Configurando sua gravadora no Linux

Galera, neste tutorial, estarei explicando como configurar sua gravadora cd CDROM de acordo com o CD Writing HOWTO. Também mostro como gravar um CD de dados on-the-fly. Boa Leitura!

[ Hits: 26.371 ]

Por: Neimar Lima de Ávila em 25/10/2003


Gravando CDROMs



Pronto. Agora vamos para a gravação em si. Existem 2 formas de gravar:
  • criando primeiro a imagem e depois gravar ela no CD;
  • criar a imagem ao mesmo tempo que grava no CD.
A primeira opção é a preferida, porque a segunda requer maior poder de processamento da máquina. Mesmo que seu computador seja potente (Pentium II, por exemplo), ainda é preferível usar a primeira opção, assim alcança uma maior velocidade de gravação tendo menor risco de erros.

Vou explicar a primeira opção agora. Apesar de explicar como criar o CD na linha de comando, existem ótimos programas com interface gráfica para facilitar a gravação.

Para criar a imagem do CD, digite:

$ mkisofs -r -o nome_da_imagem diretório_dos_arquivos

A opção -r é para usar a extensão RockRidge (32 caracteres, suporte a links e outras coisas. resumindo, use-a). O diretório somente pode ser um, ou seja, todos arquivos devem ser colocados dentro do mesmo diretório. Melhor de tudo, dá para ver como ficou a imagem. Monte o arquivo de imagem e percorra os diretórios como se fossem o próprio cdrom (não vi no Windows uma opção dessas e faz muita falta):

# mount -t iso9660 -o ro,loop=/dev/loop0 nome_da_imagem.iso /diretório_de_montagem

Então, queime o disco:

# cdrecord -v speed=4 dev=0,0,0 -data nome_da_imagem.iso

A velocidade é a que você quiser ou puder (a gravadora é claro. O Linux não tem problema com a velocidade. Aqui pego 4x tranquilíssimo, enquanto no Windows rodava somente em 2x com medo de dar erro).

Outra coisa interessante é que o Linux grava os CDs um pouco mais rápido que o Windows. Algo em torno de 1 a 3% do tempo total. Curioso...

O parâmetro dev são aqueles números do dispositivo que falei, são 3. No meu caso, foram 0,0,0, mas verifique. E nome_da_imagem.iso é o nome do arquivo de imagem (claro, se precisar, o caminho dele também).

Se o disco for regravável, adicione a opção blank=fast ao comando, assim:

# cdrecord -v speed=4 dev=0,0,0 blank=fast -data nome_da_imagem

Para gravar ao mesmo tempo que produz a imagem, use o seguinte:

IMG_SIZE=`mkisofs -R -q -print-size diretório_dos_arquivos/ 2>&1 | sed -e \"s/.*= //\"`
echo $IMG_SIZE
[ \"0$IMG_SIZE\" -ne 0 ] && mkisofs -r diretório_dos_arquivos/ | cdrecord speed=2 dev=0,6,0 tsize=${IMG_SIZE}s -data -

Como pode ver, é bem mais complicado, mas é somente isso.

Somente mais uma coisa, se estiver em dúvida sobre a gravação, use a opção -dummy após todas as outras para testar a gravação, sem realmente gravar nada.

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Páginas do artigo
   1. Considerações gerais
   2. Ativando os módulos
   3. Gravando CDROMs
   4. Resumindo
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Comentários
[1] Comentário enviado por fabio em 26/10/2003 - 01:50h

Achei interessante o comando para gravar CDs sem a necessidade de criar o ISO em disco, então criei um script para fazer isso automaticamente pra gente:

Queimando CDs on-the-fly
http://www.vivaolinux.com.br/scripts/verScript.php?codigo=209

[2] Comentário enviado por lordello em 26/10/2003 - 22:13h

Só gostaria de acrescentar uma coisa!
Na grande maioria das distro é nescessário recompilar o kernel, pois elas já vêm com o suporte nescessário. No slackware o suporte a gravadoras de cd é completo, podendo ser usado o próprio kernel bare.i, pois ele tem algum suporte scsi compilado como módulo. O mesmo para o Conectiva9 que usei.
Antes de mandar o usuário, que muitas vezes não enetende do sistema, recompilar o kernel deve-se verificar o suporte nativo da distro!
falow!


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