Neste artigo uso um apanhando de informações que peguei na web referentes à edição do Fluxbox, um gerenciador de janelas muito leve e que a primeira vista parece ser um gerenciador extremamente limitado, mas que com calma, pode ser personalizado como poucos. Deixa sua memória RAM disponível para as suas aplicações usando o Fluxbox.
Repare que neste caso a opção "submenu" cria um submenu
chamado "Rede" que contém as opções: Mozilla, xchat e gaim
para execução.
Detalhe, toda vez que um "submenu" for aberto, ele precisa ser
fechado com a opção "end" como mostrado no exemplo acima, senão
tudo o que houver abaixo da opção submenu ficará dentro do
menu "Rede" neste nosso caso.
Agora vamos para a configuração das bordas, do relógio, da barra
de tarefas e de mais alguns detalhe do Fluxbox.
Abra para a edição do arquivo init e vamos ver a seguir
como ele funciona.
session;screen0.função: parâmetro
por exemplo:
session.screen0.toolbar.placement: BottomCenter
Ou seja:
"toolbar.placement" refere-se ao posicionamento da barra de tarefas;
"BottomCenter" indica que ela deve ficar "abaixo e centralizada".
Para deixar a sua barra de tarefas do tamanho total da tela, basta você modificar a linha:
session.screen0.toolbar.widhtPercent: 66
Onde 66 quer dizer "66%" da tela, para 100 ou seja "100%" da tela.
Existem diversos outros atributos para você ir dando uma modificada
e testando o resultado, as opções que eu modifiquei foram:
slit - barra onde ficam os "dockapps" que são os aplicativos que executam diversas funções, como monitoramento de disco, conexão e diversas outras coisas;
tab - refere-se a "aba" que fica em cima da janela do aplicativo (eu particularmente desligo as abas incluindo o parâmetro "false" na linha session.tabs: true);
workspace - refere-se as áreas de trabalho, em "session.screen0.workspaces: 4" você pode modificar o 4 para a quantidade de áreas de trabalho que quer utilizar, no meu caso deixei apenas duas e alterei seus nomes para "Principal e Secundário" na linha "session.screen0.worspaceNames: 1,2,3,4," mudando os números 1 e 2 por Principal e Secundário respectivamente.
Existem mais algumas porções de opções que eu não consegui "notar" diferenças ao alterar os valores.
Agora a parte mais chata e detalhista da brincadeira toda, a modificação das cores, dos degradês e das fontes do nosso tema personalizado.
Nos arquivos que ficarão dentro da pasta .fluxbox/styles/ você
encontrará as linhas que estarão no geral neste padrão abaixo.
toolbar.button: Flat Gradient Vertical
Objeto a ser modificado com os atributos "Flat Gradient Vertical",
que faz um efeito degradê no sentido vertical.
toolbar.button.color: rgb:77/88/99
Aqui é mencionada a primeira cor que dará origem ao início do degradê.
toolbar.button.colorTo: rgb:33/44/55
Aqui é mencionada a segunda cor que dará o final do degradê.
toolbar.button.picColor: rgb:FF/FF/FF
Neste caso a opção aparece como "picColor", de picture color, repare
que aqui estamos falado dos "triângulos" que ficam nos botões da barra de tarefas.
O esquema de cores está sendo tratado da seguinte forma: a quantidade de "vermelho", "amarelo" e "azul", mas também pode ser usado como em código HTML (valor hexadecimal), #ffffff para branco, #000000 para preto e por aí vai.
Reparem no decorrer do arquivo que não haverá mudanças nesta "lógica", veja a seguir:
! --- Menu ---
menu.title: Flat
menu.title.justify: Left
menu.title.font: snap-14
menu.frame: Sunken Gradient Elliptic
menu.frame.color: #d1d4e1
Aqui já notamos duas novas opções de personalização:
Na linha "menu.title.justify" temos a opção "Left", ou seja, alinhar o título do menu à esquerda e por aí vai com as opções "Left, Right, Center, BottomLeft, BottomRight, BottomCenter, TopLeft, TopRight e TopCenter". Estes padrões de alinhamento servem para toda a configuração do Fluxbox e não só para o "styles".
Na linha "menu.title.font" notamos a chamada de uma "fonte" chamada "snap" seguida de "-" e o tamanho da fonte "14".
No local de Snap você pode colocar a fonte que você tiver instalada, por exemplo, Lucida, Helvetica, Arial, Tahoma, etc, e o tamanho da fonte aceita a numeração de 8 à 16.
Com isso já dá pra experimentar diferentes colorações, degradês, tamanhos de fontes e fontes.
Agora o que eu acho que é fundamental para dar a "nossa cara" ao desktop, o papel de parede...
Basta adicionar esta linha ao final do arquivo de style que você estiver editando:
[1] Comentário enviado por adelsouza em 30/01/2005 - 17:22h
Adelsouza usa KURUMIN 4.0
Pra ficar perfeito, só faltou lembrar que os chamados WindowManagers leves, como o Fluxbox, IceWM, Blanes, entre outros, são instrumentos de sobrevida para aqueles PCs antigos que todo mundo acha que não servem para mais nada. Todos nós sabemos que a dupla KDE e Gnome são extremamente exigentes com a memória, e os micros "vovôs" acabam ficando de fora. Já com o Fluxbox e os outros WM leves, o linux pode mostrar seu potencial reutilizando os velhos combatentes. Belíssimo artigo, com certeza vou visitar o velho flux e tirar a poeira dele.
Abraços
[2] Comentário enviado por removido em 30/01/2005 - 20:05h
Não concordo com o adelsouza...
Tenho um duron 1.8, 384MB ram e uso o fluxbox para poder ter o RAM utilizada para outros fins "mais nobres"...
Vc pode querer um micro atualcom uma interface nota 10 como o fluxbox sem a gordurada toda do gnome ou kde, por exemplo! ;-))
[3] Comentário enviado por removido em 30/01/2005 - 20:59h
Resumindo, um mundo livre é feito de possibilidade de escolha!
Eu uso Flux devido ao fato de poder configurá-lo de uma forma totalmente "futurística" e impressionante para aqueles colegas que vêm te visitar em casa ahahahah e principalmente pelo fato da leveza. A nível de observação, conheci um "administrador de redes" que usava um servidor conectiva segurando 200 estações remotamente num tráfego e consumo de recursos extremamente pesado e rodava kde no bichinho, enfim um grande desperdício de hardware caro por uma simples falta de flexibilidade!!! Sei lá, hj eu tow sem palavras pra embromar ahahah! O artigo ficou muito bom brother!!! Abram a cabeça para coisas novas e viva os WMs!!
[4] Comentário enviado por mmaximo em 30/01/2005 - 21:25h
Muito bom seu texto! Uso o fluxbox e posso dizer o qto ele alivia a vida de um micro, so mais duas dicas:
pra quem nao larga dos icones no desktop, tem o fbDesk, que pode ser baixado da propria pagina do Fluxbox. http://www.fluxbox.org/fbdesk/
e o MenuMaker, que é um script em Python que vasculha o HD em busca de programas graficos e gera menus pra varios WMs, inclusive o Fluxbox http://menumaker.sourceforge.net/
[5] Comentário enviado por juliomortandela em 31/01/2005 - 10:12h
Adelsouza, na verdade eu ja escrevi sobre a "ressurreição" de máquinas "boas", mas que são consideradas "ultrapassadas" por causa do consumo excessivo de recurso de hardware atual.
[6] Comentário enviado por Grobsch em 31/01/2005 - 13:30h
Legal o artigo Júlio... Tenho traalhado na próxima edição do GoblinX e irei incluir o Fluxbox, claro, trabalhado para ter aquele jeito diferente da distro...
Gostaria de mencionar o Idesk, bem legal para incluir ícones no Fluxbox...
Também deixo uma dica quente para o menu:
Vc pode incluir diversos comandos em uma mesma linha, veja o exemplo abaixo:
Veja na linha acima... ele irá montar o disquete e abrir o xffm já no diretório montado... Para incluir os comandos e só colocar 2| e assim em diante, 3|, 4| como uma ordem de execução...
[8] Comentário enviado por removido em 31/01/2005 - 19:53h
só esqueceu de um detalhe : o fluxbox 0.1.xx é obsoleto ....
o atual fluxbox 0.9.12 , chamado de flubox-devel é superior ... e
já é considerado substituto da versão 0.1.xx ...
vejam o meu texto sobre o fluxbox-devel : http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=1696
[9] Comentário enviado por juliomortandela em 01/02/2005 - 11:23h
Megatron? tu não morreu num episódio dos transformers? ahehehea
Entaum cara, eu escrevi este artigo baseado na versão do Fluxbox current do Slackware 10.0 que é a distro que eu uso, e acho que é que vem na maioria das distros...
De qualquer forma, darei uma olhada no teu artigo ;)
[11] Comentário enviado por Tyan em 01/02/2005 - 19:43h
Utilizar outros gerenciadores de janelas mais leves é ótimo para diminuir o consumo de memória RAM, mas seria quase perfeito se os gerenciadores mais pesados tivessem recursos de otimização para torna-los um pouco mais leves. OPA! Mais um progeto pode estar nascendo...
[13] Comentário enviado por removido em 06/02/2005 - 23:03h
poxa.......muito legal o artigo. eu tenho um p4, 512DDR, sempre utilizei o modo texto e QUANDO eu iaa pro X, usava oICEWM, pois jurava de pes juntos que era a interface grafica MENOS cheia de frecurada. tirei o fluxbox do bau e descobri que nao sabia nada de interface grafica, xP.
muito legal esse WM que nao conhecia.
[14] Comentário enviado por peparocha em 24/12/2006 - 14:10h
O artigo está perfeito, mas, só tem uma coisinha que me assusta, uma vez que usamos Linux, o Tux é um pinguim e o Bat-man é inimigo do pinguim..... rs.....
Só pra descontrair......
[15] Comentário enviado por asdfool em 26/03/2007 - 00:58h
seguinte, gostei muito do artigo, valeu kra!
mas tenho uma dúvida: tem alguma forma de eu poder escolher qual wm quero que incie? tipo, comecei no linux com o kurumin 2.1 e nele tinha a opcao de escolher qual gerenciador logo após o login... tu tem alguma alternativa?
[16] Comentário enviado por cicero2007 em 28/09/2007 - 01:38h
boa noite amigo,gostaria de saber como faço para colocar aqueles icones grandes no meu desktop,a distribuição que eu uso é o suse 10.2,qual o nome do programa que faz isso é o fluxbox ????? agradeço a ajuda !!!!!
[17] Comentário enviado por MrFox em 26/11/2007 - 18:44h
Eu estava precisando de apenas mais um motivo (depois da translucência) para usar mais o Fluxbox e esse artigo e comentários foram mais que o suficiente.
Valeu galera!
[18] Comentário enviado por guilhermenetto em 15/03/2008 - 18:23h
curti muito o fluxbox, mais ainda pela leveza... instalei o debian com o gnome, mas o gnome pega uma memória lascada, de fato fluxbox deixa mais leve, mais rápido, pra pcs mais antigos é mais do q recomendável. mas enfim...quero mesmo saber como coloco papel de parede e ícone na área de trabalho do fluxbox. grande abraço a todos.
[19] Comentário enviado por femars em 27/06/2008 - 18:20h
mto bom o artigo... mas, ainda naum consigo retirar aquela abinha maledeta das janelas... tentei a sua dica
"tab - refere-se a "aba" que fica em cima da janela do aplicativo (eu particularmente desligo as abas incluindo o parâmetro "false" na linha session.tabs: true); "
mas no meu slack (12.0) naum tem essa linha, e tentei cria-la mas tb naum dei certo... alguma outra dica?
vlw...
guilermenetto,
para add um fundo eh soh procura a linha:
session.screen0.rootCommand:
e add no final dela, Esetroot - ~/.fluxbox/background/nomedaimagem.jpg
[21] Comentário enviado por martin_riggs em 28/10/2010 - 13:03h
Primeiro parabéns pelo artigo.
Gostaria de aproveitar e perguntar se, tendo o Ubuntu 10.10 já com o GNOME e instalando o FluxBox, iniciando o Ubuntu com o FluxBox o consumo de memória e processador seria o mesmo se só tivesse o FluxBox, ou pelo menos muito menos do que com o uso do GNOME?
E outra coisa, com o FluxBox posso utilizar normalmente aplicações como o Chrome, Firefox, Xmms, Vmware, entre outros? Ou teria que realizar configurações adicionais, ou até mesmo deixar o Gnome instalado por segurança.