h

O Nero, para windows, sempre foi sinônimo de qualidade em software de gravação. Mas, do modo como está sendo distribuído, eu diria que ele entrou com o pé esquerdo no mundo Linux. Além de, neste caso, não ser mais essêncial: temos EXCELENTES alternativas.

[6] Comentário enviado por marelo em 16/04/2005 - 21:18h

Ola ...
Muito bem parabens pelo tutorial mas olha so eu tenho visto muito por ai nero pro fedora, pro red hat mas ate agora eu ñ sei como fazer pra ele rodar no meu slackware 10.1.
Eai ???
c alguem souber a resposta me avisa valeu ...

[7] Comentário enviado por Oki em 16/04/2005 - 23:04h

Cara, muito legal seu artigo, realmente é muito bacana ver empresas consolidadas do mercado de software investindo em Linux.

Sobre o comentário do Sniper, entendo seu ponto de vista, porém, veja o outro lado da moeda. O maior público da empresa é de usuários windows, então posso dizer que a melhor propaganda do linux é aquela que atinge os usuários de outros sistemas diretamente, se olharmos sob este ponto de vista, podemos dizer que o NeroLINUX está fazendo um excelente papel como garoto propaganda do Linux. ;-)

[]'s
Celso Goya

[8] Comentário enviado por birilo em 17/04/2005 - 17:51h

Eu acredito que softwares proprietários não específicos para linux não vão longe...

Por exemplo, eu tenho uma empresa de extração de minério, e quero um SW para mapear a região.. etc etc etc... utilizando linux... Provavelmente eu use um SW proprietário...

Agora, eu tenho um gravador de CD´s, e quero gravar CD´s, dificilmente utilizarei um SW proprietário, visto q linux tem muita opção...

ps.: Sem falar mal nem do artigo, nem do nerolinux (q por sinal não usei). Apenas é minha opinião.

[]´s
Danilo

[9] Comentário enviado por imhotep em 21/04/2005 - 20:21h

Creio q o Nero deve evoluir nesse sentido e se tornar uma opção livre daqui a algum tempo.

[10] Comentário enviado por aranha07 em 23/12/2005 - 15:13h

ei cara meu slackware 10.2 o nero não reconhece a minha gravadora de dvd o que eu faço? mais o k3b reconheceu

[11] Comentário enviado por Tango em 23/12/2005 - 19:49h

O NeroLINUX não usa emulação SCSI. Verifique isso, já que é o problema mais comum. Outra coisa, verifique se nenhum aplicativo está bloqueando o acesso ao drive de CD/DVD-+R(W). Programas que automontam discos inseridos fazem isso.

[12] Comentário enviado por igreja em 04/02/2006 - 00:38h

O Nero pode não ser perfeito, no entanto, é mais uma opcão, além do que, como é muito usado no mundo Windows, pode de certa forma ajudar na migracão daqueles que desejam experimentar o Linux.

O serial para instalacão é :

1A21-0009-7030-2217-9125-3692

[13] Comentário enviado por gtcesar em 05/01/2007 - 15:14h

O K3B ARREBENTA COM O NERO EM MIL PEDAÇOS, E TAMBEM ELE É ATÉ MAIS FACIL QUE O NERO.

[14] Comentário enviado por agk em 03/01/2008 - 02:29h

Belo artigo, parabéns.

Quem aí acha o NeroLinux ruim me diga um programa opensource que formata um DVD-RAM, o NeroLinux foi o único que fez isso, muito bom.

[ ]'s.


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