Como havia dito o nosso amigo
Lisandro (
em seu último artigo), o
Brackets é um editor de textos leve e moderno, que entende de webdesign, e cujas extensões são atualizadas a cada 3 ou 4 semanas, características estas que destacam o editor open-source da Adobe em relação às ferramentas concorrentes (com potencial para bater de frente com o Sublime Text, ainda o principal nome em editores para programação), o que o deixa cada vez mais atualizado.
Ainda, em conjunto com o
Adobe Cloud Extract, você pode acelerar ainda mais sua produtividade, pois o complemento (que é oficial) pode "extrair" um CSS mínimo a partir de qualquer arquivo PSD (formato padrão do Photoshop). Detalhes à parte, gostaria de falar mesmo é de como você pode desenvolver o seu website, lançar e controlar versões de seus códigos-fonte usando o Git, sem você precisar sair do editor. E ainda nós veremos como você pode instalar suporte para isso, com extensões.
O
Git é uma ferramenta de controle de versão distribuída, diferencial este que lhe provê vantagem em relação às ferramentas que seguem um modelo de controle centralizado (CVS, Mercurial, Subversion, Preforce), pois, por ser sistema distribuído, de forma alguma sobrecarrega o servidor. Dessa forma, ele utiliza o conceito de
branches, uma espécie de "versões" locais independentes do mesmo repositório que são diferentes de uma "versão" principal (master).
Ele ainda conta com uma
staging area (um local intermediário que recebe possíveis alterações e revisões antes que o(s) arquivo(s) possam ser efetivamente enviados ao repositório, isto é, "commitados") e
workflows(capacidade para criar novas branches que podem ter recursos próprios, continuar de onde parou e voltar atrás quando for preciso), somente para citar alguns exemplos. Devido a tamanha praticidade e facilidade de uso,
"o Git está crescendo muito e é, algumas vezes, melhor do que o LinkedIn" (
Loiane Groner).
O curioso é que o produto teve origem com o próprio
Linus Torvalds, o "pai" do Linux (o núcleo de sistema), ao encontrar uma maneira de distribuir mais rápida e eficientemente as alterações do kernel do Linux, porém o Git evoluiu tanto que se tornou uma ferramenta de controle de versão de uso geral, superando até mesmo as ferramentas mais tradicionais existentes na época (CVS, Mercurial, Subversion etc) por ser distribuído, conforme foi dito anteriormente. Atualmente, o seu mantenedor é o engenheiro informático japonês
Junio C. Hamano, o "gitster".
Lembre-se de que o Git não serve só para códigos. Também pode ser usado para enviar documentos, planilhas, slides de apresentação, fotos, vídeos, áudios, entre outros arquivos. Além disso, ele pode dar aquela forcinha em seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), assim você não precisará perder tempo enviando por email arquivos como "Trabalho_TCC_v.1.doc", "Trabalho_TCC_v.1.1.doc", "Trabalho_TCC_v.2.doc", "Trabalho_TCC_v.2.final.doc" ou "Trabalho_TCC_versão-final.doc", passando aquele enrosco até o final do ano. Não é bacana, não é mesmo? Com ele você também pode mostrar todo o seu potencial a fim de procurar de um novo emprego, pois algumas empresas passaram a exigir isso. Um exemplo é a Globo.com (
https://github.com/globocom).