Como você pôde observar, caro internauta, para desenvolver um site ou projeto não é preciso usar sempre um aplicativo do tipo IDE (
Integrated Development Environment - Ambiente de Desenvolvimento Integrado, do inglês) para desenvolver sites ou programas aplicativos e controlar versões de projetos. Tudo bem que uma ferramenta como essa possui uma gama de recursos que facilitam o trabalho do programador: um editor, um compilador, um pré-processador, um depurador (ou "debugger"), um gerador de documentação etc.
O editor, por outro lado, pode não oferecer tantos recursos, mas ainda sim mantém uma simplicidade característica, o que para alguns desenvolvedores pode ser bom, pois para eles torna-se direto ao ponto, requisito este que acaba facilitando sua atividade. Ainda, a funcionalidade do programa pode ser ampliada através de extensões, complementos, plug-ins ou add-ons (não importa como ele os denomine) que podem ser instalados no próprio software.
Já a respeito do Brackets, a ferramenta em si não é uma IDE, mas, dependendo dos complementos que nele possam ser instalados, ele próprio pode se tornar algo próximo a um ambiente integrado de desenvolvimento. Por meio de seu sistema de complementos, portanto, o editor open-source da Adobe, "especialista" em webdesign, pode obter suporte para o protocolo Git, por exemplo. Isso claramente foi provado nas páginas do artigo.
Além disso, falou-se desse sistema de versão, de como ele funciona, das utilidades dessa ferramenta e de sua história geral (sua origem, como ficou conhecido e porque está se tornando cada vez mais adotado). Houve, ainda, uma página sobre todas as extensões de Git para o editor Brackets e o que cada uma faz.
Por fim, foi citado um exemplo prático de uso, em um de meus projetos, tanto usando a interface gráfica quanto a linha de comandos. Nada mal quando se fala da própria companhia por trás do Dreamweaver, o principal nome em se tratando de desenvolvimento para a web (Olha que honra! Pena que é MUITO caro).
De qualquer forma, tampouco é necessário gastar rios de dinheiro para usar as ferramentas mais caras pensando em obter qualidade, sequer são necessários computadores ou equipamentos de última geração para isso. Existem alternativas gratuitas excelentes, especialmente de código aberto (Eclipse, Netbeans, Aptana, Python, Django, Lua, gcc, Apache, OpenJDK, Mono, o próprio Git, somente para citar algumas).
Você pode trabalhar até mesmo em um microcomputador com processador Pentium Pro com 128 MB de memória RAM, HD de 10-20 GB, teclado e mouse DIN, monitor VESA genérico e sistema operacional Windows 95/98,
Linux ou BSD. Basta querer fazer com força de vontade, e, no mínimo, um editor e um browser, nem que seja apenas Vi e Mozilla 3.x (ou IE 5-6). Já é o mínimo!
É isso aí, desenvolver é mais fácil do que você imagina, pois com as ferramentas certas, e principalmente conhecimento, você vai longe! Com isso, vou encerrar por hoje...
Algumas referências nas quais me baseei para escrever o artigo:
Por isso mesmo, digo:
"Não é a ferramenta, e sim o desenvolvedor que se faz profissional." (acabei de inventar agora, rsrsrs!)