Das três alternativas que testei no
openSUSE 13.1, o
Pipelight foi a que apresentou resultados melhores, utilizando-se da ultima versão do Flash Player e funcionando em todos os sites que visitei durante os testes.
Além disso, ele tem a vantagem de fazer funcionar não somente o Flash, mas também outros plugins, como o Silverlight.
Pipelight
Para instalar o Pipelight, adicione os seguintes repositórios:
# zypper ar --refresh http://download.opensuse.org/repositories/home:/DarkPlayer:/Pipelight/openSUSE_13.1/ Dark_Player
# zypper ar --refresh http://download.opensuse.org/distribution/13.1/repo/oss/suse/ Standard
# zypper ar --refresh http://download.opensuse.org/repositories/windows:/mingw:/win32/openSUSE_13.1/ Win32
# zypper ar --refresh http://download.opensuse.org/repositories/windows:/mingw:/win64/openSUSE_13.1/ Win64
E depois, execute:
# zypper in pipelight
Durante a instalação, será solicitada as chaves dos repositórios adicionados. Aceite-as para continuar. Após o término da instalação, execute os comandos abaixo para habilitar os plugins:
# pipelight-plugin --enable flash
# pipelight-plugin --enable silverlight
Pronto. A primeira alternativa ao Flash Player está instalada e pronta para usar.
Fresh Player
Essa é a segunda alternativa ao Flash Player para o openSUSE.
Eu a recomendo no caso de problemas com o Pipelight. Nessa parte do artigo, tive a ajuda do
Xerxeslins. Para instalar o Fresh Player, execute os seguintes procedimentos:
1. Instale o Google Chrome, pois é a partir do Flash Player disponível nele, que faremos o mesmo funcionar no Firefox. Para isso, acesse a seguinte página:
2. Selecione a versão correspondente à sua arquitetura (32 ou 64 bits) e selecione para Abrir com o
Instalador do Apper (Gerenciador de Pacotes) e depois disso, é só seguir os passos apresentados para instalar o navegador.
O Fresh Player necessita de algumas dependências que devem ser instaladas manualmente.
As instruções contidas no programa indicam uma lista delas, mas no openSUSE, tive que instalar algumas diferentes. Como parti de uma instalação limpa, tive que instalar algumas coisas a mais para poder compilar o pacote adequadamente.
Segue a lista do que deve ser instalado. Instale-as antes de prosseguir.
# zypper in git alsa-devel xorg-x11 gegl liburiparser-devel libconfig++-devel cairo-devel pango-devel imhangul cmake automake libxinerama-devel Mesa-libGLESv2-devel libvent-devel gtk2-devel gcc gcc-c++ nano libevent-devel
Feito isso, abra uma nova aba do terminal, ou mesmo uma outra instância. Desta vez, logado como usuário comum e execute os comandos abaixo:
git clone https://github.com/i-rinat/freshplayerplugin
cd freshplayerplugin
mkdir build
cd build
cmake ..
make
No meu caso, tive que criar o diretório onde vai o plugin que acabamos de compilar com o comando abaixo. Se você já possuir esse diretório, ignore esse procedimento.
cd /home/seu_nome_de_usuário/.mozilla/
mkdir plugins
cd /home/ seu_nome_de_usuário/freshplayerplugin/build/
Agora, copie o plugin para o diretório plugins do Firefox
cp libfreshwrapper* ~/.mozilla/plugins/
Acesse o diretório
/home/seu_nome_de_usuário/.mozilla/plugins/ e crie um arquivo de texto com o seguinte conteúdo.
plugin_path = "/opt/google/chrome/PepperFlash/libpepflashplayer.so"
Use o
nano via terminal, ou um editor de texto gráfico mesmo, se preferir. Salve-o com o nome:
freshwrapper.conf
Reinicie o navegador e o Fresh Player estará pronto para ser usado.
Lightspark
Essa foi a solução que apresentou os menores resultados, pois além de utilizar uma versão antiga do Flash Player, não funcionou em todos o sites que testei.
Em todo caso, essa opção é ainda melhor que usar a versão nativa do Flash Player para
GNU/Linux. É fácil de instalar e pode ser usada em caso de problemas com a opções anteriores.
Para instalar:
# zypper in lightspark-plugin
E depois de instalado, reinicie o Firefox.
Instalado e pronto para usar.
Conclusão
Com as alternativas apresentadas, consegue-se obter um bom suporte a Flash no openSUSE.
Espero que, em breve, não sejamos mais reféns de softwares proprietários como esse, pois além de manter o desenvolvimento fechado, ainda deixa de lado usuários de sistemas como o
Linux, não oferecendo mais novas versões do software em questão.