Essa é a parte mais intrigante e misteriosa da competição. Até o momento a massa dos usuários não percebeu qualquer diferença entre os 32 bits e os 64 bits, significa que do lado dos programadores e analistas, ninguém ainda se habilitou a explorar as potenciais diferenciações, leia-se vantagens competitivas.

Em parte isso ocorre porque o hardware está liderando os desenvolvimentos, mas principalmente porque os usuários ainda não digeriram todas as novidades presentes. Nisso o Windows calcula razoavelmente bem a dose de novidade e de tecnologia que o mercado suporta.

O nível médio de conhecimento do usuário será doravante o principal fator regulador, não do desenvolvimento tecnológico, mas da absorção de tecnologia pelo mercado. O desenvolvimento tecnológico não necessita do grande mercado para prosseguir, ele pode se contentar com nichos especializados, que costumam diferenciar produtos profissionais de produtos domésticos.

É possível que a onda de informática esteja arrefecendo seus ímpetos de crescimento, é possível que tenhamos um longo tempo com computadores de 64 bits rodando sistemas de 32 bits, ou sistemas de 64 bits que fazem exatamente a mesma coisa dos sistemas de 32 bits, mas seria um enorme desperdício de recursos.

A perspectiva, otimista talvez, é que tenhamos a curto prazo uma diferenciação entre os 32 bits e os 64 bits. Tomara que o Linux saia na frente.

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