Auditando senhas com John The Ripper

Senhas são a parte mais fraca de qualquer sistema de segurança, pois pessoas que não conhecem os riscos causados por senhas fracas são responsáveis por criar tais senhas. Auditar as senhas que seus usuários utilizam para acessar os servidores é necessário para se garantir o mínimo de segurança nesse quesito. Com uma ferramenta como o John The Ripper, isso fica muito fácil.

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Por: Pedro Pereira em 13/06/2007 | Blog: http://www.pedropereira.net


Introdução



Senhas, como já citei em www.pedroaugusto.eti.br/?q=node/46, são o ponto mais fraco de qualquer sistema de segurança, pois geralmente são definidas por pessoas que não são devidamente instruídas e não imaginam que senhas fracas podem ser quebradas em, dependendo de quão fraca, menos de 10 minutos.

Por isso deve-se definir regras básicas sempre que se trabalha com senhas:
  • Definir um tamanho mínimo de senhas de 8 ou 10 caracteres;
  • Utilizar letras maiúsculas e minúsculas;
  • Utilizar caracteres especiais como * / = ! @, etc;
  • Utilizar números;
  • Fazer com que estas senhas sejam trocadas em intervalos de tempo curtos (o intervalo é definido por você, mas a cada 20 dias é uma boa média para senhas fortes);
  • Definir a quantidade de senhas já utilizadas que não poderão ser reaproveitadas. Por exemplo, o usuário não poderá trocar a senha atual por uma que ele já tenha utilizado há 5 trocas atrás;
  • Educar os usuários para que eles não contem as senhas para ninguém;
  • Educar os usuários para que não anotem as senhas em lugar nenhum.

Tomando estas providências extremamente simples pode-se impedir que algum atacante consiga quebrar a senha utilizando força bruta (com programas como Hydra ou o John The Ripper, o qual será abordado mais adiante) ou engenharia social. Mesmo que a senha consiga ser quebrada, é provável que esta já não seja mais válida, pois de acordo com sua política o usuário já a trocou, ou seja, o atacante precisará iniciar todo o processo novamente.

Quando o atacante tem acesso diretamente ao arquivo que contém as senhas (como o arquivo shadow do Linux, onde ficam as senhas de todos os usuários do sistema) ele pode utilizar um software que consiga quebrar a criptografia e descobrir a senha. Um destes softwares e talvez o mais popular é o John The Ripper.

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. O John The Ripper
   3. Baixando e instalando
   4. Configurando o JtR
   5. Modos
   6. Linha de comando
   7. Exemplos de uso do John
   8. Conclusão
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Comentários
[1] Comentário enviado por y2h4ck em 13/06/2007 - 08:36h

"Definir um tamanho mínimo de senhas de 8 ou 10 caracteres;" Isto é bem relativo, dependendo principalmente do algoritmo utilizado.

Existem métodos para se quebrar senhas de usuários windows no padrão NTLMv1, inclusive comerciais, que conseguem quebrar uma senha de até 15 caracteres em no máximo 10 minutos.

Legal o artigo, parabéns :) nota 10.

[2] Comentário enviado por phelipe em 13/06/2007 - 12:00h

Ótimo artigo... Nota 10.

[3] Comentário enviado por vodooo em 13/06/2007 - 12:10h

Parabéns pelo artigo!

Muito bemn explicado!

Abraços

[4] Comentário enviado por tsanches em 13/06/2007 - 13:58h

Ola pogo,
Parabéns pelo artigo.
TSANCHES

[5] Comentário enviado por acollucci em 13/06/2007 - 17:52h

Otimo artigo. Agora quanto ao comentario do y2h4ck, sim existem metodos para se quebrar senhas fortes, porem senhas fortes dificultam ataques do tipo wordlists, ou de engenharia social.

Nota 10...

abraços

[6] Comentário enviado por marcrock em 14/06/2007 - 16:07h


Excelente artigo!!!!
E seu site também é massa!!!

Parabéns pelo artigo.


[7] Comentário enviado por fjunior em 18/06/2007 - 10:46h

Criar uma senha forte realmente vai dificultar ataques.
Parabéns,
seu artigo é 10

[8] Comentário enviado por manomauricio em 26/10/2007 - 13:10h

Puro CTRL+C CTRL+V desse site http://www.pedroaugusto.eti.br/?q=node/49

[9] Comentário enviado por pogo em 26/10/2007 - 13:38h

huaehueahuehUAHUEHUAEUHAEHUAEHUHU esse site aí é meu cara :) hueahueauhaeuheauhae não copio nada de lugar nenhum :D

[10] Comentário enviado por thorking em 27/11/2007 - 23:31h

hehhe depois de algum tempo acabei caindo aki novamente.

to tentando instalar o john no ubuntu 7.10 porem pelo comando apt-get ele apresenta o erro:

Lendo lista de pacotes... Pronto
Construindo árvore de dependências
Reading state information... Pronto
E: Impossível achar pacote john

e pelo modo tradicional:

rm -f ../run/john ../run/unshadow ../run/unafs ../run/unique ../run/john.bin ../run/john.com ../run/unshadow.com ../run/unafs.com ../run/unique.com ../run/john.exe ../run/unshadow.exe ../run/unafs.exe ../run/unique.exe
rm -f ../run/john.exe *.o *.bak core
rm -f detect bench generic.h arch.h sparc.h tmp.s
rm -f DES_bs_s.c DES_bs_n.c DES_bs_a.c
cp /dev/null Makefile.dep
ln -sf x86-mmx.h arch.h
make ../run/john ../run/unshadow ../run/unafs ../run/unique \
JOHN_OBJS="DES_fmt.o DES_std.o DES_bs.o BSDI_fmt.o MD5_fmt.o MD5_std.o BF_fmt.o BF_std.o AFS_fmt.o LM_fmt.o batch.o bench.o charset.o common.o compiler.o config.o cracker.o crc32.o external.o formats.o getopt.o idle.o inc.o john.o list.o loader.o logger.o math.o memory.o misc.o options.o params.o path.o recovery.o rpp.o rules.o signals.o single.o status.o tty.o wordlist.o unshadow.o unafs.o unique.o x86.o x86-mmx.o"
make[1]: Entrando no diretório `/home/thorking/john-1.7.2/src'
gcc -c -Wall -O2 -fomit-frame-pointer -funroll-loops DES_fmt.c
DES_fmt.c:6:20: erro: string.h: Arquivo ou diretório inexistente
Em arquivo incluído de common.h:14,
do DES_fmt.c:10:
memory.h:13:19: erro: stdio.h: Arquivo ou diretório inexistente
memory.h:14:20: erro: stdlib.h: Arquivo ou diretório inexistente
In file included from common.h:14,
from DES_fmt.c:10:
memory.h:46: error: expected ‘)’ before ‘size’
memory.h:64: error: expected ‘)’ before ‘size’
memory.h:69: error: expected ‘)’ before ‘size’
DES_fmt.c:29: error: ‘NULL’ undeclared here (not in a function)
DES_fmt.c: In function ‘split’:
DES_fmt.c:109: warning: implicit declaration of function ‘memcpy’
DES_fmt.c:109: warning: incompatible implicit declaration of built-in function ‘memcpy’
DES_fmt.c:112: warning: incompatible implicit declaration of built-in function ‘memcpy’
DES_fmt.c: In function ‘get_key’:
DES_fmt.c:300: warning: incompatible implicit declaration of built-in function ‘memcpy’
make[1]: ** [DES_fmt.o] Erro 1
make[1]: Saindo do diretório `/home/thorking/john-1.7.2/src'
make: ** [linux-x86-mmx] Erro 2



q ,aldito erros são esses?

abraço cara!

[11] Comentário enviado por felipezs em 01/02/2008 - 13:57h

eu tenho um processador core 2 duo e o john só usa um processador....o outro fica livre...como eu configuro pra usar os 2?

[12] Comentário enviado por mosoli em 08/10/2008 - 16:20h

Exelente... ja ta nos favoritos = )

[13] Comentário enviado por elgio em 30/01/2009 - 10:50h

A leitura do teu artigo sobre VPN hoje me fez olhar os demais artigos que escreveste. Muito interessante, a gente meio que se interessa pelos mesmos assuntos ;-)

Sobre senhas, reforço o que meu amigo Anderson (y2h4ck: depois de alguns mal entendidos com ele, ambos concordamos em nos tratarmos como amigo! :-D hehehe Forte abraço): para senhas lmpasswd nenhuma senha (NENHUMA NENHUMA) é segura. De nada adianta colocar 14 cars de senha no lmpasswd (e é o máximo que ele aceita. Mais que isto é truncado), pois ele divide a tua senha em duas partes de 7, logo uma força bruta é sobre 7 cars. John the Ripper sempre conseguirá quebrar as senhas e creio que em questão de horas com os processadores domésticos de hoje.

Ntpasswd é melhor pois usa o MD4 e não tem os vícios do LM, mas a falta de salt numbers torna ele também não confiável pois perece ao ataque de Rainbow Tables (muito embora uma tabela de RB completa até 8 cars custe $499 e tem o tamanho de 52G - http://ophcrack.sourceforge.net/tables.php ). A princípio senhas maiores que 9 caracteres para o NTpasswd são seguros pois parece (PARECE) que ninguém ainda conseguiu compilar uma Rainbow tables para tantos cars.

No Linux porém, que usa MD5 com salt numbers, qualquer senha maior do que SEIS cars torna INVIÁVEl o força bruta (cuidado, estou falando de força bruta, não de outros ataques. Mesmo que tu use 15 cars de senha ela será estúpida se for apenas números, como este artigo explica).

A presença de salt numbers torna inviável a técnica de Rainbow tables.

http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Armazenamento-de-senhas-no-Linux/
http://gravatai.ulbra.tche.br/~elgio/senhas.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rainbow_table
http://en.wikipedia.org/wiki/Rainbow_table

[14] Comentário enviado por elgio em 30/01/2009 - 11:00h

A propósito: o teu site http://www.pedroaugusto.eti.br está fora!
O que houve?

[15] Comentário enviado por pogo em 02/02/2009 - 09:33h

opa elgio,

o site eu acabei tirando do ar pq não tinha mais tempo de manter... como pagava pela hospedagem, acabava dando prejuízo!

fico feliz que tenha gostado dos textos! =)

[]'s

Pedro.

[16] Comentário enviado por chapafogu1nho em 02/07/2010 - 17:20h

Cara, eu não entendi a parada de juntar os arquivos com o unshadow.

eu digitei #./unshadow /etc/passwd /etc/shadow e imprimiu na tela..

tentei jogar pra uma arquivo txt #./unshadow /etc/passwd /etc/shadow > saida.txt

mas quando eu rodo o john no arquivo txt fala que nao tem hashes :P

ai se eu digitar #./unshadow /etc/passwd /etc/shadow

e depois #./john unshadow

aparece esta mensagem: ./john unshadow
Loaded 1 password hash (PIX MD5 [pix-md5 SSE2])
guesses: 0 time: 0:00:13:57 (3) c/s: 3804K trying: 36tly121 - 36tly128

......

É isso mesmo? ou eu num entendi nada ? ;P

[17] Comentário enviado por trev0r em 15/10/2015 - 13:53h

lembrando que o john abre senhas não somente de sistemas DES e de arquivos ZIP, RAR, e outros algoritmos de compressão ;)
Trev0r F00d


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