A instalação completa do
Bacula (Director, File Daemon e Storage Daemon) em várias plataformas, é bem simples e pode ser encontrada em muitos tutoriais na Internet.
Para o
XenServer da Citrix, existem alguns procedimentos descritos em fóruns, sendo que a maioria deles, sugere a instalação de versões antigas de pacotes RPM do Bacula.
Para instalar versões mais recentes, é necessário compilar o código fonte do Bacula para a plataforma desejada. Neste caso, é exigido pelo menos, um compilador
C, sendo o mais conhecido o
GCC (GNU Compiler Collection).
No caso do XenServer da Citrix, os pacotes necessários à compilação e instalação do Bacula, podem ser conseguidos usando o gerenciador de pacotes
yum. Pelo
yum, existe a opção de instalar grupos de pacotes, que integram ao ambiente alguma funcionalidade específica.
Como, por exemplo, o grupo de pacotes "Development Tools", que instala ferramentas necessárias ao desenvolvimento, como o
Automake, GCC, Perl e
Python.
Alguém pode perguntar o por quê de uma instalação completa do Bacula em um host XenServer, e não a instalação de apenas um Storage Daemon e/ou, um File Daemon:
- Por que instalar um Director (gerenciador dos
jobs de backup do Bacula) em um servidor de virtualização?
Até o momento, não é possível, segundo a documentação do Bacula, instalar apenas o Storage Daemon em uma máquina
GNU/Linux. Existe, no entanto, uma forma de conseguir isso, que pode ser encontrada nos fóruns.
Mas, com a instalação somente do Storage Daemon, sem o Director, ocorre que o acesso às fitas com os utilitários
btape e
bextract não é possível.
Estes utilitários devem estar presentes no host ao qual está conectada a unidade de armazenamento do backup, uma vez que, com o
btape, é possível realizar testes nas mídias (fitas), e com o
bextract, é possível recuperar dados de uma mídia que não está mais no catálogo do Bacula, por algum motivo.
Desta forma, considerando que a unidade de armazenamento do backup está conectada diretamente ao host XenServer, seja ela uma unidade de fita convencional ou um robô de fitas, o Director é instalado, mas não configurado para iniciar automaticamente no boot da máquina.
É interessante instalar o Director em uma máquina virtual, no caso de ambientes virtualizados, e essa virtual pode estar em qualquer distribuição GNU/Linux.